Nos acompanhe

Negócios

Arquiteto do premiado escritório Plan B Arquitectos comenta execução do projeto do BA’RA Hotel

Publicado

em

Inaugurado há pouco mais de quatro meses em João Pessoa, o BA’RA Hotel já se configura como o melhor hotel da capital. Isso de acordo com pesquisas e dados do TripAdvisor e de outras plataformas importantes com opinões de clientes e hóspedes. Localizado na orla de Cabo Branco, o empreendimento se destaca por diversos aspectos – gastronomia, hospitalidade e inovações inéditas no estado da Paraíba. Um dos maiores destaques é a arquitetura, já reconhecida com o prêmio de Melhor Projeto Hoteleiro do GRI Awards, considerada a principal premiação do setor imobiliário brasileiro.

O BA’RA Hotel expressa a pluralidade com uma estrutura que torna ainda mais bonita a orla onde está localizado. O espaço foi projetado pelo premiado escritório colombiano Plan B Arquitectos. Recentemente, os responsáveis estiveram em João Pessoa para conferir pessoalmente a execução do projeto. “O que vemos, quando chegamos ao BA’RA, é formidável. É muito bem executado. Sente-se que as ideias foram respeitadas, chegaram ao ponto necessário. Está muito bem ambientado e muito bem decorado, as pessoas gostam de estar aqui”, afirmou Federico Mesa, sócio-fundador da Plan B.

Com mais de 15 anos de experiência em projetos de diferentes escalas, Federico também é professor na Faculdade de Arquitetura e Desenho da Universidade Pontificia Bolivariana (UPB) de Medellín e assinou obras arrojadas, como o famoso Hotel Click Clack Hotel, em Bogotá. Na entrevista que segue, Federico comenta como foi o processo de criação e os desafios desse projeto tão único, que é o BA’RA.

Como aconteceu o encontro entre a Plan B e as empresas Massai e Hofmann Station?

Há cerca de seis anos, Matheus (CEO da Hofmann Station) veio a Medellín, na Colômbia. Ele foi convidado para fazer parte, como sócio, do projeto de um hotel nessa cidade, do qual somos os designers – o Click Clack Hotel. Lá, fomos apresentados pelo dono do hotel, nosso cliente, e começamos a criar um bom relacionamento. Então, como fazia parte dos sócios desse hotel, ele teve a oportunidade de conhecer o projeto. Nós também mostramos alguns outros que tínhamos. Inclusive, ele já conhecia o hotel Click Clack, em Bogotá, assinado por nosso escritório. Então, houve uma sintonia muito boa com ele, que nos falou sobre a Hofmann Station e sobre a ideia de fazer um projeto conosco, no Brasil. Matheus nos mostrou esse lugar – o lote do Hotel Ba’ra – e nos contratou. Em pouco tempo, começamos a trabalhar.

Agora, depois de pronto, o que eu achou da execução do projeto do BA’RA?

Tudo está muito bem executado, conforme planejado. Tem sido um trabalho longo, porque no Brasil as coisas andam um pouco mais devagar do que na Colômbia. Então, tivemos muito tempo e muita oportunidade para planejar tudo muito bem. Houve uma comunicação muito boa entre a equipe da Colômbia e a equipe daqui de João Pessoa. Foi um trabalho interessante do começo ao fim. O que vemos, quando chegamos ao BA’RA, é formidável. É muito bem executado. Sente-se que as ideias foram respeitadas, chegaram ao ponto necessário. Está muito bem ambientado e muito bem decorado, as pessoas gostam de estar aqui.

 

O BA’RA ja foi premiado. Como foi o processo de criação e os desafios desse projeto tão único?

