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Paraíba

Prefeitura de Cabedelo entrega documentos e regulariza mais de 80 casas populares no Jacaré

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A Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), por intermédio da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplah), entregou, nesta quinta-feira (11), 84 documentos de titularidade a beneficiários de casas populares na comunidade de Oceania VI, no bairro de Jacaré.

A ação integra a segunda etapa do projeto Habita Legal, regulamentado pela Lei 2.019, de 02 de outubro de 2019. A maioria dos imóveis estava em situação irregular, pois haviam sido doados em gestões passadas pela própria Prefeitura, sendo construídos com verbas públicas, mas não possuíam Escrituras, Termos de Posse ou nenhum documento que comprovasse o domínio dos proprietários beneficiados.

Tal situação se justifica pela inadimplência que ainda existiam com os antigos proprietários dos terrenos. Alguns deles, inclusive, já iriam entrar em processo de despejo, não fosse iniciativa da PMC.

“Estamos trabalhando incansavelmente todos os dias para tentar dar mais dignidade e qualidade de vida aos cidadãos cabedelenses. Sei que ainda há muita coisa para ser feita e que são muitos os problemas, mas tenho a certeza de que em apenas 3 anos de gestão, com 2 anos pandemia, conseguimos avançar muito na cidade.  Importante ressaltar que já pavimentamos dezenas de ruas neste bairro e implantamos um Restaurante Popular…E vamos continuar trabalho muito. Para esse projeto de regularização fundiária a nossa gestão já investiu mais de 3 milhões de reais em indenizações. Sem isto, muitos já teriam sido despejados de suas casas. Vamos continuar acreditando no progresso de nossa cidade e também seguindo com esta ação de regularização em outras comunidades que também precisam”, destacou o prefeito Vitor Hugo em seu pronunciamento.

O secretário de Planejamento Urbano e Habitação, Rodrigo Martinez, explicou sobre as etapas do programa Habita Legal.

“Algum tempo atrás, uma comissão de moradores procurou a Prefeitura preocupada com os terrenos que estavam em lotes particulares e o proprietário havia reivindicado a reintegração de posse, solicitando o despejo das famílias. A gestão municipal, de pronto, assumiu o compromisso, indenizou o proprietário e agora chega o dia de entregar as escrituras definitivas. Esse momento é a última etapa do programa Habita Legal, que foi criado prevendo a regularização fundiária de todos os imóveis que se encontram em situação irregular no município. Isso é ofertar cidadania! Já foram entregues mais de 300 escrituras e ainda estimamos mais de mil imóveis para serem regularizados”.

Há anos, os moradores aguardavam a regularização fundiária de seus imóveis e alguns já não tinham esperança. É o caso da funcionária pública Josiane Batista, mais conhecida como Dona Mocinha, que foi a primeira da solenidade a receber o documento. Residente da comunidade Oceania VI, do bairro do Jacaré, desde a década de 90, ela representa a luta e o sofrimento de muitos moradores.

“Eu e meu esposo chegamos aqui em 1993 e, juntando nossas economias, compramos o terreno com muito sacrifício, em 2000. Depois de oito anos descobrimos que o mesmo terreno não nos pertencia! Sempre buscamos a Prefeitura para legalizar, desde àquela época. Não tem ninguém que invadiu terreno aqui. Isso tudo é uma grande vitória, eu já tinha perdido as esperanças, mas graças a Deus, depois de muito suor, temos essa conquista”, disse, emocionada.

O pedreiro Carlos Pereira Gonzaga também demonstrou muita gratidão, afirmando que existia muito temor por parte deles.

“Sou morador daqui há uns cinco anos e agradeço a iniciativa da Prefeitura.  Com essa escritura vamos passar a ser donos, de fato, dos terrenos. Antes apareciam uns sabidos por aqui que saíam marcando os terrenos e muitos tiveram que pagar. Agora, acabou o medo. Isso nos dá uma tranquilidade, com certeza”, concluiu o morador.

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TCE dá prazo para Prefeitura de Patos rescindir contratos que burlam Concurso Público na cidade

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A  2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba deu à Prefeitura de Patos o prazo de 120 dias para rescisão de contratos de Microempresários Individuais (MEI) para prestação de serviços junto ao Programa Auxílio Brasil, a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Social do Município.

Ao prefeito Nabor Wanderley e à secretária Helena Wanderley da Nóbrega, o órgão fracionário do TCE aplicou multa individual superior a R$ 15,6 mil, conforme voto do conselheiro Fernando Catão, relator do processo. A decisão decorreu da desaprovação, na manhã desta quinta-feira (25), da Chamada Pública nº 00005/2023 procedida pela Prefeitura Municipal e relacionada à matéria.

Em seu voto, acompanhado à unanimidade, o relator considerou que essa forma de contrato, além de burlar o instituto do concurso para provimento de cargos públicos, ainda acarreta a perda pelos contratados de direitos atinentes, por exemplo, a férias e à aposentadoria. O contrato irregular de MEIs também acarretou a irregularidade da Chamada Pública 04/2022 efetuada pela Prefeitura de Santa Cecília, com multa de R$ 1 mil ao prefeito José Marcílio Farias da Silva. Cabem recursos, em ambos os casos.

