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Efraim Filho acompanha votação da PEC 23/21: “É fundamental para socorrer a população”

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Por 312 votos a 144, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (4), em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição n° 23/2021, conhecida como PEC dos Precatórios. A aprovação da PEC é o plano atual do governo para conseguir bancar o novo programa de ajuda, o chamado Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.

Precatórios são dívidas judiciais do poder público, um documento que indica a quantia que o Tesouro Nacional deve a uma determinada pessoa física ou jurídica. É um pagamento a ser feito através do orçamento do governo. Na prática, a PEC pretende postergar o pagamento de precatórios, acordando um teto máximo para o valor das dívidas no ano que vem, como também possibilitará o reparcelamento das dívidas previdenciárias dos municípios.

Com ela, antecipou a revisão da regra do teto de gastos, que era prevista para 2026, e acabou ocorrendo agora de forma a atender os efeitos sociais e econômicos da pandemia. É através da PEC que será possível sobrar um respiro financeiro para que o Auxílio Brasil possa acontecer em 2022.

Dessa forma, o governo pretende abrir espaço de R$91,6 bilhões no orçamento de 2022, dentre os quais R$83,6 bilhões serão destinados ao novo programa social de R$400,00 mensais para milhões de famílias do país. “Optamos por cuidar de quem mais está precisando neste momento. Nós estamos falando do Auxílio Brasil, ou seja, de milhões de brasileiros que continuarão a ter o apoio do governo”, disse o líder do Democratas na Câmara, Efraim Filho sobre a votação.

A proposta, segundo ele, também abre possibilidade de negociação entre o governo e os credores em troca de imóveis e ações de empresas estatais para evitar o estoque de precatórios. Um dos pontos que asseguraram a votação proposta pelo relator Hugo Motta (Republicanos-PB) estava na mudança para parcelar as dívidas ao Fundef – 40% em 2022, 30% em 2023 e 30% em 2024.

A matéria prevê ainda a limitação anual de gastos com precatórios, além de promover a correção das quantias com base na taxa Selic, permitindo que se altere o formato de cálculo do teto de gastos.

Auxílio Brasil
O programa ampliará o número de beneficiários e o valor médio de pagamento do Bolsa Família. Atualmente, contempla 14,6 milhões de famílias em situação de pobreza e pobreza extrema e a proposta do governo é aumentar esse número em dois milhões. Sendo assim, com a aprovação da PEC, o programa garante um sustento para a população.

Próximos passos
A votação em primeiro turno não é algo definitivo, pois os parlamentares ainda precisam aprovar os destaques em segundo turno, previsto para ocorrer até esta sexta-feira (5) ou, no mais tardar, na próxima semana.

Vale lembrar que o texto não será válido apenas por ter aprovação da Câmara dos Deputados. Isso porque a PEC também deverá ser avaliada e aprovada pelo Senado Federal, após decisão na Câmara, e o texto ainda poderá passar por mudanças na análise dos senadores.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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