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PB é o Estado que mais utilizou recursos da Lei Paulo Gustavo no país em relação ao valor recebido

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Visando promover a transparência e a prestação de contas, Painel de Dados da Lei Paulo Gustavo (LPG) ganhou uma nova funcionalidade que permite aos usuários visualizar os dados de utilização dos recursos destinados aos entes federativos contemplados.

A funcionalidade oferece uma visão sobre os gastos por cada município que teve seu plano de ação aprovado pela Lei. Com isso, a população, órgãos de controle e gestores públicos poderão acessar informações precisas sobre os valores já utilizados, promovendo uma maior transparência e possibilitando uma análise mais eficaz da efetividade das ações implementadas.

“Esse painel é a principal ferramenta de controle social da LPG, pois nela o cidadão vai saber o saldo da conta do município ou do estado, e vai conseguir acompanhar se ele já executou o recurso por meio dos editais ou se ele está executando de alguma outra forma”, explicou Marco Henrique Borges, coordenador-Geral de Transferências Interfederativas do Ministério da Cultura (MinC).

O painel é intuitivo e permite ver a situação geral ou por estado da utilização dos recursos recebidos, o montante utilizado até a data de atualização e o saldo atual em conta. Também é possível ver os principais indicadores no recorte por estado e, também, por município Por exemplo, a Paraíba é o estado que mais utilizou recursos em relação ao valor recebido e São Paulo é o estado com maior saldo em conta.

Detalhamento

A funcionalidade também traz um painel interativo que permite que o cidadão consulte a situação de qualquer região, estado e município do Brasil, discriminados por tipo de conta, como audiovisual e outras áreas. Basta utilizar os filtros e clicar no estado desejado.

Conforme Marco Henrique Borges, o painel é uma forma de auxiliar na prestação de contas e possíveis denúncias por parte de agentes culturais e da própria sociedade civil.  “A ideia é que o por meio desse painel o cidadão, identifique e questione caso haja algo errado com os recursos de seus municípios, acionando assim o Ministério da Cultura ou até mesmo o Ministério Público, por exemplo. A transparência na utilização dos recursos públicos é fundamental para garantir a responsabilidade na gestão e fortalecer a confiança da sociedade nas instituições”, disse.

Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 08 de julho de 2022) dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da covid-19.

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Lula determina que ministros se licenciem do cargo para votar em paraibano à Presidência da Câmara

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Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), determinou que todos os ministros congressistas se licenciem dos cargos na Esplanada dos Ministérios para votar nas eleições da Câmara dos Deputados e Senado Federal no próximo dia 01 de fevereiro.

O pedido do presidente serve para que os ministros votem no paraibano Hugo Motta (Republicanos) para Presidência da Câmara. Para se eleger, ele precisa de 257 votos. Hugo Motta, candidato oficial do atual presidente Arthur Lira (PP) conta com o apoio de 18 partidos que somam 495 deputados.

Leia a lista de ministros que devem se licenciar para votação na Câmara:

Alexandre Padilha (Relações Institucionais);

Luiz Marinho (Trabalho);

Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário);

Juscelino Filho (Comunicações);

André Fufuca (Esportes);

Celso Sabino (Turismo);

Sonia Guajajara (Povos Indígenas);

Marina Silva (Meio Ambiente).

 

 

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Mais de 1,3 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família em 2024 após melhorarem de renda

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Redação do Portal da Capital

Em 2024, 1,3 milhão de famílias que tinham direito ao benefício do Bolsa Família superaram meio salário mínimo de renda per capita e deixaram o Programa. Em 2023, esse número foi de 590 mil famílias. Esse movimento é atribuído a fatores como crescimento econômico e valorização do salário mínimo, bem como iniciativas de apoio ao emprego e ao empreendedorismo.

Tais ações indicam a diminuição da pobreza no país e o aumento de vagas de trabalho ocupadas por pessoas de baixa renda. Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados no Brasil foram ocupados por pessoas inscritas no Bolsa Família e Cadastro Único, como aponta a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Simultaneamente, no período de junho de 2023 a dezembro de 2024, 1,5 milhão de famílias deixaram a baixa renda e outras 972 mil pessoas do Cadastro Único alcançaram a classe média, obtendo uma renda individual de R$ 3,4 mil ou mais.

