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Paraíba

Funjope apoia projeto cultural ‘Cine Sonho Verde’ no bairro de Mangabeira

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A Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), está apoiando o projeto Cine Sonho Verde, que acontece neste domingo (19), a partir das 16h30, na Comunidade Sonho Verde, Rua José Silvestre da Silva, bairro Mangabeira VIII. O evento é uma realização do Cordel Vida e Coletivo LGBTQIA+ Resistência, em parceria com o Clube de Mães Sonho Verde. A ideia é realizar a ação cultural a cada dois meses.

“Estamos dando um apoio e suporte a essa ação porque a Funjope entende que é fundamental levar a cultura e arte para as comunidades periféricas. Está provado que, por meio da cultura, podemos agregar um valor à vida das pessoas estimulando-as e, sobretudo, levando novas informações, projetando e dinamizando um debate da valorização dos direitos humanos e da inclusão”, declara o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele reforçou ainda que a Fundação não pode se furtar em estar presente nesse ambiente e oferece esta colaboração como forma de estimular que as atividades possam continuar.

A programação acontece em duas etapas. No primeiro momento, acontece uma palestra ministrada pelo professor Fernando Domingos com o tema ‘Elza Soares: História, Música e Direitos’. Na palestra será abordada a trajetória trilhada pela cantora através da música, sua luta contra a violência doméstica, contra o racismo e a favor dos direitos das populações periféricas.

Em seguida, haverá a exibição do curta-metragem ‘Nem todas as manhãs são iguais’, de Fabi Melo, seguida de debate em torno da produção. O filme traz, no elenco, Maria Alice Pereira dos Santos, como Ana, e Nanego Lira, como Luís.

A ação voluntária das pessoas e associações envolvidas é uma forma encontrada para apoiar o trabalho realizado pelo Clube de Mães Sonho Verde e também como forma de espalhar cultura para todos. É a cultura, a solidariedade e a educação semeando esperança.

Como começou – As ações surgiram quando o professor Fernando Domingos conheceu o trabalho do Clube de Mães Sonho Verde numa cozinha comunitária. Lá as integrantes arrecadam doações e driblam as dificuldades do cotidiano no enfrentamento à fome. Juntas, elas cozinham e fornecem alimentos para pessoas da comunidade.

“Pensei em maneiras de contribuir da forma mais urgente nesse momento que é a doação de alimento. Mas, além disso, acho importante dar visibilidade e doar um pouco mais para elas. Como professor de História, vi a possibilidade de levar uma palestra, uma aula pública pensando questões como o combate à violência doméstica, racismo e o cotidiano das pessoas que vivem nas periferias. É o caso dessa ocupação”, relata o professor Fernando Domingos, doutorando em História na Fiocruz (RJ).

Ele esteve lá, conheceu as pessoas, participou de conversas e, a partir de visão que teve do local, acessou sua rede de amigos e de pessoas que atuam no cinema paraibano para levar filmes para essa comunidade. Assim nasceu a programação Cine Sonho Verde.

Fernando Domingos pesquisa a história do movimento social de Aids na Paraíba por meio da ONG Cordel Vida. Também participa do Coletivo LGBTQIA+ Resistência. “Temos a ideia de manter essa ação a cada dois meses, ou seja, pensamos em voltar em maio com outra atividade cultural”, afirma o professor.

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Com quase 270 mil habitantes a menos, Prefeitura de Santa Rita gasta mais com lixo do que Campina

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Redação do Portal da Capital

O Sistema Sagres Online, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), mostra números curiosos acerca dos valores gastos pela Prefeitura Municipal de Santa Rita (PMSR) com o lixo local.

De acordo com o Sagres, apenas entre os anos de 2021 e 2022, a administração pública local gastou com a coleta de lixo o valor de R$ 21.865.545,09 (vinte e um milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil, quinhentos e quarenta e cinco reais e nove centavos).

Vale a pena destacar que, ainda segundo dados do Sagres, apenas nos primeiros três meses deste ano de 2023 a Prefeitura de Santa Rita já pagou R$ 2.921.764,70 (dois milhões, novecentos e vinte e um mil, setecentos e sessenta e quatro reais e setenta centavos) pelo serviço.

O montante chama atenção porque, segundo dados do mesmo Sistema Sagres, o município de campina Grande pagou pela coleta de lixo urbano realizada entre os anos de 2021 e 2022 o valor de R$ 18.071.269,24 (dezoito milhões, setenta e um mil, duzentos e sessenta e nove reais e vinte e quatro centavos).

Os números do Sagres mostram que o município de Campina Grande pagou R$ 3.794.275,85 (três milhões, setecentos e noventa e quatro mil, duzentos e setenta e cinco reais e oitenta e cinco centavos) a menos que a Prefeitura de Santa Rita em se tratando de coleta de lixo, mesmo abrigando 269.661 (duzentos e sessenta e nove mil, seiscentos e sessenta e um) habitantes a mais que o território santarritense.

De acordo com a prévia da população calculada com base nos resultados do Censo Demográfico 2022 até 25 de dezembro de 2022, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município de Santa Rita possui 148.479 (cento e quarenta e oito mil, quatrocentos e setenta e nove) habitantes enquanto que Campina Grande 418.140 (quatrocentos e dezoito mil, cento e quarenta) habitantes.

