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Veja quem são os políticos da PB incluídos na lista dos 100 ‘cabeças’ do Congresso Nacional 2022

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Os “Cabeças” do Congresso são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades descritas na publicação. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo1, se destaca a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando essa repercussão e tomada de decisão.

Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo.

Neste ano de 2022, a escolha dos parlamentares mais influentes foi impactada por vários episódios, como a pandemia, que manteve o isolamento social. A continuidade do sistema remoto de deliberações, que dificulta identificar os parlamentares mais presentes nas articulações e negociações, já que estas ficaram muito restritas aos líderes e relatores nesse período.

O início da instalação das comissões permanentes da Câmara dos Deputados em meados de abril, processo que se estendeu até maio, foi outro elemento dificultador. Esses colegiados são instâncias importantes de poder, que ajudam a identificar quem tinha prestígio para ser indicado por suas bancadas para presidir colegiado temático.

Outro ponto que impactou bastante na definição dos parlamentares mais influentes foi a janela partidária — período no qual os deputados federais e estaduais puderam mudar de partido sem correr o risco de perder o mandato. O cenário eleitoral é o principal motivo para a troca de partido. Isto, entretanto, não impediu que se chegasse aos parlamentares mais influentes do ano em curso.

Efetivo exercício do mandato
A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, que vai do terceiro trimestre de 2021 até junho de 2022. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não entra na publicação.

Por isto, não constam entre os 100 mais influentes de 2022, os deputados que foram nomeados ministros ou secretários de Estado, como Flávia Arruda (PL-DF), ministra da Secretaria de Governo do Brasil; Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil da Presidência da República; João Roma (Republicanos-BA), ministro da Cidadania; Rodrigo Maia (PSDB-RJ), secretário estadual de Projetos e Ações Estratégicas de São Paulo; Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ministro do Trabalho e Previdência; e Tereza Cristina (DEM-MS), ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no âmbito do Congresso, 69 são deputados, e 31 são senadores.

Clique aqui e confira o resumo da pesquisa realizada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

Confira nomes dos políticos paraibanos que foram incluídos na lista dos 100 ‘cabeças’ do Congresso Nacional 2022:

5º lugar – deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB);
28º lugar – senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB);
34º lugar – deputado Efraim Filho (União-PB);
46º lugar – deputado Hugo Motta (Republicanos-PB);
96º lugar – senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
98º lugar – deputado Wellington Roberto (PL-PB)

Os parlamentares em caixa alta e negrito são os novos “Cabeças” do Congresso Nacional 2022:

DEPUTADO ADOLFO VIANA (PSDB-BA)
Deputado Aécio Neves (PSDB-MG)
Deputado Afonso Florence (PT-BA)
Deputado Afonso Motta (PDT-RS)
Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

DEPUTADO ALENCAR SANTANA (PT-SP)
Deputado Alessandro Molon (PSB-RJ)
Deputado Alexandre Padilha (PT-SP)

SENADOR ALEXANDRE SILVEIRA (PSD-MG)
Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA)

DEPUTADO ALTINEU CORTÊS (PL-RJ)
Senador Alvaro Dias (Podemos-PR)
Deputado André Figueiredo (PDT-CE)

DEPUTADO ANDRÉ FUFUCA (PP-MA)
Deputado Antonio Brito (PSD-BA)
Deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP)
Deputado Arthur Lira (PP-AL)
Deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA)

DEPUTADO AUGUSTO COUTINHO (Republicanos-PE)
Deputado Baleia Rossi (MDB-SP)

DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (PSB-MA)
Deputado Cacá Leão (PP-BA)

SENADOR CARLOS PORTINHO (PL-RJ)
Deputado Carlos Zarattini (PT-SP)
Senador Cid Gomes (PDT-CE)
Deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB)
Deputado Danilo Cabral (PSB-PE)
Senador Davi Alcolumbre (União-AP)
Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Senador Eduardo Braga (MDB-AM)
Senador Eduardo Gomes (PL-TO)
Deputado Efraim Filho (União-PB)
Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA)

DEPUTADO ELMAR NASCIMENTO (União-BA)
Deputado Enio Verri (PT-PR)
Deputada Erika Kokay (PT-DF)
Deputado Fábio Trad (PSD-MS)
Deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS)
Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
Deputado Fernando Coelho Filho (União-PE)
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Deputado Gustavo Fruet (PDT-PR)
Deputado Hugo Motta (Republicanos-PB)
Senador Humberto Costa (PT-PE)
Deputado Isnaldo Bulhões JR (MDB-AL)
Senador Izalci Lucas (PSDB-DF)
Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Senador Jaques Wagner (PT-BA)
Senador Jean Paul Prates (PT-RN)
Deputado José Guimarães (PT-CE)
Senadora Kátia Abreu (PP-TO)

