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Paraíba

Tese de professor da UFPB é citada para justificar denúncia contra Nestlé por propaganda enganosa em três continentes

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A imprensa nacional pôs em destaque o professor titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e epidemiologista, Rodrigo Vianna, por ter sido peça fundamental em uma denúncia feita por uma ONG contra a Nestlé, empresa transnacional suíça do setor de alimentos e bebidas, com sede em Vevey, Vaud, na Suíça, e que figura como uma das maiores do mundo no setor de alimentos.

De acordo com a matéria publicada pela Folha, a denúncia, feita pela ONG Public Eye, revela que a Nestlé estaria adicionando açúcar em produtos para bebês em países de, pelo menos, três continentes (Ásia, África e América).

Segundo a ONG, no Brasil, pelo menos dois produtos teriam sido analisados, o Mucilon e o leite Ninho, dos quais, seis de oito produtos comercializados destas linhas em território nacional possuiriam adição de açúcar que é cientificamente condenada pelo professor da UFPB.

“O açúcar não deve ser adicionado a alimentos destinados a bebês e crianças pequenas porque é desnecessário e altamente viciante. As crianças procurarão cada vez mais alimentos açucarados, iniciando um ciclo negativo que aumenta o risco de distúrbios alimentares na idade adulta, como a obesidade, bem como outras doenças crônicas como a diabetes ou hipertensão”, disse o docente.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos ou leia o texto abaixo:

Nestlé adiciona açúcar em produtos para bebês, denuncia ONG

Mucilon vendido no Brasil está entre os itens citados pela organização suíça Public Eye

Uma ONG denunciou nesta quarta-feira, 17, que produtos da empresa alimentícia suíça Nestlé destinados a bebês em países da Ásia, África e América Latina contém açúcar adicionado e acusou a multinacional de adotar um duplo padrão.

Na Suíça, onde a empresa está sediada, as principais marcas de cereais infantis e leites em pó vendidas por ela não contém açúcar adicionado. Também na Alemanha, na França e no Reino Unido –os principais mercados da Nestlé em solo europeu– todos os leites de crescimento para crianças de um a três anos vendidos pela Nestlé não contêm açúcar adicionado. E se determinados cereais destinados a crianças com mais de um ano o contiverem, os destinados a bebês a partir dos seis meses estão isentos, afirmou a ONG.

MUCILON E NINHO

Os dois produtos analisados são o cereal infantil Cerelac (no Brasil vendido como Mucilon) e o leite em pó Nido (Ninho, no Brasil).

Ativistas da organização investigativa suíça Public Eye enviaram amostras desses alimentos vendidos na Ásia, África e América Latina a um laboratório belga para exames.

Os testes em produtos da linha Mucilon vendidos no Brasil mostraram que seis de oito produtos têm adição de açúcar, com três gramas por porção em média. Os outros dois não tinham adição de açúcar. Segundo a ONG, o Brasil é o segundo maior mercado dessa linha de produtos.

A ONG afirmou ter examinado 115 produtos do Cerelac vendidos nos principais mercados da Nestlé na África, na Ásia e na América Latina e que 108 deles contêm adição de açúcar.

No caso do Nido (Ninho), a Nestlé afirma não adicionar açúcar aos produtos dessa linha no Brasil por preocupação com a saúde e nutrição das crianças. A ONG afirmou ter examinado 29 produtos Nido comercializados pela Nestlé em alguns dos principais mercados de países de baixo e médio rendimento, e em 21 deles há adição de açúcar.

AÇÚCAR VICIA

“O ideal é evitar consumir esses ingredientes [açúcar] na infância, pois o sabor doce pode influenciar a preferência da criança por esse tipo de alimento no futuro”, alerta a própria empresa no site da marca no Brasil, que é o segundo maior mercado para o Ninho, segundo a ONG suíça.

Citado pela ONG, o epidemiologista Rodrigo Vianna, professor do departamento de nutrição da Universidade Federal da Paraíba, no Brasil, disse que a adição de açúcar “é extremamente preocupante”.

“O açúcar não deve ser adicionado a alimentos destinados a bebês e crianças pequenas porque é desnecessário e altamente viciante. As crianças procurarão cada vez mais alimentos açucarados, iniciando um ciclo negativo que aumenta o risco de distúrbios alimentares na idade adulta, como a obesidade, bem como outras doenças crônicas como a diabetes ou hipertensão”, disse.

Nos principais mercados europeus da Nestlé, incluindo o Reino Unido, não há adição de açúcar nas fórmulas para crianças pequenas. Embora alguns cereais destinados a crianças mais velhas contenham açúcar adicionado, não há nenhuma adição em produtos destinados a bebês entre seis meses e um ano, segundo a análise da ONG.

Citado pelo jornal britânico The Guardian, o médio Nigel Rollins, da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que as descobertas representam “um padrão duplo que não pode ser justificado”.

A especialista em agricultura e nutrição Laurent Gaberell, da Public Eye, disse que “a Nestlé deve pôr um fim a esses perigosos padrões duplos e parar de adicionar açúcar em todos os produtos para crianças com menos de três anos de idade em todas as partes do mundo.”

RESPOSTA DA NESTLÉ

Em declarações ao Guardian, a Nestlé afirmou que acredita na qualidade nutricional de seus produtos para a primeira infância. “Priorizamos o uso de ingredientes de alta qualidade adaptados ao crescimento e desenvolvimento das crianças”, acrescentou.

