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Paraíba

Campina Grande tem a única Clínica Escola do Autismo no Norte e Nordeste do país

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Os benefícios da AFETO chegam a muitas pessoas, como a costureira Luciana Monteiro, mãe de uma das crianças atendidas pela clínica. “Estar na AFETO é sentir que estou no lugar certo. É um lugar que nos traz paz, segurança pela excelência nos atendimentos, cada profissional aqui foi escolhido a dedos e, realmente, esta clínica não poderia ter outro nome porque aqui a gente sente afeto em tudo, no bom dia do porteiro, em cada profissional que aqui está e aqui eu não tenho suporte só pra minha filha, eu tenho pra mim também, tenho acesso fácil à psicóloga que nos escuta, que escuta nossas dificuldades, a gente é acolhida com muito afeto”, falou a mãe.

A mãe desabafa que a experiência com o autismo não é simples, mas conta que a clínica da prefeitura tem ajudado: “Conviver com o autismo é estar de frente com muitas dificuldades, todo dia é um dia diferente, mas também por isso eu descobri uma força que eu não sabia que existia em mim. Quando eu descobri o autismo em Lara, eu nasci para esta história. Eu me surpreendo a cada dia pela minha luta de buscar o melhor pra ela. Isso me deixa feliz porque eu estou conseguindo e, quando a gente está em um lugar, vendo as coisas fluírem como estou aqui nesta clínica, sinto que estou no caminho certo. Isso me dá paz e mais força ainda”, disse Luciana com um sorriso no rosto.

A Clínica atua em lógica inter e transdisciplinar

A AFETO, que funciona na rua Antônio Campos, 252, Lauritzen,  é inspirada na clínica de Berenice Piana, coautora da lei que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. “A nossa equipe tem trabalhado numa lógica inter e transdisciplinar com reuniões semanais e discussões constantes para construção de uma assistência terapêutica individualizada e comprometida com o neurodesenvolvimento de cada criança que a gente acolhe na clínica”, destacou Paula Campos, coordenadora da AFETO.

A equipe atua estimulando que as famílias se sintam parte do processo terapêutico. “Nesses nove meses, nossas maiores marcas são o acolhimento às famílias neuro divergentes. A gente se esforça para que elas compreendam que tipo de atividades a gente está desenvolvendo ali dentro para que consigam se desenvolver além dos muros da clínica. Nossa intervenção é pautada em evidências que vão fazer a diferença na linguagem, no comportamento e vida social dessas crianças. A AFETO vem trazer a visão da intervenção dentro do transtorno do espectro autista”, ressaltou Paula.

Outro diferencial é o Espaço Escola que está em fase de implantação dentro da AFETO. De acordo com Débora Barbosa, diretora deste novo espaço da clínica, “ele deve acompanhar as crianças com autismo suporte 3. Essa criança necessita de um apoio mais extensivo nas áreas que precisa desenvolver, seja na comunicação, interação social ou áreas sensoriais. É um espaço pensado para desenvolver essa criança ao ponto em que ela possa retornar para a escola regular e com habilidades básicas de uma forma mais ampliada e desenvolvida, interagindo de forma efetiva no espaço que ela tem por direito, que é a escola regular”, disse.

Mais de 3 mil estudantes com autismo são atendidos nas escolas municipais

Para além da Clínica Escola, a Rede Municipal de Ensino possui 3019 estudantes com autismo matriculados, 809 educadores sociais, 65 salas de atendimento educacional especializado, formações mensais para os professores e apoios escolares.

“Além desse acompanhamento diário, tivemos o projeto ‘autismo na escola: um jeito diferente de aprender’ com o projeto piloto em cinco unidades da rede. No ano passado, tivemos duas formações em parceria com o instituto Brenda Pinheiro para os educadores sociais e professores. No momento, estamos em finalização da cartilha de orientação para os estudantes com autismo para ser exposto nas unidades educacionais, além do projeto para as famílias dos estudantes com deficiência em geral”, destacou Renata Villarim, coordenadora da educação especial na rede.

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Paraíba

MIDR reconhece a situação de emergência em mais duas cidades paraibanas; saiba quais

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta segunda-feira (20), a situação de emergência em mais 14 cidades afetadas por desastres. As portarias com a medida foram publicadas na edição do Diário Oficial da União (DOU). Confira nos links abaixo:

Clique aqui e confira a íntegra da Portaria nº 1.695

Clique aqui e confira a íntegra da Portaria nº 1.700

Oito cidades obtiveram o reconhecimento federal devido à estiagem. São elas: Estrela de Alagoas, em Alagoas; Ibotirama e Planalto, na Bahia; Piquet Carneiro, no Ceará; Conceição e Lagoa Seca, na Paraíba; Custódia, em Pernambuco, e José da Penha, no Rio Grande do Norte.

Os municípios de Arneiroz, Jaguaribe e Quiterianópolis, no Ceará, registraram seca, que é um período de ausência de chuvas mais prolongado do que a estiagem.

Foram castigadas por fortes chuvas as cidades de Juatuba, em Minas Gerais; Caiçara do Rio Vento, no Rio Grande do Norte, e Guariba, em São Paulo.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Paraíba

CMJP: Audiência Pública discutirá derrame de esgoto nas praias de João Pessoa; confira

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Redação do Portal da Capital

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizará na quarta-feira (22/05) uma Audiência Pública para discutir a realidade do derrame de esgoto nas praias da Capital paraibana.

A Audiência acontecerá a partir das 9h, no âmbito da Comissão de Políticas Públicas (CPP).

A discussão sobre o problema voltou à tona na sexta-feira (10/05) após a operação conjunta ‘Água Limpa’ realizada entre a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba).

Leia também: Bar do Cuscuz é flagrado em operação da Sudema despejando esgoto na orla da Capital

Na ocasião, foram flagradas ligações clandestinas originadas do Bar do Cuscuz e de outros estabelecimentos comerciais despejando esgoto no mar da praia do Cabo Branco, um dos principais atrativos turísticos da cidade.

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Paraíba

Conta de água ficará quase 10% mais cara na Paraíba a partir de junho; confira

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Redação do Portal da Capital

A Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB) aprovou o reajuste de 9,97% na estrutura tarifária da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último sábado e passa a valer a partir do dia 17 de junho.

O reajuste atinge diretamente as categorias residencial, comercial, industrial e pública. Também foram aprovados reajustes nos valores das multas aplicadas pela Cagepa. No entanto, consumidores beneficiados com a tarifa social não sofrerão o reajuste.

Novos valores da tarifa:

Tipo de imóvel Nova tarifa
Residencial (casas, apartamentos, etc) A partir de R$ 91,60
Comercial A partir de R$ 172,52
Industrial A partir de R$ 208,96
Pública A partir de R$ 206,24

Na categoria residencial, a tarifa mínima para a faixa de consumo até 10m³ passará de R$ 46,28 para R$ 50,89. Quando somado ao esgoto, que ficará em R$ 40,71, a fatura mínima totalizará R$ 91,60, em comparação aos atuais R$ 83,30. A tarifa social, que permanecerá inalterada, continuará sendo de R$ 11,62.

Para a faixa comercial, a tarifa total para consumo de até 10m³ será de R$ 172,52; na industrial, de R$ 208,96; e na pública, de R$ 206,24.

O último reajuste aplicado pela Cagepa ocorreu no início de 2023, com um aumento de 5,10%.

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