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Lula e Fernández anunciam estudos para criar ‘moeda sul-americana comum’: a ‘sur’

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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández, querem criar uma moeda comum sul-americana para transações tanto comerciais quanto financeiras. Ambos assinaram um artigo no jornal argentino Perfil com o anúncio da medida, à véspera do primeiro encontro bilateral entre presidentes dos dois países em mais de três anos.

“Pretendemos quebrar as barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que possa ser usada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa”, escreveram Lula e Fernandez.

O objetivo inicial não é fazer com que os países deixem de usar suas próprias moedas – o real os peso argentino -, mas sim formatar uma moeda comum para as transações comerciais entre eles, sem depender do dólar. A ideia também difere da criação de uma moeda única, como o euro, moeda oficial dos países-membros da União Europeia.

No ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu secretário-executivo, Gabriel Galípolo, escreveram um artigo propondo o uso de uma moeda comum no comércio sul-americano para impulsionar a integração na região e fortalecer a soberania monetária dos países do continente. O instrumento único para transações no bloco não é uma ideia nova e já foi defendida inclusive pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

Como mostrou o Estadão em maio, a moeda comum proposta por Haddad e Galípolo seria utilizada para fluxos comerciais e financeiros entre os mercados da região e teria um câmbio flutuante entre as moedas dos países – que poderiam adotá-la ou não domesticamente. A estratégia por trás de sua criação é a de “acelerar o processo de integração regional, constituindo um poderoso instrumento de coordenação política e econômica para os povos sul-americanos”, diz o artigo de ambos.

A criação de uma moeda comum na América Latina é vista com ceticismo por especialistas. Ainda que a adoção de uma política monetária unificada em diferentes países possa resultar em uma maior eficiência, aumentando o potencial de crescimento dos mercado envolvidos, colocar uma medida dessas seria muito difícil dadas as discrepâncias econômicas entre países como Brasil e Argentina.

Haddad chegou a se reunir com o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, para discutir o tema e se irritou no início do mês quando foi questionado por jornalista a respeito da nova moeda. “Não existe proposta de moeda única do Mercosul, vai se informar primeiro”, disse.

Apesar de ser um diário pouco conhecido no Brasil, o artigo publicado no Perfil repercutiu nos grandes jornais argentinos, como o Clarin. O britânico Financial Times também deu espaço hoje para a criação da moeda comum. Segundo reportagem do Financial Times, o movimento pode eventualmente criar a segunda maior moeda de um bloco econômico do mundo. O ministro da economia argentino, Sergio Massa, afirmou ao veículo inglês que serão estudados os parâmetros necessários para uma moeda comum, mas que é o primeiro passo de um longo caminho a trilhar. De acordo com o jornal, o Brasil sugere que o nome dado à nova moeda seja chamada de “sur”.

Segundo o Clarin, a ideia de que Argentina e Brasil tenham uma moeda em comum para trocas comerciais transcendeu as rachaduras políticas entre os países. “Lula da Silva a propôs assim que foi eleito para seu primeiro mandato, em 2002, a ideia foi retomada anos depois pelos governos de Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, e agora Lula e Alberto Fernández sonham com ela”, lembrou o jornal argentino.

A Argentina é o terceiro país que mais comprou produtos brasileiros em 2022. No ano, o saldo da balança comercial com os argentinos ficou positivo em US$ 2,2 bilhões, com o aumento de quase 30% nas exportações na comparação com o ano anterior.

No artigo, os dois presidentes também condenam todas as formas de extremismo antidemocrático e violência política, numa clara referência aos atentados, de duas semanas atrás em Brasília, contra as sedes dos três poderes da República. “Os laços entre Argentina e Brasil se sustentam na consolidação da paz e da democracia. Queremos democracia para sempre. Ditadura nunca mais.”

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Vivass Comunicação inaugura nova sede e lança novo site

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Redação do Portal da Capital

Um happy hour especial na noite da última quarta-feira (24) marcou a inauguração da nova sede da Vivass Assessoria & Comunicação, agência boutique de assessoria de imprensa e Relações Públicas. A empresa, que celebra sete anos de atuação em setembro de 2024, passa a funcionar agora no espaço Wine & Work, em Manaíra, para receber com carinho alguns parceiros da agência para celebrar este novo momento.