A primeira coisa é que o nosso escritório sempre trabalha com pedidos e para clientes. Ou seja, tentamos fazer uma arquitetura de acordo com o que nos pedem, de mãos dadas com o cliente, para não impor ideias. Acreditamos que é melhor construir ideias juntos. Em segundo lugar é que adoramos trabalhar nos trópicos. Há uma arquitetura típica dessa região, adequada ao seu clima e ao seu modo de vida dessa. Esses foram dois parâmetros iniciais. A partir daí, pudemos estudar um pouco sobre o João Pessoa. Felipe, meu irmão, veio aqui para ver o lote e entender um pouco sobre a dinâmica da praia, da temperatura, da atmosfera local. De pronto, começamos a ver qual seria o melhor arranjo para que todos os quartos aproveitassem a riqueza que é olhar para o mar e sentir essa coisa interessante que existe entre calor, praia, mar, vegetação tropical. Foi então que surgiu a ideia de uma estrutura em forma de ferradura, que desse, a cada cômodo, a possibilidade de ver um pouco o mar, ter luz natural, sentir a brisa… No interior dessa ferradura, desse grande U, criamos um átrio espaçoso, interessante, fresco, muito tropical. Depois, surgiu a ideia das pérgulas com vegetação, que nos dão a sensação de passear por entre árvores tropicais, nessa ligação entre a rua, a praia e o prédio. Um frescor que quisemos levar para os quartos. Ao mesmo tempo, como proteger os quartos da vista de quem entra? Foi quando pensamos em outro recurso muito tropical – e muito local, também –, que são as treliças, que filtram um pouco a luz e a vista. A equipe do Hoffman e da Massai nos entendeu e compartilhou isso, porque são soluções que, no final das contas, são caras e difíceis. A fachada dupla, sendo uma permeável, de madeira, que se abre um bocado, e depois a fachada de vidro, que fecha a sala de forma hermética. Digamos que houve uma boa combinação entre os dois escritórios para poder realizar isso. E um dos assuntos que sempre nos cativou no escritório, a permeabilidade. Apesar de termos ambientes climatizados, porque o clima é muito quente, é interessante essa permeabilidade da luz natural e da vegetação, para que as pessoas não se sintam confinadas num interior fechado; elas podem olhar para fora e ter aquela visão do mar. Basta ver as pessoas atravessando a ponte que leva aos terraços para termos a sensação de que estamos num jardim. E ali mesmo as pessoas param e fazem fotos, com o mar e o verde por trás, o vento a entrar… É magnífico!

*Agora, falando como professor: o que não pode faltar em um grande projeto arquitetônico? Há alguma tendência que ainda não foi muito explorada no mercado?

É uma coisa bem repetitiva, mas que sempre tentamos ensinar: é preciso entender o lugar onde estamos. São muitas camadas. É preciso entender que fazemos projetos que atendem, principalmente, aos trópicos. É algo ancestral, os indígenas já faziam assim, mas, nos tempos modernos, isso ficou meio esquecido, porque a gente começou a trazer a arquitetura de outros lugares e passou a fingir que vivia como se vive nos Estados Unidos ou na Europa. Assim, a ideia é olhar para onde estamos e encontrar possibilidades que valorizem o que é nosso, do material à simplicidade de viver em espaços internos e externos, com frescor, com sombra, com entrada de vento – algo que não acontece na Europa ou nos Estados Unidos, onde os serviços são um pouco mais interiorizados, mais herméticos, porque não existe essa relação entre o exterior e o interior, entre o que se revela e o que se oculta. Pois bem, nas universidades onde trabalhamos procuramos constantemente vender a ideia de que é preciso valorizar o local onde estamos ou o local onde aquele projeto será desenvolvido. E, ao longo dos anos, visitando cidades e projetos, vamos construindo as nossas ideias. Eu vim várias vezes ao Brasil e tenho a sensação de que o melhor lugar onde a arquitetura moderna se relacionou com os trópicos foi no Brasil.

Continue Lendo

Negócios

Celebrando 50 anos de carreira, cantora Simone se apresenta no Intermares Hall em agosto

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A cantora Simone se apresenta na Grande João Pessoa no dia 15 de agosto em celebração aos 50 anos de carreira. O show, que será no Intermares Hall, trará os maiores sucessos da trajetória.

Os tickets da turnê “Tô Voltando” podem ser adquiridos no site Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/95948/d/266383) e também nas bilheterias do Intermares Hall, em Cabedelo, que será o palco da apresentação da cantora no dia 15 de agosto.

O show de Simone em João Pessoa celebra os 50 anos de carreira da artista, comemorados em uma turnê de sucesso, um prêmio e homenagem no Latin Grammy 2023, uma colaboração com Ney Matogrosso e sua estreia em festivais. O show “Simone – Tô Voltando” acontece por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Icatu, produção de Da Lapa Produções Artísticas e Nascimento Música e realização do Governo Federal. O espetáculo tem direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto.

O roteiro do show em terras paraibanas faz um apanhado das grandes canções que a artista lançou nessas cinco décadas: joias escritas por nomes como Milton Nascimento, Ivan Lins, Sueli Costa, João Bosco, Martinho da Vila, Gonzaguinha e Chico Buarque, entre tantos outros, cujas primeiras versões ganharam o Brasil por meio da voz de Simone, dona de um dos mais belos timbres vocais do país.

Em uma retrospectiva desse quilate, é fundamental que estejam presentes as memórias mais reluzentes desses 50 anos, materializadas em canções como “O Que Será (À Flor da Terra)” (Chico Buarque), “Jura Secreta” (Sueli Costa/ Abel Silva), “Começar de Novo” (Ivan Lins/ Vitor Martins), “Encontros e Despedidas” (Milton Nascimento/ Fernando Brant), “De Frente pro Crime” (João Bosco/ Aldir Blanc) e, claro, “Tô Voltando” (Maurício Tapajós/ Paulo César Pinheiro). Também está no roteiro sua primeira interpretação de Simone para “Divina Comédia Humana”, canção que Belchior escreveu para a cantora lançar em Face a Face (1977), mas que acabou ficando de fora do álbum.