Além disso, o Bolsa Família conta com a Regra de Proteção, que permite aos beneficiários formalizarem vínculos empregatícios ou iniciarem seus próprios empreendimentos, alcançando uma renda per capita entre R$ 218 e R$ 759 (meio salário mínimo), sem perder o benefício de forma imediata.

Durante esse período de transição, as famílias continuam recebendo 50% do valor do Bolsa Família por até dois anos, proporcionando maior segurança enquanto buscam estabilidade financeira.

São 4,4 milhões de famílias que também melhoraram de renda e entraram na Regra de Proteção do Bolsa Família durante 2023 e 2024 (2,2 milhões em cada ano).

“Isso mostra que o Bolsa Família vai além da assistência imediata, sendo uma ferramenta de transformação social, que permite que milhões de famílias aumentem sua renda e conquistem uma vida mais digna e independente”, apontou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Averiguação Cadastral permanente

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) mantém critérios rigorosos para assegurar que os recursos cheguem às famílias que realmente necessitam. Para receber o benefício, a renda mensal por pessoa da família deve ser calculada dividindo o total da renda familiar pelo número de integrantes. Famílias com renda de até R$ 218 por pessoa (situação de pobreza) podem se inscrever no Programa.

No entanto, o descumprimento de regras pode levar à exclusão do Bolsa Família. Entre os principais motivos estão: renda acima do limite estabelecido na lei; falta de atualização das informações no Cadastro Único e; descumprimento de compromissos nas áreas de saúde e educação, como manter a vacinação das crianças em dia, garantir frequência escolar mínima de crianças e adolescentes e realizar o acompanhamento pré-natal no caso de gestantes. Fornecer informações falsas ou omitir dados no Cadastro Único também pode resultar no cancelamento do benefício.

As normas estabelecidas na lei do Bolsa Família reforçam a eficiência e a justiça do Programa, garantindo que ele continue atendendo quem realmente precisa. Além disso, o Governo Federal tem investido na modernização das ferramentas de qualificação do Cadastro Único, integrando-o ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que reúne dados sobre trabalho formal e benefícios previdenciários, ampliando a transparência e a eficácia na gestão dos recursos.

Novo Cadastro Único

A partir de março de 2025, entrará em operação um novo sistema para o Cadastro Único, com uma plataforma modernizada e informações mais atualizadas e qualificadas. A nova ferramenta simplificará o cadastro das famílias, beneficiando tanto a população quanto os operadores do sistema. A plataforma permitirá a interligação online de diferentes bases de dados do Governo Federal e a automatização de processos, agilizando a inserção e atualização das informações das famílias.

Com a modernização, coordenada pelo MDS em parceria com a Dataprev, os dados serão buscados e incluídos de forma automática e online, garantindo maior precisão e confiabilidade. Essa evolução impactará diretamente mais de 40 programas sociais federais que utilizam as informações do Cadastro Único para selecionar seus beneficiários, incluindo o Bolsa Família, o Programa Fomento Rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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Rui Costa reforça prioridade do Governo Federal em baratear alimentos

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Redação do Portal da Capital

Medidas para baixar os preços dos alimentos são uma das prioridades do Governo Federal, como definiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a primeira reunião ministerial de 2025, realizada na última segunda-feira (20).

“No final do ano passado, o presidente Lula se reuniu com representantes das redes de supermercados do país para discutir a pauta. Eles fizeram algumas sugestões de medidas que nós vamos implementar neste primeiro bimestre. Também vamos ouvir os produtores e buscar medidas que consigam reduzir o preço dos alimentos”, disse Costa.

O ministro revelou que novas reuniões devem ocorrer em breve com produtores de alimentos para consolidar as medidas que serão adotadas. “Essa é uma agenda importante que nós vamos monitorar e acompanhar daqui para frente. Isso é fundamental para garantir o aumento do poder aquisitivo, porque não adianta o salário subir se os preços sobem na mesma proporção.”

Rui Costa ressaltou que as condições climáticas adversas comprometeram a produção de alimentos em muitos estados no ano passado. “Tivemos um impacto, em 2024, que foi um ano atípico do ponto de vista climático. Nós tivemos forte seca em muitas regiões e, em outras, muita chuva. Muita produção de arroz foi perdida e isso fez com que, obviamente, tendo menos oferta do que a procura, o preço subisse. Mas a nossa expectativa é que a safra de vários produtos, agora, seja muito melhor, e isso deve contribuir para o barateamento dos alimentos”, explicou.

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