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Genial/Quaest: Declarações de Lula sobre Israel derrubam avaliação do governo ao nível mais baixo

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· Aprovação do governo cai de 54% para 51%. Desaprovação sobe de 43% para 46%

• Evangélicos puxam a queda, com 62% de desaprovação do presidente. 60% dos eleitores dizem que ele exagerou ao comparar a guerra em Gaza com o que Hitler fez na Segunda Guerra

• Deterioração da percepção sobre a economia contribuiu para o resultado. Para 38% dos eleitores, a situação econômica piorou e 73% veem alta nos preços dos alimentos

• Aprovação do presidente recua em todas as regiões, com exceção do Nordeste

A primeira rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2024 mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra em seu segundo ano de governo com aprovação em queda. Em relação à última pesquisa, de dezembro de 2023, a aprovação recuou de 54% para 51% e a desaprovação avançou de 43% para 46%.

A pior avaliação veio dos evangélicos, que respondem por 30% do eleitorado brasileiro, influenciado pelas declarações em que Lula comparou a guerra em Gaza com a ação de Hitler na Segunda Guerra Mundial. A comparação foi considerada exagerada por 60% dos entrevistados e 69% dos evangélicos.

A economia também teve peso na avaliação negativa: 38% consideram que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses (avanço de 7 pontos percentuais) e 26% dizem que houve melhora (queda de 8 pontos percentuais). Entre os que votaram em branco, anularam seu voto ou não compareceram às urnas, 38% enxergam piora na situação econômica, com alta de 6 pontos sobre a pesquisa anterior. A alta no preço dos alimentos, percebida por 73% dos entrevistados, é a principal explicação para esse desempenho.

Entre as regiões, com exceção do Nordeste, o recuo foi geral. A maior diferença acontece na região Sul, onde a desaprovação é de 57%, contra 40% de aprovação. A queda acontece, embora menos acentuadamente, entre as mulheres, um eleitorado que tradicionalmente apoia o presidente. Entre os que não votaram nem em Lula nem em Bolsonaro, 49% desaprovam o presidente, contra 45% que o aprovam.

A avaliação geral do governo também piorou, mais uma vez com destaque para os evangélicos, com 48% de avaliação negativa (avanço de 12 pontos percentuais sobre dezembro) e 22% de positiva (recuo de 5 pontos percentuais). O percentual dos que consideram que o atual governo está pior que o esperado avançou de 18% em fevereiro de 2023 para 35%.

Na comparação com o governo anterior, 47% consideram que o governo Lula está melhor, contra 38% que pensam o contrário.

A pesquisa também quis saber se o eleitor percebe que o governo se preocupa com ele, e encontrou empate: 48% dizem que sim, 48% dizem que não.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro, e ouviu presencialmente 2.000 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

 

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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