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Começa se fechar ciclo de definições partidárias na Paraíba

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em

* Por Josival Pereira

Começa e se fechar na Paraíba o primeiro ciclo de definições para a campanha eleitoral de outubro, que é o prazo final para filiações partidárias e a definição do domicílio eleitoral, até o dia 5 de abril.

O movimento de mudança de partido para aqueles que desejam ser candidatos a prefeito ou vereador vinha ocorrendo lentamente desde o fim de 2022, mas ganhou intensidade nos últimos dias. Provas dessa intensidade são anúncios diários de troca de legenda e, nesta segunda-feira, o ato coletivo de filiações ao PSB, comandado pelo governador João Azevedo.

Quem está em vantagem nesse movimento?

Ainda não é possível fechar o balanço e anunciar o lucro concreto de cada partido, mas já dá para afirmar que o movimento, até agora, indica aquilo que já se desenhava: o PSB do governador João Azevedo é a legenda que mais atrai prefeitos e pré-candidatos a prefeito, seguida, sem ordem de grandeza, por Republicanos, MDB e União Brasil. O Solidariedade tem aproveitado as sobras e o Progressistas se segura e tenta avançar nos apertados.

Noutro patamar, os pequenos partidos crescem em número de candidatos a vereador, que buscam legendas que possam oferecer o coeficiente eleitoral adequado a cada um.

A percepção que vai ficando com a disputa entre os partidos por novos filiados é a da consolidação de um quadro de disputa multipolarizado, com vários partidos avançando em nacos do poder municipal como forma de se preparar para as eleições de 2026.

As últimas eleições municipais já pulverizaram o poder entre quatro ou cinco partidos, praticamente eliminando a bipolarização entre duas grandes forças políticas que reinou durante anos no Estado.

O PSB, liderado pelo governador João Azevedo, já conta com o maior número de prefeitos (cerca de 80), tendo recebido o espólio do Cidadania e migração de diversas outras legendas. Deve sair da campanha com um contingente bem alentado. O governador João Azevedo tem se empenhado pessoalmente na definição de candidaturas nos mais diversos municípios.

Difícil saber p número atual de prefeitos por partido por causa da migração, mas vale lembrar, por exemplo, que o União Brasil (antigo DEM) elegeu 25 prefeitos em 2020 e ganhou, de lá pra cá, a filiação de Bruno Cunha Lima, prefeito da segunda maior cidade do Estado (Campina Grande). O PSDB elegeu 27 prefeitos, mas encolheu e, agora, tem somente 11; o MDB elegeu 10 e, ao contrário dos tucanos, já tem mais de 30; o PP elegeu 21 e o Republicanos 17. São partidos que seguraram seus quadros e ainda ganharam reforços. O PL elegeu 22, mas perdeu vários prefeitos.

Esse quadro serve traçar um panorama perspectivo das eleições deste ano. É provável que a eleição produza um mapa parecido com o atual, se não no número de prefeito eleitos, mas no quadro de distribuição. Dá para sondar, com boa margem de acerto, que o PSB vai eleger o maior número de prefeitos e, com certa distância, vão chegar o União Brasil, Republicanos, MDB e Progressistas, além do Podemos e do PL, sem, no entanto, ser possível especular a força quantitativa de cada um.

De qualquer forma, a perspectiva concreta é que o poder municipal na Paraíba seja pulverizado entre essas forças partidárias mencionadas, que vão disputar o poder estadual em 2026.

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Efraim Filho “compra briga” de pequenos comerciantes e empreendedores brasileiros

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Redação do Portal da Capital

O texto da Reforma Tributária do Governo Federal, que tramita no Congresso, também dispõe sobre dispositivos que inclui a taxação sobre os direitos creditórios do varejo adquiridos por Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs). A medida, que em tese tem por objetivo taxar grandes fortunas, acaba sendo criticada por especialistas por cobrar dos pequenos empreendedores e comerciantes brasileiros.

Com essa preocupação, o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil), protocolou por meio da Emenda número 1731 ao PLP 68, ajustes ao texto que será votado no Senado Federal.

Em artigo publicado neste domingo (01/12) no Uol, o parlamentar expôs as razões técnicas para encaminhar a Emenda e demonstrou preocupação em defender os investimentos aos pequenos produtores do país.

Leia abaixo:

Nos últimos anos, o mercado de capitais no Brasil passou por uma profunda transformação. De acordo com dados da Anbima, o volume de emissões de capitais aumentou de R$ 125,5 bilhões em 2016 para R$ 467,7 bilhões em 2023, representando um crescimento superior a 270%. Em 2024, o ritmo de crescimento continua a superar expectativas, com emissões atingindo níveis recordes: até outubro, o volume totalizou R$ 633,6 bilhões, aproximadamente 37% acima do maior valor registrado para o mesmo período, anteriormente alcançado em 2021.

