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Mesmo com Selic em queda, 68% dos micro e pequenos empresários não pretendem investir

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Embora a taxa básica de juros da economia esteja em trajetória de queda, os empresários de menor porte ainda não se sentem estimulados o suficiente para retomar os investimentos na prática. O Indicador de Propensão a Investir da Micro e Pequena Empresa caiu levemente, passando de 27,7 pontos para 25,7 pontos na passagem de julho para agosto deste ano. Nos meses de agosto de anos anteriores, o índice também era maior: 28,1 pontos em agosto de 2016 e 29,6 em agosto de 2015. Os dados são apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de empresários dispostos a investir; quanto mais distante de 100, menor essa propensão.
O resultado de agosto, ainda distante dos 100 pontos, revela que a maior parte dos empresários não está disposta a empregar recursos na melhoria ou expansão dos negócios nos próximos 90 dias. Em termos percentuais, 68% dos micro e pequenos empresários afirmaram que não pretende investir nesse período e 10% não sabem se o farão. As razões do pessimismo estão, em sua grande parte, relacionadas à crise pela qual o país ainda atravessa: 37% apontam o fato de não ver necessidade, 33% mencionam a não recuperação da economia e 14% a falta de recursos.
Considerando a parcela minoritária dos 22% que manifestaram intenção de investir, 48% justificam essa decisão como uma tentativa de gerar aumento de vendas. Em seguida aparecem a adaptação da empresa a uma nova tecnologia (17%) e a necessidade de atender ao aumento da demanda (12%). O principal tipo de investimento é a ampliação do estoque (33%), seguida da compra de equipamentos (29%), reforma das instalações (25%), investimento em mídia e propaganda (22%) e ampliação do portfólio de produtos ou serviços oferecidos aos clientes (18%).
Para quem vai investir, o capital próprio aparece como o principal recurso. Seis em cada dez (65%) desses empresários usarão o dinheiro de poupança ou outras aplicações pessoais e 12% planejam vender algum bem para adquirir os recursos do investimento. Apenas 14% vão recorrer a empréstimo em bancos ou financeiras.
Para o presidente da CNDL Honório Pinheiro, o momento econômico faz com que os empresários se sintam receosos em comprometer recursos financeiros com dívidas. “Tendo em vista que a demanda por parte do consumidor ainda está fraca, são poucos os empresários que assumem o risco de um investimento que pode não se justificar. A queda da Selic é positiva, mas ainda demandará tempo para que os efeitos dessa medida sejam sentidos no dia a dia dos empresários e consumidores. Políticas que reduzam o custo do crédito e os entraves para sua contratação podem traduzir-se em oportunidade de expansão de muitos negócios”, garante Pinheiro.
Apenas 5% dos micro e pequenos empresários pretendem contratar crédito de terceiros; 22% criticam juros elevados
Reflexo da falta de apetite por investimentos, a demanda por tomada de crédito também se manteve baixa no último mês de agosto. Houve uma queda discreta de 11,3 pontos para 10,8 pontos na passagem de julho para agosto deste ano no Indicador que mensura a demanda por crédito, segundo dados apurados pelo SPC Brasil e pela CNDL. O índice também é inferior ao observado nos mesmos meses de anos anteriores: 13,9 pontos em agosto de 2015 e 15,5 pontos em agosto de 2016. Com o resultado, o número se distanciou ainda mais da marca de 100 pontos. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
Em termos percentuais, 87% dos micro e pequenos empresários consultados não tem intenção de contratar crédito nos próximos três meses, contra 5% que pretendem fazê-lo e 6% de indecisos. A principal razão para não contratar crédito é o fato de muitos desses empresários conseguirem manter-se com recursos próprios, mencionado por 39% deles. Outro entrave na avaliação dos entrevistados são as altas taxas de juros, alvo de críticas de 22% da amostra. Outros 18% mencionam a insegurança com as condições econômicas, que acabam desencorajando os empresários a assumirem compromissos de longo prazo.
Questionados sobre o grau de dificuldades que encontram para conseguir empréstimos e financiamentos para a sua empresa, a maior parte dos entrevistados diz considerar difícil (38%), principalmente por conta do excesso de burocracia (48%) e dos altos juros (33%). Para 19%, porém, a tomada de crédito é tida como fácil.

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Paraíba

Durante festa de 30 anos de emancipação, Riachão do Poço recebe emenda para ações em diversas áreas

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A cidade de Riachão do Poço, localizada na Região Imediata de João Pessoa, comemorou, neste domingo (04/05), 30 anos de emancipação política. A festa contou com a presença da prefeita, Cilinha Dias, do vice, Abraão, de lideranças políticas locais, da população e dos parlamentares Efraim Filho (União Brasil) e Ruy Carneiro (PSC).

Na oportunidade, o senador Efraim destinou R$ 1,5 milhão em emendas para ações nas áreas da Infraestrutura, Saúde e Assistência Social do município.