DEPUTADO LAFAYETTE ANDRADA (Republicanos-MG)
Deputado Lincoln Portela (PL-MG)
Deputado Luciano Bivar (União-PE)
Deputada Luisa Canziani (PSD-PR)
Deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP)
Deputada Luiza Erundina (PSol-SP)

SENADOR MARCELO CASTRO (MDB-PI)
Deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ)
Deputado Marcelo Ramos (PSD-AM)
Deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP)
Senador Marcos Rogério (PL-RO)
Deputada Margarete Coelho (PP-PI)
Senador Nelsinho Trad (PSD-MS)
Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
Senador Otto Alencar (PSD-BA)
Deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP)
Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Senador Paulo Paim (PT-RS)
Deputado Paulo Pimenta (PT-RS)
Senador Paulo Rocha (PT-PA)
Deputado Paulo Teixeira (PT-SP)
Deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
Deputado Professor Israel Batista (PSB-DF)
Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (União-TO)
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

DEPUTADO REGINALDO LOPES (PT-MG)
Senador Renan Calheiros (MDB-AL)
Deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
Deputado Ricardo Barros (PP-PR)
Senador Roberto Rocha (PTB-MA)
Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Senador Rogério Carvalho (PT-SE)

DEPUTADO ROGÉRIO CORREIA (PT-MG)
Deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR)

DEPUTADA SÂMIA BOMFIM (PSol-SP)
Deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE)
Senadora Simone Tebet (MDB-MS)
Deputada Tabata Amaral (PSB-SP)
Deputado Tadeu Alencar (PSB-PE)
Deputada Talíria Petrone (PSol-RJ)
Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)

DEPUTADO VINICIUS CARVALHO (Republicanos-SP)
Deputado Wellington Roberto (PL-PB)
Senador Weverton Rocha (PDT-MA)
Deputado Wolney Queiroz (PDT-PE)

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Congresso Nacional derruba veto e restabelece isenção fiscal para prêmios de apostas online

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Em um movimento legislativo marcante, o Congresso Nacional rejeitou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) referente à regulamentação fiscal das apostas online, mais conhecidas como “bets”. Com essa decisão, retoma-se a isenção do Imposto de Renda para prêmios de até R$ 2.100, numa clara vitória para os apostadores e uma importante reviravolta no cenário tributário do país.

Contexto e Detalhes da Legislação

A lei em questão, que agora entra em vigor sem o veto presidencial, prevê que os sites de apostas sejam taxados em 12% sobre suas receitas. Por outro lado, os ganhadores de prêmios serão obrigados a pagar 15% de Imposto de Renda sobre os valores recebidos anualmente, desde que estes ultrapassem o limite de isenção. A norma também estabelece que as plataformas de jogos que desejem regularizar suas operações deverão pagar uma outorga de R$ 30 milhões, válida por cinco anos.

Este novo marco regulatório surge em um momento crucial, visando a organização do crescente mercado de apostas online no Brasil, que até então operava em um cenário de relativa incerteza jurídica e tributária.

Impactos Econômicos e Distribuição de Receitas

A expectativa do governo é que a taxação dessas atividades gere uma arrecadação de cerca de R$ 12 bilhões, um montante significativo que será alocado em diversas áreas cruciais para o desenvolvimento social e econômico do país. Os setores beneficiados incluem:

Esporte: com a maior fatia, 36% do total arrecadado, visando fortalecer desde entidades do Sistema Nacional do Esporte até confederações esportivas.

Turismo: receberá 28%, uma injeção de recursos que promete revitalizar o setor, especialmente após os impactos da pandemia.

Segurança Pública e Educação: designados respectivamente 13,6% e 10% dos fundos, estes setores são essenciais para a estabilidade e desenvolvimento do país.

Seguridade Social e Saúde: também contemplados, com 10% e 1% respectivamente, garantindo suporte aos sistemas que protegem os mais vulneráveis.

Adicionalmente, pequenas parcelas serão destinadas à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ao Fundo da Polícia Federal e a entidades da sociedade civil, demonstrando um esforço em distribuir os benefícios de forma ampla e diversificada.

Repercussões Políticas e Sociais

A derrubada do veto não apenas modifica a estrutura fiscal para as apostas online, mas também é vista como um sinal político do Congresso ao governo, marcando uma posição firme do Legislativo em temas de grande impacto econômico e social. Essa decisão é particularmente relevante num momento em que o país busca equilibrar crescimento econômico com justiça social.

A retomada da isenção para prêmios de até R$ 2.100 é especialmente benéfica para os usuários regulares dessas plataformas, que muitas vezes são atraídos pelos potenciais ganhos sem uma carga tributária excessiva. Esse aspecto faz da lei um ponto de equilíbrio entre a necessidade de arrecadação do Estado e a proteção ao cidadão comum que busca no entretenimento online uma forma de lazer ou até de complemento de renda.

Com a promulgação dessa lei, o Brasil dá um passo significativo no reconhecimento e na regulamentação das apostas online, alinhando-se a uma tendência global de formalização e controle dessas atividades. A distribuição planejada das receitas indica uma estratégia de longo prazo para que os benefícios da tributação das “bets” sejam percebidos em toda a sociedade, contribuindo para um futuro mais estável e próspero para o país.