Em sistema híbrido desde a pandemia, a Vivass retorna o expediente presencial em um espaço que permite a conexão entre as pessoas e novos negócios. De acordo com Andréia Barros, diretora da Vivass, a nova sede representa não apenas uma mudança física, mas simboliza o início de uma nova fase da empresa. “Fomos muito bem recebidas neste lugar lindo, confortável e disruptiva que é o Wine & Work, e sou muito grata por isso, aos gestores Ivan e Gustavo e às empresas ‘vizinhas’ que fazem parte deste ecossistema. Com o novo local, vislumbro também novas e boas conexões”, celebra Andréia.

Ivan Rocha, sócio do Wine & Work by Núcleo, prestigiou o evento e ressaltou a sintonia com a Vivass e a alegria em receber a equipe no local. “Agradeço a Vivass por fazer parte da nossa história no Wine & Work e tenho certeza que muitas coisas boas virão com essa parceria. Estamos muito felizes com a chegada da empresa,  para somar conosco e com as outras empresas que fazem parte do espaço”, comenta Ivan.

Para a noite especial, a Vivass contou com a presença de alguns parceiros do dia a dia da empresa e com a atuação de  algumas empresas, que executaram o evento. São elas: Agilis Eventos, DJ Astek, Jampa Locações, Predict Marketing, vinhos da Copa Adega, Analina Eventos, Aromist Marketing Olfativo e Gostinho de Amor Buffet. “São parceiros que também fazem parte da nossa história e que agradecemos o profissionalismo, a qualidade e a pontualidade”, destaca Andréia.

Novo site – Outra novidade da Vivass é a reformulação do site, que agora conta com um layout mais dinâmico e intuitivo e permite navegar com mais agilidade. Ao acessar o site, o internauta terá acesso a um vídeo institucional da empresa, além de poder conferir os serviços oferecidos, missão, visão e valores, o time de atendimento, as últimas notícias dos clientes e o portfólio. O site foi desenvolvido pela empresa Cociente, de Eber Rocha.

A Vivass Assessoria & Comunicação fica localizada no Wine & Work by Núcleo, na Avenida Pombal, 1504, em Manaíra. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 8h às 18h. Para acompanhar as novidades da agência, acesse as redes sociais @vivasscomunicacao e o site  www.vivasscomunicacao.com.br .

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Empresa brasileira é aprovada para participar do Pacto Global da ONU

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Sophia Martins, um dos principais nomes do mercado imobiliário no Brasil, integrará o Pacto Global da ONU através da Capital Concreto. O objetivo do PGO é acelerar a jornada de sustentabilidade das empresas, a partir do compartilhamento de boas práticas, jornadas de capacitação e oportunidades de trocas, além de atender a agenda que envolve questões ambientais, governamentais e sociais.

Segundo estudo desenvolvido pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edificações) e pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), 71% das corporações imobiliárias cumprem ações de ESG, enquanto os 29% restantes estão em fase de implementação. “Estamos nos comprometendo com práticas sustentáveis e responsáveis, o que pode nos diferenciar no mercado e nos posicionar como referência nesses aspectos” – diz Sophia Martins, sócia, empresária e embaixadora master.

Sophia, especialista no setor, estuda tendências no mercado imobiliário de Singapura. No país, em 2008 foram criadas leis para que todos os imóveis da cidade-estado atendessem a certificações específicas para climas tropicais. Sendo assim, hoje a megalópole já é considerada um ícone da modernidade, inovação e aplica práticas ESG desde seu aeroporto, que hoje conta com medidas em prol da diminuição da emissão de carbono até edifícios inteligentes na cidade asiática.

Nos últimos anos, a aplicação desses critérios pelas empresas tem sido cada vez mais expressiva. A Capital Concreto, por sua vez, desenvolve um projeto de integração operacional com uma equipe de empresárias. Esta será a primeira incorporação imobiliária 100% feminina do Brasil, que visa mais espaço às mulheres no setor e revela mudanças na estrutura do real estate.

O time é liderado pelas empresárias Mariana Menezes e Sophia Martins, que define: “A adesão ao Pacto Global da ONU consolida nosso projeto como um agente que busca ser completo em todas as frentes contribuindo positivamente para um mundo melhor, refletindo nossos valores e nossa visão de negócio.”

https://sophiamartins.com.br/

https://www.instagram.com/sophiamartins_sp/

https://cconcreto.com.br/

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Com maior presença em todo o país, Assaí cresce nas vendas e fatura R$ 18,8 bi no 1T24

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Redação do Portal da Capital

Resultados financeiros do atacadista foram divulgados ao mercado nesta quarta-feira (24) e reforçam a qualidade do parque de lojas e assertividade do modelo de negócio

Com um aumento de vendas impulsionado pelo aumento de sua presença em todo o Brasil, o Assaí Atacadista registrou faturamento de R$ 18,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido foi de R$ 93 milhões, montante 19,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023.