Esse enorme crescimento é, por um lado, resultado de mudanças legislativas e regulatórias. Por outro, é resultado de um processo de amadurecimento da economia, que combinou certa diminuição dos juros e a redução da participação de entes de financiamento público (o que abriu espaço para novas fontes de financiamento da economia) com a demanda, por parte de investidores financeiros, de alternativas para alocação de seus recursos. O financiamento por meio de mercado de capitais permitiu que empresas crescessem e novos negócios surgissem, com relevante impacto sobre a economia real e o emprego.

Muitos podem achar que financiamento por meio de mercado de capitais é algo pomposo e exclusivamente disponível para empresas grandes. Ledo engano! No Brasil, dezenas de milhões de pequenos comerciantes se financiam por meio do mercado de capitais. Muitas vezes em volumes individuais pequenos, os montantes agregados são vultosos: bilhões de reais por mês. De fato, o mercado de capitais é, hoje em dia, uma das principais fontes de financiamento para o pequeno varejista no Brasil.

Como se dá esse financiamento? A forma mais simples e comum é a seguinte: para estimular consumidores a comprarem, comerciantes concedem fazem parte relevante de suas vendas a prazo. Essas vendas a prazo geram direitos a receber para esses comerciantes. Esses direitos, por sua vez, são tratados como ativos financeiros e podem ser adquiridos por fundos de investimentos; mais precisamente por Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, os FIDCs. Esse tipo de fundo tem apresentado um crescimento expressivo, reforçando sua relevância no mercado. Também segundo dados da Anbima, em todo o ano de 2016, a emissão de FIDCs no Brasil foi de apenas R$ 4,3 bilhões. Apenas entre janeiro e e outubro de 2024, esse montante já alcançou R$ 55,5 bilhões.

O PLP 68/2024 propõe a taxação da aquisição de direitos creditórios do varejo por parte de FIDCs. A proposta contém dois erros formais. Em primeiro lugar, ignora a figura jurídica dos FIDCs, que é o de uma comunhão de recursos geridos por um condomínio; ou seja, o FIDC não é uma pessoa jurídica, tampouco presta quaisquer serviços (a reforma propõe-se a alterar a taxação de bens e serviços) e, por fim, seus investidores já pagam impostos associados aos resultados que obtém. Não há razão, portanto, para ser abarcado pela Reforma. O segundo erro formal é que a proposta trata maneira diferente (e pior) FIDCs que invistam em direitos associados a vendas no varejo de outros Fundos (que, corretamente, não serão taxados).

Mas os erros formais, embora relevantes, importam menos que o maior erro, o de cunho prático. A proposta encarece a principal (muitas vezes única, uma vez que sua imensa maioria não tem acesso a financiamento bancário) forma de pequenos comerciantes se financiarem. O governo tenta mirar na Faria Lima, mas acerta no pequeno comerciante e varejista brasileiro.

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Medicinando: comunicação na gestão de excelência

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Redação do Portal da Capital

O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (05/11), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre a importância da comunicação na gestão de excelência como elemento chave para alinhar equipes, definir expectativas e promover a transparência. De acordo com o gestor, a comunicação eficaz alcança todos os membros da organização facilitando a compreensão da visão, objetivos e responsabilidades tornando as tomadas de decisão mais rápidas e assertivas.

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Opinião: cuidar da orla de JP não é só cuidar do tamanho dos prédios, é também regrar o comércio

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Redação do Portal da Capital

João Pessoa é a bola da vez. No turismo, nos grandes investimentos, no mercado imobiliário, nos eventos, em várias áreas a Capital paraibana está em alta. Isso todos já sabem. Com isso, o cuidado da cidade fica ainda mais em pauta. Cabe então uma reflexão pertinente sobre o tema.

Trazendo então duas pautas que ficaram em alta nos últimos tempos em João Pessoa: cuidar da orla não é só cuidar do tamanho dos prédios, é também regrar o comércio na região.

É preciso ter consciência sobre o uso regrado dos espaços da cidade, até para trazer segurança para o comerciante, o turista ou pessoense. Não podemos viver a mercê da “terceirização” de comerciantes, muito menos da exploração dos espaços da cidade sem retorno para todos nós.

A pauta do trabalho não pode ser deturpada. O comerciante deve ganhar seu pão de cada dia, e seguir o regramento faz dele ainda mais forte. Não pode se pensar o inverso. Viver à margem disso traz prejuízos para o comerciante, para o pessoense, para o turista e para a cidade. Parafraseando um ditado popular: se disso você usa, então disso você cuide.

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