Artigos
O “bate-cabeça” do PL da Paraíba
Os caminhos traçados e percorridos por pré-candidatos e partidos políticos quando existe uma eleição à vista são, normalmente, estranhos, surpreendentes e, muitas vezes, até ousados. Mas, tudo isso, na intenção de conquistar o maior número possível de aliados que possam ajudar à chegada da tão desejada vitória final.
Até aí tudo bem…
Mas, até os maiores especialistas em política que já viram, inclusive, “vaca desconhecer bezerro” pela sede de vitória, estão boquiabertos com o “bate-cabeça” do PL na Paraíba rumo às Eleições 2024.
Tudo começou quando as cúpulas estadual e nacional da legenda preferiram ignorar nomes que foram comprovadamente campeões de votos em eleições na Paraíba (leia-se: Cabo Gilberto Silva, Wallber Virgolino e Nilvan Ferreira) e escolher o ex-ministro Marcelo Queiroga como o nome que irá disputar o cargo de prefeito da Capital paraibana como representante do PL no próximo pleito municipal.
A estratégia do PL ficou ainda mais estranha quando o deputado estadual Caio Roberto, que é filho do presidente estadual do PL, Wellington Roberto, declarou apoio à gestão do governador João Azevêdo (PSB) que apoia e defende publicamente a reeleição do prefeito Cícero Lucena (PP) no comando da Administração Municipal pessoense.
E, agora, para piorar, o PL complicou mais ainda o xadrez ao divulgar uma “Nota de Esclarecimento da Verdade” dizendo que a legenda “é oposição ao atual Governo do Estado“, que a sigla, em João Pessoa, é “oposição ao prefeito que está à frente do Governo Municipal” e que “Marcelo Queiroga é o verdadeiro representante da direita produtiva na Paraíba e tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro“. (Confira o documento ao final do texto)
Traduzindo: não dá para entender o que o PL está fazendo porque as ditas cúpulas estadual e nacional também não sabem. Tanto que, a cada semana, mostram que estão cada vez mais mergulhadas em um movimento de “bate-cabeça” em loop que provoca agonia até para quem não é filiado.
E quanto mais tentamos analisar o quadro menos claro ele fica, mas, há de se reconhecer um único fato: o PL está apostando que o eleitor pessoense escolha também apoiar Queiroga apenas por ele ter sido ministro de um Governo Federal. Mas, esquecem que, apesar do cargo sugerir respeitabilidade e confiança, trata-se do mesmo Queiroga que foi protagonista até de escândalos internacionais por descompostura e descontrole emocional como foi o caso registrado em Nova York quando mostrou despreparo e ofendeu manifestantes mostrando dedos do meio, fato que foi registrado em vídeo e reproduzido em metade do planeta.
O PL também “jura de pés juntos” que o eleitor já esqueceu que Queiroga queria por queria permanecer na política de um jeito ou de outro, até mesmo através do filho, o estudante Antônio Cristóvão Neto, que foi manchete nacional após protagonizar o que foi apontado como “a esculhambação da administração pública” no Brasil, uma vez que, o mero fato de ser filho de ministro, em nome da ambição, foi transformado em “credencial para circular por municípios do interior da Paraíba falando não só em nome do pai, mas ‘enquanto representante do governo’” mesmo que o tal filho não ocupasse nenhum cargo público.
O PL esquece se tratar do mesmo Queiroga que após protagonizar falas e fatos polêmicos optou por desistir de concorrer a algum cargo eletivo pela Paraíba nas Eleições 2022, uma vez que, por fim, teria reconhecido que o seu nome não contava com um cenário de avaliação positivo no Estado e que, portanto, sua provável candidatura, a deputado federal ou a senador, estaria fadada ao fracasso.
Por fim, esquece que o ex-ministro paraibano Marcelo Queiroga é o mesmo que carrega consigo a pecha de ser negacionista da própria Ciência, tanto que, chegou a ser alvo de pedido de impeachment apresentado pelo SinMed-RJ (Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro) e pela (ABI) Associação Brasileira de Imprensa.
Enfim… ninguém entende a estratégia do PL… nem as cúpulas, nem os filiados, nem os especialistas políticos e, acreditem, muito menos os eleitores.
A boa notícia para eles é que, talvez, ainda haja tempo para conserto.
Confira a íntegra do documento:
Veja vídeo:
Artigos
Romero (Bruno) x Adriano (Jhony): 2026 já começou em Campina
As duas candidaturas que disputam a Prefeitura de Campina Grande neste segundo turno ajudam a projetar, de cara, dois nomes de proa para o Governo do Estado em 2026. Na dois casos, segue uma lógica política: as coordenações das duas campanhas expõem os dois projetos que têm dependência direta para Campina a partir do resultado das urnas, no próximo domingo, 27.
