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PSDB quer aval do Senado sobre decisão do STF de afastar Aécio Neves do mandato

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Senadores tucanos defenderam nesta terça-feira (26) a necessidade de o plenário da Casa se manifestar sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de impor “recolhimento noturno” ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Eles defendem ainda que o Senado discuta se cabe ao STF afastar o tucano de seu mandato, segundo a Folha.

Em julgamento nesta terça, a primeira turma da Corte decidiu por três votos contra dois afastar o tucano do cargo de senador e determinou que ele permaneça em casa durante a noite.

O vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), comparou o caso ao do ex-senador Delcídio do Amaral. Em novembro de 2015, o plenário da Casa teve de confirmar decisão tomada horas antes pelo STF, que determinou a prisão do ex-petista.

O caso de Aécio é visto como sem precedentes, já que não se trata de uma determinação de prisão, mas de medida restritiva de liberdade. Além disso, o afastamento do tucano não tem precedentes na história do Senado. Delcídio foi preso e, posteriormente, cassado pelos seus pares, mas não foi afastado do cargo enquanto estava em liberdade.

“É um caso de prisão noturna, domiciliar e o plenário terá que se manifestar como determina a Constituição”, disse Cássio, acrescentando que “não há previsão constitucional para afastamento de senador”, disse.

A Constituição tem um dispositivo que determina que um parlamentar em exercício do mandato só pode ser preso em caso de flagrante. Além disso, a decisão da Justiça precisa passar pelo crivo da Casa correspondente. No caso de prisão de um deputado, a Câmara, e de senador, do Senado.

A opinião de Cunha Lima é corroborada pelo líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC). “Isso é, de certa forma, o cerceamento de liberdade. Penso eu que no dia de amanhã ou até quinta-feira o plenário deverá se manifestar convalidando ou não a decisão do Judiciário”, disse Bauer.

Ambos disseram terem sido “surpreendidos” sobre a decisão do STF.

Indagado sobre a necessidade de manifestação do Senado, o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que não comentaria. “Não recebi a decisão do Supremo e não vou falar sobre hipótese”, disse.

A opinião dos tucanos encontra respaldo em senadores de outros partidos. “Acabamos de saber que a segunda turma do STF prendeu o senador Aécio Neves, embora domiciliarmente. Não há previsão constitucional de afastamento do senador do mandato. Não podemos permitir que o STF, contra o voto do relator, rasgue a Constituição e afaste o senador . Então o Senado tem que se posicionar o mais rápido possível”, disse o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) durante votação em plenário.

A fala foi defendida também pelo líder da oposição, senador Humberto Costa (PT-PE), que pediu que a mesa da Casa se reúna para decidir o caso o mais rapidamente possível.

Nos bastidores, senadores esperam que o plenário deve deliberar sobre o caso nesta quarta-feira (27).

Aécio já foi alvo de outro pedido de afastamento do mandato pelo Supremo, em maio, logo depois de vir à tona a delação do grupo JBS. O tucano é alvo de denúncia pelos crimes de corrupção e obstrução de Justiça.

Em maio, no primeiro pedido de afastamento, o Senado não se manifestou sobre a decisão da Justiça.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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