A atual gestão da Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba deve abrir processo administrativo, “respeitando o contraditório e a ampla defesa”, para a verificação do acúmulo de cargos por servidores. E deve dar conta ao TCE dos resultados dessa providência. Relator da Inspeção Especial (Processo 15871/12 levado a julgamento), o conselheiro Antonio Gomes Vieira decidiu anexar os autos processuais à Prestação das Contas de 2023 da Cagepa, oportunidade na qual o TCE também verificará a legalidade do pagamento de salários efetuados pela empresa.

Tiveram suas contas aprovadas, na manhã desta quinta-feira, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Monteiro (exercício de 2021) e, com ressalvas, a Secretaria de Ciência e Tecnologia de João Pessoa (2021), o Instituto de Previdência Social de Picuí (2019), o Instituto de Previdência Municipal de Lucena (2015) e o Instituto de Previdência dos Servidores de Nazarezinho (2019).

SÚMULA – Somam 846 os processos julgados pela 1ª Câmara do TCE, no período de 1º de janeiro ao último dia 18. Foram 11 contas anuais de Câmaras de Vereadores, quatro de Secretarias Municipais, 25 de órgãos da administração indireta dos municípios, uma inspeção em obras públicas, 128 licitações e contratos, 30 inspeções especiais, 42 denúncias e representações, 519 atos de pessoal, um concurso público, 39 recursos, 40 verificações de cumprimento de decisão e seis outros processos de natureza diversa.

Compõem a 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba os conselheiros Fernando Catão (presidente), Fábio Nogueira, Antonio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Luciano Andrade de farias. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos.

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TSE condena ex-secretário de Educação de Malta por transporte irregular de eleitores em 2020

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Por unanimidade de votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiveram a condenação imposta a Joselito Bandeira de Lucena, então secretário de Educação da Prefeitura de Malta (PB), por transporte ilegal de eleitores no pleito de 2020. A decisão foi tomada na sessão de julgamentos desta quinta-feira (25/04).

Entenda o caso

Durante as eleições municipais de 2020, Joselito Bandeira foi acusado de transportar eleitores, no dia da votação, do município de São Mamede (PB) para votarem em candidato apoiado por ele na cidade de Malta (PB). O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) acolheu a ação proposta pelo Ministério Público ao considerar que o transporte teve clara finalidade eleitoral, o que é proibido pela legislação.

Voto do relator

Como relator do caso, o ministro Floriano de Azevedo Marques julgou correta a decisão do TRE. “Ficou claro que o transporte oferecido buscava obter votos para a candidatura do prefeito apoiado pelo secretário, uma vez que havia farto material de propaganda eleitoral no veículo em locais de fácil acesso aos passageiros”, afirmou o ministro.

Floriano de Azevedo Marques disse que uma mudança de entendimento no caso só seria possível a partir do reexame dos fatos e provas, o que é vedado em recurso especial, conforme previsto na Súmula n° 24 do TSE.

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Filho de Vitalzinho é eleito para órgão que paga R$ 1 milhão por ano

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O advogado Vital do Rêgo Neto, filho do ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União (TCU), e sobrinho do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), foi eleito para o Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

De acordo com esta matéria publicada pelo Estadão, o salário pago pela entidade privada aos conselheiros é de R$ 86 mil por mês, totalizando R$ 1,2 milhão no ano, excluindo benefícios como vale-refeição, seguro-saúde e seguro de vida. A CCEE paga 14 salários por ano aos conselheiros.

A indicação de Vital do Rêgo Neto à Assembleia-Geral da CCEE foi feita pela Companhia Energética Minas Gerais (Cemig) após o endosso do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), ex-senador pelo Estado. Segundo apurou a Coluna do Estadão, a indicação foi feita de última hora e surpreendeu as empresas do setor.

Procurado, Vital do Rêgo Filho, ex-deputado federal, afirmou por meio da assessoria de imprensa que seu filho é um “advogado militante do setor elétrico” com “sólida formação acadêmica e trajetória profissional reconhecida no mercado”. “O ministro Vital do Rêgo não dispõe de outras informações sobre o processo seletivo”. O Ministério de Minas e Energia não comentou.

Vital do Rêgo Neto foi eleito com 97,2% dos votos na Assembleia-Geral da CCEE, composta pelas empresas integrantes da entidade, realizada nesta terça-feira, 23. Ele é graduado em Direito pela UNB, mestre em Direito da Energia pela Universidade de Sorbonne e já trabalhou na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Considerada fundamental para o mercado livre de energia, a CCEE é uma entidade de natureza privada responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no País. As empresas que compram e vendem energia no Brasil são responsáveis pelo seu financiamento.

De acordo com informações da MegaWhat, Vital do Rêgo Neto atuou como assessor da diretoria-geral da Aneel entre 2020 e 2022.

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