Confira imagens do Sagres-PB (Santa Rita):

 

Confira imagens do Sagres-PB (Campina Grande):

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Lula mantém indicado de Efraim no comando da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na PB

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Redação do Portal da Capital

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido criticado por lideranças trabalhistas pelo que tem sido descrito como demora nas nomeações dos chefes das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego.

Com a demora, superintendentes escolhidos pelo governo Jair Bolsonaro (PL) continuam nessas funções de chefia em alguns Estados, a informação foi publicada pela Folha.

Em Rondônia, por exemplo, o superintendente é Janio Fernandes de Souza, que foi indicado ao posto pelo ex-governador Ivo Cassol (PP), aliado de Bolsonaro no estado. Na Paraíba, o superintendente Severino Pereira Dantas foi colocado no cargo a pedido do senador bolsonarista Efraim Filho, atual líder do União Brasil no Senado.

Além disso, das sete nomeações que já foram feitas, seis contemplaram pessoas ligadas à CUT (Central Única dos Trabalhadores), da qual o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, foi presidente e da qual Lula foi um dos fundadores. Lideranças de outras centrais se queixam da prevalência da CUT nas escolhas.

Entre os nomeados pelo governo Lula destacam-se Regina Cruz, no Paraná, ex-presidente da CUT-PR e ex-coordenadora da chamada Vigília Lula Livre, que ficou no entorno da superintendência da Polícia Federal em Curitiba no período em que o petista ficou preso; Carlos Calazans, ex-presidente da CUT-MG; e Claudir Nespolo, ex-presidente da CUT-RS.

No Rio Grande do Sul, representantes de outras grandes centrais sindicais como UGT, CSB e NCST pediram ao governo a nomeação do auditor fiscal Vanius Corte, da CTB, mas não foram atendidos.

No Ceará, a escolha de Carlos Pimentel de Matos Júnior pelo governo petista também incomodou os sindicalistas, que destacaram em carta pública que o auditor foi ministro interino do Trabalho em 2018, “período em que o golpista Michel Temer ocupava a Presidência”.

Elas lamentaram não terem sido consultadas no processo de definição e exigiram que seja cumprido o compromisso feito por Lula de dar participação às entidades sindicais nos espaços de decisão de políticas sobre o universo do trabalho.

As superintendências são as responsáveis nos estados e no Distrito Federal pela execução, supervisão e monitoramento de políticas relacionadas ao setor.

Reportagem da Folha mostrou que quase metade dos postos de auditores está desocupada, levando a estrutura responsável pela fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista ao menor contingente em 28 anos. Os resgates recentes de trabalhadores em situações análogas à escravidão colocaram em evidência a atividade desses servidores públicos.

Procurado pelo Painel, o Ministério do Trabalho não enviou posicionamento.

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João anuncia Policlínica para Forças de Segurança com mais de 40 especialidades médicas

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O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (27), durante o programa semanal ‘Conversa com o governador’, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, a criação da Policlínica Integrada da Segurança Pública (Poinsp), que será inaugurada nos próximos dias, em João Pessoa, e  disponibilizará atendimento médico em mais de 40 especialidades para os servidores das Polícias Militar, Civil e Penal, do Corpo de Bombeiros e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

O espaço funcionará na Rua Borja Peregrino, número 210, no bairro Torre, e irá oferecer um atendimento exclusivo para os militares e seus familiares, permitindo a expansão da assistência médica e multiprofissional, que sairá de 13 para 40 especialidades na área da saúde, atendendo a uma demanda histórica dos profissionais, possibilitando ainda a integração com os serviços da Rede de Regulação Estadual, com acesso próprio no Hospital General Edson Ramalho e Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS).

Dentre as especialidades que serão disponibilizadas para os servidores das Forças de Segurança estão: Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Hematologia, Mastologia, Nefrologia, Neurologia, Pediatria, Obstetrícia, Oftalmologia, Ortopedia/Traumatologia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Reumatologia, Radiologia/Ultrassonografia, Cirurgia Geral, Clínica Geral, Vascular, Geriatria, Urologia e Proctologia.

“Nós vamos oferecer a todo o pessoal da Segurança um atendimento especializado e exclusivo. Já estamos fazendo as adaptações no prédio, melhorando a estrutura para dar um melhor suporte aos militares e seus familiares, com maior agilidade, atendendo as expectativas dos servidores, gerando um ganho efetivo para os profissionais“, frisou o governador.

No programa semanal Conversa com o governador, João Azevêdo ainda anunciou a incorporação do Hospital General Edson Ramalho ao organograma da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Com isso, a principal unidade hospitalar de urgência e emergência de João Pessoa será denominada Hospital do Servidor General Edson Ramalho.

A Secretaria de Saúde já iniciou os estudos técnicos para ampliação dos serviços como, por exemplo, a ampliação da oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a quintuplicação no número de cirurgias realizadas e expansão de serviços especializados, como urologia e assistência em otorrinolaringologia.

A iniciativa integra o plano de ação do governo para fortalecer a assistência em saúde pública e oferecer um melhor atendimento à população, com a implantação de programas exitosos, a exemplo do Coração Paraibano e Opera Paraíba.

“O Edson Ramalho já é um hospital de portas abertas e presta um bom serviço à população. Com sua incorporação à Secretaria de Saúde, vamos ter as condições de ampliar os atendimentos, com uma previsão de aumento de 270% em clínica geral, 300% em urologia, 30% em obstetrícia, além de exames de colonoscopia, videolaringoscopia, gerando um ganho real para a população e para as forças de segurança porque novos serviços estarão disponíveis“, concluiu João Azevêdo.

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