O desempenho é reflexo da maturação das 115 lojas inauguradas nos últimos três anos, que apresentaram incremento de 5,2% nas vendas ‘mesmas lojas’ em relação ao 1T23. Parte das unidades inauguradas nesse período são dos pontos comerciais de hipermercados adquiridos pelo Assaí em 2021, e que permitiram ao Atacadista realizar a maior expansão do varejo e atacado alimentar brasileiro.

A empresa também registrou um crescimento de 38% no EBITDA, chegando a R$ 897 milhões na visão Pré-IFRS 16, representando um aumento em relação ao 1T23, com uma evolução de margem EBITDA 5,2% (+0,9 p.p.), ou seja, retornando ao patamar anterior ao projeto de conversões dos pontos de hipermercado. Essa boa performance reflete ainda a resiliência do modelo de negócio da rede e comprova, mais uma vez, a qualidade da expansão da Companhia e o potencial de rentabilidade das conversões.

Ao longo do trimestre, o Assaí também deu sequência ao seu plano de expansão pelo país e realizou 4 inaugurações, sendo duas no Estado de São Paulo, uma no Amapá e uma no Mato Grosso. A rede avançou ainda na sua estratégia Phygital, com o aumento de mais de 1 milhão de clientes nos últimos 3 meses no app Meu Assaí, superando a marca de 13 milhões de clientes cadastrados(as) no primeiro ano de operação, além de contribuir positivamente para um maior conhecimento dos hábitos de consumo dos(as) clientes e elevando o fluxo de pessoas em lojas.

Avanços em ESG

No período, o Assaí também lançou a sua nova Estratégia de Sustentabilidade, que traz como propósito impulsionar a prosperidade para todos(as) com operações responsáveis e transparentes e menor impacto ambiental, baseada em três pilares estratégicos: Operações eficientes; Desenvolvimento de pessoas e comunidades e Gestão ética e transparente. Dentro dessas frentes, os destaques foram a redução de 9,5% das emissões de escopo 1 no comparativo com o 1T23, em linha com a sua estratégia de combate às mudanças climáticas e meta de redução das emissões em 38% até 2030.

O Instituto Assaí, organização social da Companhia, também se tornou signatário do Pacto Contra Fome, coalizão brasileira de empresas e organizações que se unem para reduzir os impactos da fome no Brasil e atuar na redução do desperdício de alimentos, além da Cia dar continuidade aos seus esforços para promover um ambiente de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo ao fechar o trimestre com 43,8% de negros em cargos de liderança; 5,4% dos colaboradores(as) com deficiência e 25,2% mulheres em cargos de liderança em seu time.

Sobre o Assaí Atacadista

O Assaí Atacadista é uma Corporation (empresa sem um único controlador) de Cash&Carry/Atacarejo, fundada em São Paulo (SP) e que completa 50 anos em 2024. Atende pequenos(as) e médios comerciantes e consumidores(as) que buscam maior economia para compras unitárias ou em grandes volumes. Como a 2ª maior varejista do Brasil, alcançou faturamento de R$ 72,8 bilhões em 2023 e se tornou a rede alimentar com a maior presença nos lares brasileiros (NielsenIQ Homescan). Atualmente, conta com 293 lojas em todas as regiões do país (24 Estados + DF), e mais de 80 mil colaboradores(as), sendo uma empresa certificada pelo selo Great Place to Work (GPTW). Em 2023, recebeu diversos reconhecimentos, como o título de marca de varejo alimentar mais valiosa (Interbrand e Brand Finance) e liderança Top of Mind nas categorias “Atacado” e “Supermercado” (Instituto Datafolha). As ações do Assaí são as únicas de uma empresa unicamente de Cash&Carry negociadas tanto na Bolsa de Valores brasileira (B3 – ASAI3) quanto na de Nova York (NYSE – ASAI). O Assaí é, ainda, o único varejista alimentar no top 10 da carteira IDIVERSA B3, que reconhece as empresas de capital aberto com os melhores indicadores em diversidade racial e de gênero.

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