O presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB), Cristiano Bonneau, reagiu, nesta terça-feira (11/06), à fala do presidente Lula (PT) que afirmou “não haver razão pra greve estar durando o que está durando”.

Professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e de mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde o dia 15 de abril. Eles pedem, entre outras medidas da contraproposta, a recomposição dos salários em 4,5% ainda este ano e investimentos suficientes para suprir o desmonte ocorrido na educação nos últimos anos.

Em 15 de maio, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de aumento de 13,3$ a 31% até 2026, com os reajustes começando em 2025.

Para Cristiano, a categoria achou a proposta “insuficiente” para retomar a qualidade do ensino prestado pelas universidades em todo o país.

“Para que isso aconteça de fato, tem que ser feita uma proposta por parte do governo que seja razoável e essa proposta não está sendo razoável neste ponto. Obviamente que o Lula com toda a canja dele, sindicalista, ele entende bem o movimento. A tentativa inclusive foi um recado aos setores que são petistas da nossa base para tentar mobilizar o movimento. Mas nós entendemos que ainda é insuficiente neste ponto o que o governo está oferecendo no ponto de vista do conjunto do montante às universidades. Nesses anos todos de desenvestimento, de defasagem e desmonte do ensino público no país, ainda é insuficiente para nós retomar o ciclo virtuoso de desenvolvimento do país para que possamos tocar a educação”, disse durante entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM.

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A fala de Lula ocorreu nesta segunda-feira (10/06) durante pronunciamento no Palácio do Planalto. O petista afirmou que não há razão para uma greve durar tanto tempo e pediu que os servidores sejam flexíveis na negociação com o governo federal.

“A greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar. A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição.  Se ela terminar, as pessoas ficam desmoralizadas. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, tem que ter coragem de negociar, mas ele tem que ter coragem de tomar decisões que muitas vezes não é o tudo ou nada que ele apregoou. Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros”, apontou.

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Após retornar à Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), a vereadora Raissa Lacerda (PSB), falou nesta terça-feira (11/06) sobre a relação com os colegas parlamentares da Casa e revelou ter sofrido violência de gênero pelo vereador João Corujinha (PP) durante o período que atuou como secretária adjunta de Direitos Humanos e Cidadania da Capital, sob a gestão de Corujinha.

“Recebi ligação de praticamente quase todos vereadores desta Casa, recebi um respeito muito grande do presidente Dinho, do qual nunca deixou de atender minhas ligações. E esse (Corujinha) que você falou, se não me cumprimentar ainda acho melhor, porque quem sofre violência de gênero queira ou não queira, fica o trauma. Então eu prefiro que ele nem me cumprimente”, disparou durante entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM.

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Corujinha se esquivou das acusações e preferiu ressaltar suas contribuições à cidade por meio do mandato.

“Eu não vou entrar nessa polêmica, eu continuo trabalhando pela cidade de João Pessoa, eu acho que o papel do vereador é esse, trabalhar. E é isso que eu vim fazer aqui, trabalhar em prol daqueles menos favorecidos”, disse.

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O deputado estadual, Bosco Carneiro (Republicanos), comemorou a decisão desta segunda-feira (10/06) da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve seu mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

A deliberação ocorreu em face da negação de provimento do recurso protocolado pelo ex-deputado Márcio Roberto (Republicanos) para retornar à Casa legislativa.

No entendimento do ministro André Mendonça, relator do caso, acompanhado da maioria da Turma, o ex-deputado não possuía filiação partidária válida pelo prazo mínimo de seis meses, já que sua filiação teria ocorrido em data na qual seus direitos políticos estavam suspensos.

Márcio Roberto teve a candidatura impugnada pelo Ministério Público Eleitoral por ter contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União no período em que foi prefeito de São Bento, no Sertão paraibano.

Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM desta terça-feira (11/06), Bosco falou sobre a ansiedade enquanto corria o trâmite do processo e celebrou a decisão.

“Houve esse contrato em relação ao último agravo, agravo regimental. Na verdade não se discute mais o mérito. O Supremo Tribunal fez justiça e confirmou nosso mandato como titular nessa legislatura. Esses últimos dez dias foram de muita ansiedade, na verdade a gente acompanhando o trâmite. Mas graças a Deus o bem prevalece, com toda humildade eu digo isso. Não quero fazer um comentário sobre ninguém, respeito a todos. Eu vou continuar aqui com muita satisfação, trabalhando mais motivado àqueles que mais precisam”, afirmou.

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