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Mapeamento de microbioma humano auxilia no diagnóstico e prevenção de doenças

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Serviço inédito no Brasil, oferecido pela Bioma4me, permite que pacientes realizem exame em casa com pagamento online e entrega delivery Muito se fala sobre a necessidade de ter uma dieta balanceada e manter os exercícios físicos em dia. Mas pouco se diz sobre a infinidade de bactérias que vivem em nosso organismo, o chamado microbioma, e que exercem um papel fundamental para o equilíbrio do nosso sistema.
Na escola, aprendemos que o corpo humano é composto basicamente por água, ossos, músculos e órgãos. Mas não só isso. Temos em nossa composição uma diversidade bacteriana presente em todas as partes, incluindo pele, boca, nariz, genitais e principalmente no intestino, com funções bastante relevantes.
Nos últimos anos, a ciência tem desenvolvido uma linha de atuação na medicina ligada a essas bactérias presentes no corpo, possibilitando novos diagnósticos e que vem revelando uma profunda revolução nas alternativas para tratamento, nutrição e terapias. Este microbioma pode ser sequenciado e, a partir desse mapeamento, tratamentos, diagnósticos e prevenção para doenças e condições físicas tornam-se possíveis.
“O sequenciamento de microbioma possibilita que a medicina avance em precisão, personalização e prevenção. Um sequenciamento de microbioma traz a identificação inequívoca de centenas ou milhares de microrganismos de uma só vez. Conhecendo o papel destes microrganismos, os médicos podem dar diagnósticos mais acurados, e em alguns casos até prever como determinados indivíduos vão reagir a tratamentos com antibióticos”, explica Alan Hiltner, sócio da empresa Bioma4me.
“O mapeamento de microrganismos permite também identificar se existe propensão ao desenvolvimento de determinadas doenças, como diabetes, aterosclerose, artrite, ou câncer de cólon”, acrescenta.
Outro exemplo é o benefício no tratamento da obesidade, uma doença que pode ser relacionada ao microbioma humano. O sequenciamento auxilia o nutrólogo ou nutricionista a sugerir uma dieta mais assertiva ao paciente, de modo que ele tenha mais sucesso em seu tratamento, além de ser possível fazer um acompanhamento do microbioma conforme as recomendações de mudança alimentar e de estilo de vida, para viver com mais qualidade.
O sequenciamento
O sequenciamento do microbioma é uma novidade no Brasil. O exame inédito é feito pela Bioma4me de forma muito acessível e prática.
Não é preciso pedido médico, o próprio paciente pode solicitar seu exame por meio do site, onde ele também responderá um questionário, contando quais os motivos que o levaram a solicitá-lo.
Após o cadastro e o pagamento realizados, o paciente recebe em casa uma caixa com os instrumentos de coleta esterilizados e um envelope para encaminhar de volta seu material. São 45 dias para o resultado ficar pronto e o paciente terá acesso a um laudo didático sobre as principais bactérias presentes no seu microbioma. Já o médico pode ter acesso a um laudo mais complexo com informações mais técnicas e com referências científicas.
Segundo Hiltner, as principais utilidades do sequenciamento são a elaboração de diagnósticos mais acurados, a prescrição de tratamentos mais efetivos, a formulação de dietas mais adequadas, e a identificação precoce e prevenção de determinadas doenças.
O lançamento
O lançamento da Bioma4me acontecerá dia 28 de setembro em São Paulo no XXI Congresso Brasileiro de Nutrologia com palestra especial do renomado cientista norte-americano, Prof. Paul E. Wischmeyer, um dos maiores especialistas em microbioma do mundo.
Prof. Wischmeyer estará em São Paulo com disponibilidade para entrevistas entre os dias 27 e 28 de setembro. É médico atuante em UTI e vive o cotidiano de atendimentos emergenciais e casos graves e possui estudos publicados sobre microbioma. Com uma história rica em vivências sobre o tema, também já foi paciente, tendo passado por diversas cirurgias intestinais.
Sobre o evento
O XXI Congresso Brasileiro de Nutrologia terá a participação de médicos e especialistas em saúde nacionais e internacionais, especializados em nutrologia e comportamento alimentar. Promoverá discussões sobre os principais assuntos relacionados à saúde nutrológica, com apresentação de análises, pesquisas, estudos e casos clínicos.
Dias: 28, 29 e 30 de setembro Local: Centro de Convenções Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569 – São Paulo/SP
Inscrição e informações: www.abran.org.br/congresso
Sobre a Bioma4me
A Bioma4me é uma empresa pioneira na prestação de serviços de sequenciamento de microbioma humano no Brasil e na interpretação de seus resultados clínicos. Acredita em uma medicina personalizada, auxiliada por diagnósticos genéticos do microbioma de cada indivíduo, oferecidos a custo acessível, com grande precisão e no menor prazo possível. Acesse: http://bioma4me.com.br/

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Paraíba

Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Paraíba

Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Paraíba

Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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