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Dirigentes de companhias do NE visitam termoelétrica que utiliza gás natural fornecido pela PBGás

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Dirigentes das companhias de gás do Nordeste visitaram, nesta sexta-feira (27), a termoelétrica Epasa, que utiliza o gás natural fornecido pela Companhia Paraibana de Gás (PBGás) para o funcionamento de suas caldeiras. O grupo, que participou do Encontro das Distribuidoras de Gás Natural do Nordeste, nesta quinta e sexta-feira, em João Pessoa, foi recebido pelo presidente da Termoelétrica Epasa, José Ferreira Abdal Neto, que apresentou a empresa e os planos para participação dos próximos leilões para fornecimento de energia elétrica.

O diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão, que também coordena o Comitê de Petróleo e Gás da Câmara de Energia do Consórcio Nordeste, afirmou na ocasião que o gás natural tem um papel fundamental para o funcionamento das termoelétricas e que a PBGás trabalha na perspectiva de ampliar o fornecimento do gás canalizado para o funcionamento dos motores da usina garantindo uma maior segurança energética e um maior consumo de gás, o que é fundamental para o crescimento tanto da PBGás quanto da Epasa.

Em 2019, a PBGás conectou as caldeiras da Epasa ao gás natural canalizado e a usina junto com a PBGás implantou um grupo de trabalho para o desenvolvimento de um projeto de ampliação do uso do gás natural para seus motores, o que irá melhorar o processo produtivo, gerar economia e reduzir a emissão de poluentes no meio ambiente.

O diretor presidente da Epasa, José Ferreira Abdal, destacou que essa visita dos representantes das distribuidoras de gás do Nordeste foi algo importante, já que a Usina tem seus motores movidos a óleo, mas existe um projeto para que toda a usina passe a funcionar com gás natural. “A vinda dos dirigentes do gás natural aqui é positiva para mostrar que a usina tem fôlego para operar de 20 a 30 anos e que a parceria com a PBGás reflete um interesse mútuo”, destacou.

Além do presidente da PBGÁS, Jailson Galvão, participaram da visita os presidentes da Algas (AL), Edilberto Omena; do Conselho de Administração da Abegás, Hugo Figueiredo e Graziela Campista e Alexandre Tranzillo, representando a Bahiagás, Luiz Gavazza.

Encontro das Distribuidoras de gás do Nordeste – Questões estratégicas como os editais das chamadas públicas compartilhadas para aquisição de gás natural, projetos sobre utilização do hidrogênio verde e os desafios para o fortalecimento do gás nos estados nordestinos foram tratados no Encontro das Distribuidoras de Gás Natural do Nordeste em João Pessoa-PB, nessa quinta-feira (26), primeiro dia das discussões.

A programação foi aberta pelo secretário executivo de Energia da Secretaria de Infraestrutura e dos Recursos Hídricos do Governo da Paraíba, Robson Barbosa, e pelo diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão. Durante o evento também foram apresentados os novos presidentes da Companhia de Gás de Sergipe (Sergas), José Matos; e da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), Cissa Maia.

Jailson Galvão disse que o encontro foi inspirado na reunião dos governadores do Nordeste, realizada na semana passada também em João Pessoa, no sentido de definir as ações articuladas na região e dentro da realidade de cada estado para desenvolvimento do gás natural. Ele destacou a realização de chamadas coordenadas para aquisição de gás natural como estratégia de melhoria da competitividade do gás natural em todos os segmentos. “Enxergamos um bom momento para o fortalecimento do gás natural tendo em vista a expectativa de uma nova política de preços dos combustíveis a ser estabelecida pela Petrobras”.

O secretário executivo de energia do Estado da Paraíba, Robson Barbosa, explicou que o gás natural faz parte da transição energética e é tratado como prioridade pelo Governo do Estado por ser fundamental para o desenvolvimento das indústrias e do segmento comercial. Robson informou que já existe um grupo de trabalho que estuda a ligação com o hidrogênio verde e para mapear as oportunidades no Estado. “O hidrogênio verde oferece muitas oportunidades e pode ser um aliado na melhoria do preço do gás natural fornecido no Estado”.

O evento contou com a participação dos representantes das companhias de gás canalizado do Nordeste: os diretores presidentes da Algás, José Edilberto Omena; da BahiaGás (BA), Luiz Gavazza; da Cégas (CE), Cissa Maia; da Copergás (PE), André Campos; da Sergas, José Matos; da PBGás, Jailson Galvão, além do secretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe, Valmor Barbosa Bezerra; e do secretário executivo de Energia da Secretaria de Infraestrutura e dos Recursos Hídricos do Governo da Paraíba, Robson Barbosa; do presidente do Conselho de Administração da Abegás e novo presidente do Porto de Pecém (CE), Hugo Santana, e de representantes da Potigás (RN).

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Obra em São Bento segue em ritmo acelerado e população terá melhoria no abastecimento de água

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O prefeito de São Bento, Doutor Jarques Lúcio (PSB), vistoriou no último sábado (04/05) a construção de um reservatório elevado localizado no bairro de São Bentinho.

