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De cunho eleitoreiro, PL da Enfermagem se torna problema grave para o governo Bolsonaro

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O Projeto de Lei (PL) do piso para Enfermagem que foi abraçado de forma gananciosa por, praticamente, todos os parlamentares que queriam sair ‘bem na foto’ em ano eleitoral, chegou ao ponto que foi tantas vezes previsto por especialistas e se tornou um grande problema para o governo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Projeto, que foi aprovado por ampla maioria no Congresso, em Brasília, sequer possui plano de custeio, mas, quando sancionado, elevará o piso salarial da categoria para R$ 4.750,00 (quatro mil, setecentos e cinquenta reais) e provocará a ampliação dos gastos do Governo Federal em R$ 16 bilhões ao ano.

Agora, de um lado, a categoria, de modo justo, exige a sanção do PL, que após tantos anos engavetado, foi legalmente aprovado pelos parlamentares. E, do outro, Bolsonaro reconhece ter sido um ‘tiro no pé’ que irá lhe render um significativo prejuízo eleitoral porque se não sancionar será duramente criticado pela categoria, mas, se o fizer, poderá provocar a demissão de muitos enfermeiros e a consequente precarização do setor que terá que arcar com o aumento salarial em tempos de crise financeira no país.

Outro dano que poderá acontecer como resultado da ‘jogada eleitoreira’ diz respeito ao fechamento de unidades de saúde filantrópicas voltadas para tratamento da população, exatamente porque estas casas de filantropia hospitalar não tem previsão de como arcar com tamanho reajuste salarial de seus respectivos enfermeiros.

Prejuízo na Paraíba

Na Paraíba, o impacto pode ser desastroso porque atinge diretamente unidades filantrópicas de saúde consideradas importantíssimas para socorro à saúde da população a exemplo do Hospital Napoleão Laureano (João Pessoa), Hospital São Vicente de Paulo (João Pessoa), Hospital Padre Zé (João Pessoa), Fundação Assistencial da Paraíba – FAP (Campina Grande), Hospital Flávio Ribeiro (de Santa Rita).

Leia também: Impacto financeiro do novo piso salarial da Enfermagem pode fechar hospitais filantrópicos na PB

As unidades de saúde que são instituições filantrópicas na Paraíba, assim como as de todo o país, vivem à sombra de grandes dificuldades financeiras tanto que, para sobrevivência financeira, realizam campanhas, de modo não raro ou até mesmo constante, para sensibilizar a sociedade e autoridades competentes em busca de doações para as suas respectivas manutenções.

De acordo com o mais recente levantamento realizado pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), no Estado da Paraíba, o Projeto vai impor a obrigação de um aumento médio de 131% apenas nos salários dos enfermeiros, lembrando que, o acréscimo será ainda maior na remuneração dos técnicos de Enfermagem.

Mesmo com todos os prejuízos graves que podem ser gerados a partir da inexistência de uma fonte de custeio para o reajuste salarial em questão, o próprio ministro da Saúde, médico paraibano Marcelo Queiroga, segue, na contramão até do ‘Centrão’, insistindo na sanção do projeto por parte de Bolsonaro que tem a quinta-feira (04/08) como prazo limite para decidir sobre a sanção ou veto do Projeto de Lei já aprovado no Congresso.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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