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Paraíba

Veneziano celebra Dia Internacional dos Museus defendendo rota para o turismo histórico na Paraíba

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Nesta quarta-feira (18), Dia Internacional dos Museus, o pré-candidato a governador da Paraíba, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), ao salientar a importância do hábito de visitar e apreciar os museus, disse que irá inserir em seu Plano de Metas, para apresentar aos paraibanos no período da campanha eleitoral, a criação do programa ‘Rota Histórica da Paraíba’. O objetivo é promover uma parceria com os 19 institutos históricos da Paraíba, mantidos pelas prefeituras, visando a preservação e ampliação destes espaços, por meio da criação dessa rota de turismo histórico.

“A rica herança patrimonial, que é preservada e divulgada pelos museus e institutos históricos paraibanos; e vitalidade e inventividade que a área tem apresentado nos últimos anos, são as maiores forças deste segmento. Conciliar a tradicional missão de conservação da memória com a criatividade necessária para sua renovação e crescimento dos públicos é uma das nossas metas, via parceria da Secretaria de Turismo do Estado, PBTUR e prefeituras. O turismo histórico na Paraíba tem um potencial enorme”, disse Veneziano.

Descaso do Estado com a História – Veneziano concordou com o que disse recentemente à imprensa o presidente do Instituto Histórico de Campina Grande, Vanderley de Brito, sobre a inexistência no estado uma cultura de visita a museus ou demais espaços reservados à preservação da memória do próprio povo.

“Não existe uma cultura na Paraíba de visitar museus. Quando acontece, ou é uma escola que promove a visita, e as crianças e os adolescentes são obrigadas a ir, ou é algum turista ocasional que chega e quer conhecer alguma coisa. Ainda não existe essa cultura e compete a nós, historiadores, memorialistas, gerar essa nova consciência das pessoas visitarem esses museus, esses espaços. Acredito que temos uma dívida muito grande com a memória, não só em Campina Grande, mas em João Pessoa e em outras cidades”, lamentou Vanderley de Brito.

Para Veneziano a sugestão seria criar um roteiro turístico, com toda uma estruturação, “vendendo” este roteiro na própria Paraíba e em outros estados, mostrando quão rica é a história de cada local. Atualmente existem 19 institutos históricos da Paraíba.

Lista de instituições no estado da Paraíba

• Alagoa Nova: Instituto Histórico e Geográfico de Alagoa Nova (IHGAN), fundado em 2019
• Areia: Instituto Histórico e Geográfico de Areia (IHGA), fundado em 2018
• Bayeux: Instituto Histórico e Geográfico de Bayeux (IHGB), fundado em 2008
• Boqueirão: Instituto Histórico e Geográfico de Boqueirão (IHGB), fundado em 2020
• Cajazeiras: Instituto Histórico de Cajazeiras (IHC), fundado em 2004
• Campina Grande: Instituto Histórico de Campina Grande (IHCG), fundado em 1948
• Caturité: Instituto Histórico e Geográfico de Catutiré (IHGC), fundado em 2021
• Esperança: Instituto Histórico e Geográfico de Esperança (IHGE), fundado em 2018
• Gado Bravo: Instituto Histórico e Geográfico de Gado Bravo (IHGGB), fundado em 2019
• Ingá: Instituto Histórico e Geográfico de Ingá (IHGI), fundado em 2021
• João Pessoa: Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGP), fundado em 1905
• Lagoa Seca: Instituto Histórico e Geográfico de Lagoa Seca (IHGLS), fundado em 2020
• Patos: Instituto Histórico e Geográfico de Patos (IHGP), fundado em 1998
• Pocinhos: Instituto Histórico e Cultural de Pocinhos (IHCP), fundado em 2012
• Puxinanã: Instituto Histórico de Puxinanã (IHP), fundado em 2021
• Santa Luzia: Instituto Histórico e Geográfico de Santa Luzia (IHGSL), fundado em 2016
• São João do Cariri: Instituto Histórico e Geográfico do Cariri Paraibano (IHGCP), fundado em 2006
• Serra Branca: Instituto Histórico e Geográfico de Serra Branca (IHGSB), fundado em 2015
• Umbuzeiro: Instituto Histórico e Geográfico de Umbuzeiro (IHGU), fundado em 2019

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Paraíba

Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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