A obra tem por objetivo proporcionar melhoria no abastecimento de água aos moradores locais e garantir segurança hídrica, ampliando a rede ofertada à cidade.

“Expresso minha gratidão ao governador João Azevêdo por sua dedicação à nossa cidade e ao superintendente da Cagepa pelo incansável empenho. Água, enfim, será uma realidade para todos!”, celebrou o prefeito em publicação nas redes sociais.

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Novo movimento em defesa do Centro Histórico

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* Por Josival Pereira

O teatro do Sesc, localizado no Centro Histórico de João Pessoa, ficou lotado nesta última quinta-feira para um evento inédito. Parecia se tratar de um grande espetáculo. E talvez tenha sido mesmo.

Os protagonistas do evento até não eram desconhecidos. Mas não eram artistas famosos. À rigor, não eram pessoas. Eram poderes instituídos: governo do Estado, prefeitura de João Pessoa e Câmara Municipal, bem como representações de instituições importantes, como a Arquidiocese, Fecomercio, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sinduscon (Sindicato da Construção Civil, Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), além de diversos destacados órgãos públicos.

O enredo do que se apresentou no palco não era assim tão inédito, a temática envolvida era antiga, mas dramática e complexa, e, pelo visto agora, ganhou capacidade de atração.

O que, então, atraiu tanta gente? O que havia de interessante?

O centro de interesse é o novo instante de articulação do movimento em defesa da restauração e da ocupação do Centro Histórico de João Pessoa.

Não é trocadilho, o momento é histórico. Existe um novo ânimo, talvez em decorrência de uma série de novas e consequentes ações de todos os atores públicos e privados já mencionados, mas, essencialmente, ao que parece, resultado da imperiosa consciência que já não dá mais para ficar no discurso.

Já se fez muito na tentativa de salvar o Centro Histórico. Todavia, quase sempre de forma isolada e esticada no tempo. Nada como o que ocorre agora: ações coordenadas de praticamente todos os órgãos públicos, neste instante puxadas pela Câmara de Vereadores, com a participação da iniciativa privada.

A maior novidade é o programa Viva o Centro, no qual o governo do Estado e a Prefeitura estão disponibilizando amplas isenções fiscais para compra, venda de imóveis (ITCD, ICMS, IPTU, ISS, etc.) e a facilitação para restaurações e reformas de prédios e casas, além de linhas de crédito de fácil acesso. Existem também diversas intervenções nas áreas de segurança e outros importantes serviços públicos.

Vale mencionar que o governo do Estado vai transformar o Palácio da Redenção em museu para atrair visitantes e vai instalar o Palácio dos Despachos no prédio onde era o Comando da Polícia Militar, no Centro Histórico. O governo também instala o Parque Tecnológico Horizontes da Inovação no antigo colégio das Neves. No quesito segurança, oito delegacias e uma unidade do Corpo de Bombeiros estão sendo implantadas na área.

A Prefeitura toca outras intervenções significativas. A Guarda Municipal ganhará sede em antigos prédios da Prefeitura, a antiga Proserv vai virar um prédio residencial e existem reformas em outros velhos prédios da localidade.

A iniciativa privada está mobilizada, cobrando mais, discutindo soluções, investindo, e existe a perspectiva concreta da chegada de alguns grandes negócios lá para mais próximo do Sanhauá.

O evento do teatro do Sesc marcava a abertura da Feira de Negócios Viva o Centro, com o oferecimento dos serviços de informações sobre incentivos e e financiamentos do Estado e do Município. Assessores da Câmara, a organizadora da feira, se mostravam surpresos, nesta sexta-feira, com a intensidade da procura por informações sobre vender e comprar imóveis, atualizar a documentação de propriedade e impostos, além de dicas de cursos e negócios para o Centro Histórico.

Pode até ainda parecer imperceptível para a grande cidade,

mas existe um movimento mais concreto de mudança do antigo centro de João Pessoa.

Não é possível mais se desprezar e

deixar para trás uma região esplendorosa em história e cultura.

O turismo em praticamente todos os países da União Europeia é fomentado pela história das vilas medievais, castelos e igrejas antigas. Aqui também poderia e poderá ser assim.

Afora a riqueza histórica e cultural, o Centro Histórico de João Pessoa também é dotado da infraestrutura necessária para qualquer cidade (água, luz, saneamento, escolas, comércio, postos de saúde e hospitais próximos, etc.) o que não pode ser desprezado de maneira alguma. Vai ter a polêmica sobre a falta de estacionamento, que é para atender a volúpia da indústria automobilística, a ansiedade do consumo e a pressa meio idiota de grande parte dos seres humanos. Com certeza, porém, a racionalidade vai vencer esse aparente obstáculo. Imagina quão bacana seria o Centro Histórico de João Pessoa restaurado em sua plenitude, revitalizado em todos os seus quadrantes, mas, efetivamente, como antigamente, sem a profusão dos motores e máquinas de hoje.

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Cúpula Nacional do PT deve decidir rumos da legenda em João Pessoa durante reunião nesta segunda

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) deve se reunir nesta segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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