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“Reoneração não foi a ideal, mas atende às expectativas”, diz Efraim, autor de projeto

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Autor do projeto da lei de desoneração suspensa pelo ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), o senador Efraim Filho (União Brasil) avalia que a reoneração gradual da folha apresentada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) não é a ideal, “mas atende às expectativas” dos envolvidos.

Conforme destacado pela Folha de São Paulo, o ministro propôs uma diminuição gradual da cobrança da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta e um retorno, também gradual, da contribuição sobre a folha de salários na direção da alíquota de 20%. A alíquota será de 5% em 2025; 10% em 2026; 15% em 2027, chegando ao patamar de 20% em 2028.

“O acordo foi a arte do possível. Foi uma conquista, a partir do ponto de que não se extinguiu uma política pública que é importante na geração de empregos no Brasil, que valoriza os setores intensivos em mão de obras”, diz Efraim.

“É claro que o ideal para o Congresso seria os quatro anos totalmente desonerados, mas essa modelagem do primeiro ano desonerado e depois a reoneração gradual atende às expectativas”, afirma.

Para o senador, o “melhor dos mundos” seria a folha totalmente desonerada, como na lei aprovada. “E o pior dos mundos seria a decisão do Supremo Tribunal Federal que revogou por completo o benefício.”

Efraim diz que o esforço agora é tratar dos municípios, que devem ter uma modelagem diferente. “Não é de reoneração gradual. O que se espera nos municípios é o estabelecimento de alíquotas menores do que 20%, que é o que é cobrado atualmente para municípios de pequeno porte, com comprometimento da sua receita líquida.”

O senador afirma que a Fazenda tem mais interesse em negociar o estoque de dívida que existe com a Previdência. “Então o governo procurar fazer um refinanciamento dessa dívida, parcelar, dar condições, mexer mais com o estoque do passado e não comprometer tanto o fluxo futuro”, diz.

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Abraji promove curso gratuito de IA e combate à desinformação nas eleições

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Redação do Portal da Capital

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) realiza, entre os dias 13 e 25 de maio, um programa de capacitação para enfrentamento da desinformação nas eleições municipais de 2024 que tem como foco a verificação de conteúdos suspeitos, com especial atenção às publicações geradas com o auxílio de Inteligência Artificial ou que utilizam recursos para criar as chamadas deep-fakes. Até a manhã da sexta-feira (10/05), mais de 1,8 mil pessoas já estavam inscritas.

O curso é gratuito e destinado a jornalistas e estudantes e será on-line e assíncrono, com aulas expositivas em vídeo publicadas diariamente durante o período do programa que terá dez sessões pré-gravadas conduzidas por instrutores do Brasil e dos Estados Unidos com notável experiência em fact-checking e verificação de conteúdos. Cinco sessões serão conduzidas por profissionais brasileiros, como Tai Nalon e Cristina Tardáguila, fundadoras de Aos Fatos e Agência Lupa, respectivamente. As outras cinco, por instrutores dos Estados Unidos, como Aimee Rinehart, da AP, e Craig Silverman, da ProPublica. As sessões conduzidas por estrangeiros serão legendadas em português.

O programa funcionará como um treinamento básico de técnicas e métodos de checagem para jornalistas que irão cobrir as eleições municipais de outubro e aborda especialmente o uso de IA como recurso para a criação e detecção de desinformação. Este programa está sendo realizado com recursos de edital da Embaixada e dos Consulados dos Estados Unidos no Brasil.

Programa

Aula 1: Desinformação em eleições municipais: o que esperar? Tai Nalon – Aos Fatos

Aula 2: Uso de Inteligência Artifical no Jornalismo – Aimee Rinehart – AP

Aula 3: Uso de IA para produção de desinformação e como detectá-la – Shaydanay Urbani – Brown University

Aula 4: Monitoramento de redes sociais – Metodologia e ferramentas – Cristina Tardáguila – Lupa

Aula 5: Acesso a dados municipais – Jamile Santana – Escola de Dados

Aula 6: Ferramentas para verificação de desinformação 1 – Craig Silverman – ProPublica

Aula 7: Ferramentas para verificação de desinformação 2 – Craig Silverman – ProPublica

Aula 8: Ferramentas para verificação de desinformação 3 – Craig Silverman – ProPublica

Aula 9: Técnicas de investigação visuais e geolocalizadas
Investigações visuais – Luisa Alcantara e Silva – Folha de S. Paulo
Usando mapas e geolocalização na verificação – Clarissa Pacheco – Estadão Verifica

Aula 10: Documentação e preparação da área de trabalho
Como documentar a apuração – José Antônio Lima – Projeto Comprova
A preparação da área de trabalho – Helio Miguel Filho – Projeto Comprova

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