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Contratos de aluguel e reforma de escritório de Renan Bolsonaro custaram pelo menos R$ 158 mil

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Os contratos de aluguel e reforma do escritório do influenciador digital Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente, chegaram a R$ 158 mil. Renan Bolsonaro é alvo de um inquérito na Polícia Federal que apura supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro que envolvem negócios de sua empresa, a Bolsonaro Jr Eventos. A sede da firma fica em um camarote no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

De acordo com esta matéria publicada pelo Metrópoles, segundo o contrato de 2020, o aluguel do camarote 311 do estádio, com 18 cadeiras exclusivas, durou um ano. O preço mensal foi de R$ 8.820, a um valor anual de R$ 105.840. O contrato foi firmado entre a Arena BSB, administradora do estádio em Brasília, e Jair Renan, como pessoa física. De acordo com o documento, os repasses deveriam ser feitos por transferência bancária para a Arena BSB.

Em depoimento à PF no mês passado, Renan Bolsonaro negou qualquer irregularidade e afirmou que o único contrato que assinou foi o de aluguel do escritório. Em seguida, o influenciador digital disse que não se lembra do valor do contrato.

Em outra negociação desse caso, a PF identificou que o contrato inicial para a reforma do escritório da empresa de Renan Bolsonaro previa gasto de R$ 52,5 mil. O documento foi enviado por mensagem em junho de 2020 pela arquiteta responsável, Tânia Fernandes, a Allan Lucena, ex-parceiro comercial de Renan Bolsonaro.

Segundo a arquiteta, o valor final caiu para R$ 9,5 mil e foi pago pelo empresário Luis Felipe Belmonte, que atuou para criar o partido bolsonarista Aliança pelo Brasil. Belmonte disse à PF que pagou os R$ 9,5 mil da reforma, conforme mostrou o repórter Aguirre Talento na semana passada.

Procurada pela coluna, a arquiteta Tânia Fernandes afirmou que não se recorda do valor exato do contrato inicial: “Não tenho a mínima ideia se foi esse valor no início. O que foi fechado foi o valor de R$ 9,5 mil. Uma coisa foi a reforma, outra foi a estimativa. Acho que nesse primeiro contrato deveriam estar os eletroeletrônicos incluídos. As estimativas de arquitetura trazem isso. Dali em diante, o cliente escolhe o que quer fazer”.

A arquiteta acrescentou que prestou informações à PF no fim do ano passado.

Os investigadores buscam saber se, em novembro de 2020, Jair Renan atuou para que o grupo empresarial Gramazini conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional. A empresa tentaria obter um projeto de casas populares na pasta. Em contrapartida, teria beneficiado Jair Renan.

Um dos supostos benefícios seria um carro elétrico de R$ 90 mil dado a Allan Lucena. Depois do início das investigações, a defesa de Lucena informou que o automóvel foi devolvido aos empresários.

Procurada, a defesa de Jair Renan Bolsonaro negou irregularidades e não respondeu como o influenciador digital pagou essas despesas. “Jair Renan Bolsonaro não solicitou dinheiro a ninguém, não recebeu um único real de quem quer que seja, não recebeu carro de presente, não atuou para nenhuma empresa, não solicitou que ninguém pagasse nada a ninguém e seu nome foi usado indevidamente”, disse o advogado Fred Wassef.

Procurada, a defesa de Allan Lucena negou irregularidades.

A concessionária Arena BRB, novo nome da Arena BSB, afirmou que não tem mais vínculos com Renan Bolsonaro. “A Arena BSB informa que não comenta sobre negociações ou acordos comerciais da empresa. Atualmente, o contrato não está mais vigente.”

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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