SERVIÇO

Turnê Tô Voltando – Simone 50 anos
Data:15 de agosto de 2024
Portas abertas: 19 horas
Showtime: 20 horas
Local: Intermares Hall – Rodovia BR-230 KM9, Nº 9240 B – Cabedelo
Vendas de Ingressos:
– Online: https://bileto.sympla.com.br/event/95948/d/266383
– Pontos físicos: Bilheteria Intermares Hall
Valores Ingressos:
– Plateia Vale Cultura (1º andar): Ingresso Único por R$ 39,60.
– Plateia: Meia: R$ 125,00 / Inteira: R$ 250,00.

Continue Lendo

Negócios

Jampa Rock Festival recebe grandes atrações em agosto no Espaço Cultural

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Dia Mundial do Rock é celebrado neste sábado, dia 13, homenageando o gênero musical que é um estilo de vida que transcende gerações. Em João Pessoa, essa comemoração ganha ainda mais destaque com a proximidade do Jampa Rock Festival, considerado o maior festival de rock da Paraíba, programado para o dia 24 de agosto, às 18h, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo.

A edição deste ano já divulgou o line-up com cinco atrações que prometem uma experiência única para o público paraibano: Nenhum de Nós, Biquini, Nando Reis, Black Machine e Capital Inicial. Com grandes nomes do rock nacional, o evento deste ano vai exaltar não apenas a música, mas também a cultura e a história do rock.

Os ingressos estão disponíveis no quiosque térreo do Mag Shopping e na plataforma Ingresso Nacional. As entradas estão divididas por três áreas para o público: Para a Arena Rock elas custam R$ 112 (meia) e R$ 224 (inteira). Já o Front Open Beer tem valores de R$ 242 (meia), R$ 252 (social) e R$ 484 (inteira). Existe ainda a opção de ingressos para o Camarote Mezanino por R$ 704 (inteira). As outras áreas já estão esgotadas. O valor do ingresso social é disponibilizado mediante a doação de 1kg de alimento não perecível.

Atrações Confirmadas

Primeira atração confirmada no Jampa Rock Festival, a banda gaúcha Nenhum de Nós é um dos ícones do pop rock dos anos 80. Com quase 40 anos de carreira e sucessos memoráveis como “Astronauta de Mármore” e “Camila, Camila”, a banda promete trazer ao público paraibano um show cheio de nostalgia.

Nenhum de Nós se junta a outras grandes atrações, como o Biquini. Surgida em 1985, a banda conhecida por hits como “Tédio” e “Vento Ventania” é uma das mais ativas nos palcos dos festivais no Brasil. Outra presença de peso na programação é Nando Reis, um dos mais renomados compositores do país.

O ex-baixista dos Titãs continuou colecionando grandes sucessos em sua carreira solo. Ele trará ao festival o filho Sebastião Reis, que assume os violões em releituras das canções que se imortalizaram com Nando, como “All Star”, “O Segundo Sol”, “Relicário” e “Luz dos Olhos”.

Representando a Paraíba, a banda Black Machine possui duas décadas de estrada reconhecida pelo alto nível técnico de suas performances, destacando em seu repertório grandes sucessos nacionais e internacionais do rock. A banda vai tocar nos intervalos dos shows principais, garantindo que a energia do festival se mantenha alta durante toda a noite.

Fechando a programação, o Capital Inicial deve fazer um show para justificar o porquê da banda brasiliense ser considerada uma das mais icônicas do rock nacional. Com 40 anos de trajetória, o grupo traz a elogiada turnê “4.0”, celebrando a longevidade das quatro décadas de história com sucessos que prometem conduzir a realização de um show emocionante.

Continue Lendo

Negócios

Cantora Joanna se apresenta em João Pessoa no projeto Seis & Meia, em agosto

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A cantora Joanna se apresenta no dia 08 de agosto, no projeto Seis & Meia, em João Pessoa. O show acontecerá no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural, e contará com abertura da cantora Adriana Cabral.

Os ingressos variam de R$ 60 a R$ 100 e podem ser adquiridos na bilheteria na loja Broomer, no Mag Shopping, ou pela internet no link: https://www.outgo.com.br/joanna-no-projeto-seis-meia-joao-pessoa56

Carreira

Em sua trajetória, Joana já emplacou 25 sucessos em novelas. A artista destacou a música Momentos, que entrou em Bebê a Bordo (1988), e A Padroeira, tema de abertura da obra de mesmo nome, exibida entre 2001 e 2002.

Além disso, a cantora chamou a atenção para a sua participação no especial Mulher 80, na TV Globo, com entrevistas e musicais que abordavam o papel feminino na sociedade. Participaram da iniciativa nomes como: Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Simone, Rita Lee, Gal Costa, Marina Lima e Zezé Motta.

Continue Lendo