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Paraíba

Agevisa celebra “Outubro Rosa” e ressalta regulação tecnológica na defesa da saúde da mulher

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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária reuniu funcionários e dirigentes, na manhã desta sexta-feira (08), para reforçar o engajamento de todos na Campanha Outubro Rosa de prevenção e combate ao câncer de mama e para reafirmar o seu papel de instituição promotora da saúde das pessoas por meio da regulação sanitária dos produtos e serviços postos diariamente para consumo da população. Na ocasião, o diretor Geraldo Moreira falou da importância da atuação da Agevisa e deu destaque especial à área de Ciência e Tecnologia Médica e Correlatos na defesa da saúde da mulher através da fiscalização sistemática dos serviços de radiodiagnóstico por imagem, dentre os quais aqueles especializados nos serviços de mamografia.

Conforme enfatizou o diretor-geral da Agevisa, o objetivo central da fiscalização dos equipamentos tecnológicos utilizados no tratamento da saúde das pessoas diz respeito à garantia de que os mesmos estejam sempre funcionando perfeitamente, considerando que um aparelho desregulado pode levar a resultados falso-positivos ou falso-negativos capazes de ocasionar danos irreparáveis à saúde de quem é exposto à sua utilização. “Um mamógrafo desregulado, por exemplo, pode, através de um resultado falso-negativo, levar uma mulher que tenha câncer de mama a pensar que não precisa de tratamento médico, ficando, com isso, exposta a riscos que podem inclusive levá-la à morte”, observou.

Geraldo Moreira também defendeu o entendimento de que a prevenção ainda é a melhor forma de evitar doenças e, com isso, promover a saúde das pessoas. “Por isso, os cuidados preventivos se destacam entre os temas principais da campanha Outubro Rosa de combate ao câncer de mama”, explicou, reafirmando a integração da Agevisa/PB nas ações desenvolvidas pelo Governo, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB), para proteger e fortalecer a saúde da mulher no território paraibano.

Comprometimento – No âmbito da Agevisa, as ações relacionadas ao Outubro Rosa envolvem todos os setores da instituição, com destaque especial para a área de competência da Diretoria Técnica de Ciência e Tecnologia Médica e Correlatos (de responsabilidade da dentista sanitarista Helena Teixeira de Lima Barbosa), em face da competência de regular os serviços de radiodiagnóstico utilizados na detecção de doenças, dentre os quais os mamógrafos, que servem para identificar nódulos, lesões e outros sinais afins, favorecendo o diagnóstico precoce do câncer de mama.

“Todos os anos, durante o mês de outubro, nós procuramos colaborar da forma mais efetiva possível com o trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado para fortalecer as ações, não somente de combate ao câncer de mama, mas de promoção da saúde da mulher como um todo. E um dos principais elementos deste trabalho diz respeito exatamente ao reforço da informação, considerando que quanto mais a mulher souber a respeito das ameaças que existem à sua saúde, mais e melhor ela poderá se proteger”, comentou a diretora-técnica Helena Lima, que está organizando para o próximo dia 25 de outubro (Dia Estadual da Vigilância Sanitária) um encontro online sobre o papel da Vigilância Sanitária na prevenção do câncer de mama.

Sobre o câncer de mama – De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células da mama que leva ao aparecimento de células anormais que formam um tumor. Caracterizada por se apresentar de diferentes formas, a doença evolui de várias maneiras, algumas rapidamente e outras mais lentas, e pode atingir também os homens, porém em menor escala. O tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os motivos que levam ao aparecimento do câncer de mama são vários, e um dos elementos de risco mais elevado está relacionado à idade, com cerca de 80% dos casos atingindo pessoas com idade a partir dos 50 anos, segundo dados do Inca”, explicou a diretora-técnica de Ciência e Tecnologia Médica da Agevisa, Helena Lima. Ela também destacou como responsáveis pelo aparecimento do câncer de mama fatores ambientais e comportamentais como a obesidade e o sobrepeso após a menopausa, o consumo de bebidas alcoólicas, o sedentarismo, a inatividade física e a exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

Outros fatores igualmente importantes, segundo Helena, estão ligados à história reprodutiva e hormonal das pessoas e referem-se a episódios como primeira menstruação antes dos doze anos; primeira gestação após os trinta anos; menopausa após os 55 anos, uso de contraceptivos hormonais e reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. “Há ainda os fatores genéticos e hereditários relacionados especialmente com os seguintes episódios: história familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos de idade, história familiar de câncer de mama em homens e alteração genética”, acrescentou.

Formas de prevenção – A presença de um ou mais fatores de risco para o câncer de mama não significa que a mulher necessariamente terá a doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de trinta por cento dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio da adoção de hábitos como praticar atividades físicas, alimentar-se de maneira saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, evitar o uso de hormônios sintéticos (como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal) e amamentar.

Segundo a diretora-técnica Helena Lima, da Agevisa/PB, a amamentação (pelo maior espaço de tempo possível) é um fator de proteção contra o câncer de mama, apesar de o ato de não amamentar não ser um fator de risco para a doença. “Ao decidir pelo não aleitamento – explicou Helena –, a mulher não está se expondo a um fator de risco, mas sim abrindo mão de um importante fator de proteção à sua saúde”.

Sinais e sintomas – Na maioria dos casos, o câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais por meio de sinais e sintomas como nódulo (caroço) fixo e geralmente indolor (presente em cerca de 90 por cento dos casos em que o câncer é percebido pela própria mulher); pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço, assim como saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico, a quem caberá avaliar o risco de se submeter a mulher ao tratamento de câncer.

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Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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