Ela disse ao jornal britânico que dentro da categoria “altamente regulamentada” de alimentos para bebês, a Nestlé sempre cumpriu “as regulamentações locais ou padrões internacionais, incluindo requisitos de rotulagem e limites de conteúdo de carboidratos que englobam açúcares” e declarou o total de açúcares em seus produtos, incluindo aqueles provenientes do mel.

Segundo a Nestlé, variações nas receitas dependem de fatores como regulamentação e disponibilidade de ingredientes locais.

A empresa reduziu a quantidade total de açúcares adicionados em seu portfólio de cereais infantis em 11% em todo o mundo na última década e continuou a reformular os produtos para reduzi-los ainda mais. A sacarose e o xarope de glicose estão sendo eliminados dos leites de crescimento destinados a crianças pequenas em todo o mundo, acrescentou.

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Alexandre de Moraes determina soltura de Anderson Novais, investigado pelos atos golpistas

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O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira (30/04) a soltura do paraibano Anderson Novais, um dos investigados por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado. Ele havia sido preso preventivamente, na última quinta-feira (25¹04), por descumprimento de uma das medidas cautelares impostas anteriormente pelo ministro.

Na decisão, Moraes disse que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal comunicou equivocadamente que o réu teria deixado de comparecer em juízo em nove ocasiões distintas. A defesa do paraibano conseguiu comprovar que ele se apresentou à Justiça em todos os dias citados.

“Conforme documentação juntada aos autos pela Defesa do réu, e manifestações da Defesa e da Procuradoria-Geral da República em audiência de custódia, recebida nessa data, verifica-se que o réu vem cumprindo todas as medidas cautelares regularmente, e a comunicação de descumprimento a esta SUPREMA CORTE ocorreu em razão de equívoco”, diz a decisão.

Ex-assessor do deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) e um dos líderes do movimento de direita na Paraíba, Anderson foi preso por suposta participação nos atos de 8 de janeiro, quando houve a invasão e depredação da sede dos três poderes, em Brasília.

Em seguida, conseguiu o afrouxamento da prisão, por determinação de Moraes, com a imposição de algumas medidas cautelares.

Agora em liberdade, o paraibano terá que continuar cumprindo as medidas.

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Empreender Paraíba abre inscrições para 28 municípios a partir desta quinta-feira

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O Governo da Paraíba, através do programa Empreender PB, abre, a partir desta quinta-feira (2), 840 vagas para inscrições em municípios da 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 13ª região. As vagas disponibilizadas abrangem as linhas Empreender Pessoa Física, Empreender Profissional Liberal, Empreender Juventudes e Empreender Profissional Liberal Juventudes.

Ao todo, serão contemplados 28 municípios, com 30 vagas cada um. O valor total de investimentos ultrapassa os R$ 6 milhões. Para verificar a lista dos municípios das Regiões citadas, acesse www.empreender.pb.gov.br clicando em “Consultar Região”, ou pelas redes sociais do Empreender PB. As inscrições serão abertas a partir das 8h.

Os cadastros devem ser realizados até 7 de maio, ou até enquanto existirem vagas disponíveis, e poderão ser efetivados através do site www.empreender.pb.gov.br, a partir da data e horário informados.

Empreender PB – É um programa do Governo do Estado destinado a apoiar os empreendedores da Paraíba, disponibilizando financiamento de crédito (empréstimos) com taxas reduzidas de juros para pessoas físicas e jurídicas que desejam iniciar um negócio próprio ou ampliar um já existente. Seu objetivo é incentivar o empreendedorismo, gerar empregos e renda para os paraibanos, além de desenvolver o potencial econômico de cada região do estado.

O Programa Empreender Paraíba tem o objetivo de fomentar a atividade de empreendedorismo nos 223 municípios, apoiando e fortalecendo a economia solidária, o microempreendedor individual, o microempresário, negócios de pequeno porte e as cooperativas de produção da Paraíba.

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Prorrogadas inscrições para o Programa Brasil Alfabetizado em Campina Grande

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Foram prorrogadas, até o dia 12 de maio, as inscrições para o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) do Governo Federal, no município de Campina Grande. A equipe da Secretaria de Educação está fazendo busca ativa pelos bairros da cidade para garantir que o maior número possível de pessoas se inscrevam no programa.

Podem participar do Brasil Alfabetizado pessoas com 15 anos ou mais que não tem habilidade de ler nem escrever. As pessoas que consideram possuir pouca habilidade de leitura ou escrita também podem se inscrever. As aulas iniciam ainda no mês de maio e vão acontecer de segunda a quinta-feira, nas escolas municipais ou prédios comunitários, podendo ser diurno ou noturno, com turmas de no mínimo 14 estudantes para zona urbana e sete para zona rural.

As inscrições podem ser feitas nas escolas municipais ou por meio do link: https://bit.ly/brasilalfabetizadopba

“As aulas são para pessoas que estão sem estudar. Inclusive aquelas que já cursaram o ensino fundamental 1 ou 2, não sabem ler nem escrever, possuem 15 anos ou mais também podem garantir a sua vaga no programa”, frisou Ádria Maciel, coordenadora da Educação de Jovens e Adultos do município.

“O Programa visa apoiar ações que combatam o analfabetismo e promovam a educação de jovens e adultos”, destacou Fabíola Gaudêncio, gerente de projetos da Secretaria de Educação.

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