“Como de costume, “não posso chegar de mão abanando”… Um presente mais que especial para Riachão! 1 milhão e 500 mil reais, para ajudar quem mais precisa na hora que mais precisa. São ações na infraestrutura, saúde e assistência social que ajudarão a melhorar cada vez mais a vida do cidadão riachoense”, destacou em publicação nas redes sociais

Confira:

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Negócios

Restaurante do BA’RA Hotel terá almoço especial com valor único para o Dia das Mães

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Afeto e tradição se encontram no segundo domingo do mês de maio, quando celebra-se o Dia das Mães no Brasil. Na data especial, os restaurantes investem em menus e programações especiais para encantar as homenageadas do dia. Em João Pessoa, a trattoria Iocá Casa & Massa, localizada dentro do BA’RA Hotel, preparou uma celebração do amor e da boa gastronomia no dia 12 de maio.

Além de um menu saboroso pensado para a data, as mães presentes também receberão uma lembrança especial do momento. O almoço acontece das 12h às 16h, com valor único de R$ 98,90. “Nosso intuito é desenvolver uma atmosfera acolhedora em que as pessoas possam se sentir em casa e um dos diferenciais na nossa celebração é um brinde pensado especialmente para que elas possam levar um pedacinho do BA’RA com elas”, adiantou o chef Gustavo Acuio.

Ao chegar na trattoria, o público terá à disposição um buffet livre de saladas, antepastos e sobremesas para se servirem à vontade. Em seguida, poderão escolher entre quatro opções de pratos principais para diferentes paladares, incluindo uma opção vegetariana.

Para aqueles que preferem pratos com proteína animal, a casa oferece as seguintes sugestões: Filé Mignon com purê de amêndoas e roti de frutas vermelhas; Lombo de atum marinado, camarão e polvo em arroz negro cremoso de moqueca; ou Sobrecoxa de galinha confitada, cremoso de milho verde e molho pardo. Já a opção vegetariana inclui Pupunha grelhada na manteiga da terra, tartar de manga com crocantes de arroz e creme de parmesão.

Para finalizar o almoço especial, o público também pode se deliciar com as sobremesas originais do Iocá Casa & Massa. Estarão disponíveis à vontade as sobremesas Entremet de laranja com goiabada, Tarte de chocolate, maracujá e manjericão, e Choux com morango e especiarias.

Aberto ao público em geral, o estacionamento e Kids Club será cortesia da casa. As reservas podem ser feitas pelo telefone (83) 98234-8933.

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Negócios

Grupo que comprou a Cimento Elizabeth na PB poderá ser o novo líder do mercado de cimento no Brasil

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Redação do Portal da Capital

A CSN Cimentos Brasil, empresa do grupo controlado pelo empresário Benjamin Stinbruch que, em 2021 comprou a empresa Cimento Elizabeth, localizada no município de Alhandra, na Paraíba, poderá assumir a liderança do mercado de cimento brasileiro.

De acordo com as informações divulgada pelo Estadão, a CSN deu um grande passou na quarta-feira (01/05) para a compra da InterCement, ao firmar um acordo com direito de exclusividade na negociação. A InterCement é a cimenteira da Mover Participações (ex-Camargo Corrêa), holding dos negócios dos herdeiros do empresário Sebastião Camargo (falecido em 1994). As negociações exclusivas têm prazo até 12 de julho (72 dias).

Assim, se confirmada, a aquisição pode garantir à CSN a posição de líder nas vendas de cimento no Brasil, ameaçando o domínio de décadas da Votorantim Cimentos. O negócio envolve 100% do capital da InterCement Participações, holding que controla duas fabricantes de cimento e concreto: a InterCement Brasil, com 15 fábricas no País, e a Loma Negra, dona de 9 unidades de produção na Argentina.

O negócio terá de passar, no entanto, pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que poderá exigir da CSN alguns remédios para evitar concentração de mercado. Por exemplo, a venda de algumas fábricas, principalmente nos Estados do Rio e de Minas Gerais, onde passaria a ter maioria de unidades fabris.

Com a aquisição, a cimenteira de Steinbruch poderá atingir, no mínimo, 35% do mercado brasileiro, fatia semelhante à da Votorantim Cimentos, atual líder de mercado, se não sofrer restrições do Cade. Em 2023, a CSN Cimentos alcançou 21% (com 13 milhões de toneladas vendidas), enquanto a InterCement Brasil, em terceiro lugar, obteve 14% do mercado (vendas de 8,6 milhões de toneladas).

Ao assumir a InterCement – operação dada como fato praticamente consumado com o acordo de ontem, segundo pessoas próximas das negociações -, a CSN passa a ser a número 1 no mercado de cimento da Argentina. O negócio no país vizinho é operado pela quase centenária Loma Negra, uma marca emblemática local que o então grupo Camargo Corrêa adquiriu em 2005. A empresa detém cerca de 48% das vendas de cimento: 6,42 milhões de toneladas no ano passado.

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