Não é difícil chegar à essa dedução. Os dois coordenadores gerais das campanhas de Bruno Cunha Lima (União Brasil) e Jhony Bezerra (PSB) são, respectivamente, os deputados federais Romero Rodrigues (Podemos) e Murilo Galdino (PSB).
Não tem mistério. Romero já foi lançado pelo próprio Bruno como candidato a governador em 2026. Por sua vez, como já registrou o jornalista Geovane Santos esta semana, o irmão de Murilo, Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, tem interesse direto na vitória de Jhony em Campina por ser a cidade, vizinha de Pocinhos, sua base eleitoral, crucial para a disputa pelo Governo em 2026.
Campina Grande, portanto, já passa a ter consciência de que as urnas de domingo próximo poderão selar – ou ser amplamente decisivas – para garantir de forma antecipada um fato político em 2026: Romero Rodrigues ou Adriano Galdino no Palácio da Redenção.
Artigos
Pacientes em estado terminal: o luto que começa antes da morte
O luto nem sempre começa após a morte. Em muitos casos, como nos de doenças terminais ou degenerativas, o processo de perda pode ter início ainda em vida, quando a família percebe a inevitabilidade do desfecho. Simône Lira, psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, traz reflexões sobre o luto antecipado e esclarece que os cuidados paliativos, ao contrário do que muitos acreditam, não são um fim, mas um meio de proporcionar dignidade e qualidade de vida ao paciente e à sua família.
Lidar com a perda de um ente querido é um processo desafiador, especialmente quando essa despedida começa muito antes do último adeus. Para famílias que convivem com pacientes em estado terminal ou portadores de doenças degenerativas, como o Alzheimer, o luto antecipado — ou luto antecipatório — pode surgir à medida que a condição do paciente se agrava, trazendo à tona sentimentos de dor, impotência e, muitas vezes, culpa.
Esse luto antecipado é uma reação natural ao reconhecimento da proximidade da perda, e pode ser vivido de forma silenciosa e solitária. “Muitas vezes, os familiares começam a vivenciar o luto enquanto a pessoa ainda está viva, principalmente em casos de doenças como o Alzheimer, em que há uma perda gradual das funções cognitivas e da própria identidade do paciente”, explica Simône Lira.
Entender e aceitar esse sentimento é o primeiro passo para lidar com a situação. Durante essa fase, é comum que os familiares oscilem entre momentos de esperança e tristeza profunda. Segundo a psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, é importante reconhecer esses sentimentos e buscar suporte, seja através de grupos de apoio, acompanhamento psicológico ou mesmo a troca de experiências com pessoas que estão passando por situações semelhantes.
Outro ponto essencial nessa jornada é a compreensão sobre os cuidados paliativos. Ao contrário do que muitos pensam, eles não são sinônimo de desistência. Pelo contrário, os cuidados paliativos têm como objetivo oferecer conforto e dignidade ao paciente, melhorando sua qualidade de vida, controlando os sintomas da doença e proporcionando apoio psicológico e emocional tanto para o paciente quanto para seus familiares. “Os cuidados paliativos ajudam a família a encontrar equilíbrio durante esse processo e a oferecer ao paciente o máximo de bem-estar possível, sem sofrimento desnecessário”, destaca a Simône.
O Morada da Paz conta com um serviço ativo no acolhimento de famílias em momentos de despedida, oferecendo suporte humanizado para todas as etapas. Embora doloroso, o luto antecipado também pode ser um tempo de reconciliação e preparação. A empresa oferece suporte emocional para os familiares que passam por essas situações, com uma abordagem que visa o acolhimento e a compreensão das particularidades de cada caso, contando com serviços, a exemplo do cerimonial fúnebre e o chá da saudade.
Simône ainda ressalta a importância de viver um dia de cada vez: “Nem sempre é possível controlar o que está por vir, mas é essencial focar no presente e valorizar os momentos, mesmo os mais simples, com o paciente. Isso pode trazer alívio emocional para a família e facilitar o processo de aceitação.”
Artigos
Medicinando: avanços da tecnologia na saúde
O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta segunda-feira (14/10), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.
Desta vez, Gualter falou sobre os avanços da tecnologia da saúde e as novas ferramentas que proporcionam melhores atendimentos aos pacientes. O médico abordou principalmente os dispositivos vestíveis, ou wearables, que estão revolucionando a forma de como cuidar da saúde. Esses pequenos dispositivos, como relógios inteligentes, pulseiras e outros acessórios, são capazes de monitorar diversas funções corporais, fornecendo dados valiosos para os pacientes e profissionais de saúde. Permitem realizar busca ativa de dados que auxiliam no monitoramento remoto da saúde dos pacientes.
Veja mais: