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INEDITISMO: nova formação do Conselho Superior da DPE tem maioria feminina

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Tomaram posse nesta sexta-feira (9) os novos membros do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB). Os cinco eleitos pela categoria foram alçados ao cargo de conselheiro e conselheiras da instituição no biênio 2022/2024, para exercer atividades consultivas, normativas e decisórias da instituição. Esta é a primeira vez na história da DPE-PB, que o Conselho é formado majoritariamente por mulheres.

Foram empossadas as defensoras públicas Waldelita de Lourdes da Cunha Farias Rodrigues, Maria de Fátima de Sousa Dantas, Monaliza Maelly Fernandes Montinegro, Ryveka Campos Martins Bronzeado e o defensor reeleito para o cargo, Enriquimar Dutra da Silva.

Entre os cinco defensores suplentes mais votados, compareceram à sessão solene para tomar posse o atual corregedor geral, José Alípio Bezerra de Melo, e Lucas Soares Aguiar. Carlos Antônio Albino de Morais, André Luiz Pessoa de Carvalho e Berthezene Barros da Cunha Martins não participaram da sessão.

Único defensor a fazer parte de todas as composições do Conselho desde 2012, seja como defensor eleito, seja ocupando cargos com assentos garantidos no Conselho, o defensor público-geral da Paraíba, Ricardo Barros, ressaltou que ser conselheiro não é um privilégio, mas um defensor como qualquer outro com responsabilidades a mais. Ao longo da sua trajetória como conselheiro, o DPG disse que constatou a elevação do nível do Conselho, que hoje tem resoluções mais técnicas e diretas.

“Peço àqueles que chegam para que dominem o regimento do órgão, os deveres e os direitos do cargo, e peço a responsabilidade com as propostas e os temas levados à discussão e análise, para que sejam, sobretudo, exequíveis e dentro dos princípio da administração pública”, pontuou.

A subdefensora Madalena Abrantes ressaltou o caráter plural do órgão e a chegada de mais mulheres ao Conselho. “Essa casa é uma casa de igualdade e ficamos felizes em constatar que dentro da Defensoria homens também votam em mulheres. O Conselho é um órgão de consenso, é o colegiado onde são tomadas as decisões em prol de todos nós. As mulheres que chegam para compor o colegiado são todas guerreiras e valorosas para a Defensoria. Darão importante contribuição ao crescimento da instituição”, ressaltou Madalena.

Da primeira formação do Conselho, em 2012, até agora, apenas três mulheres haviam sido eleitas para o colegiado (uma delas reeleita) e em diferentes biênios.

Representando a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o deputado Wilson Filho parabenizou os eleitos e aproveitou a solenidade para, mais uma vez, se colocar à disposição da instituição. “Venho renovar o meu compromisso com a Defensoria. A instituição avança a passos largos para o momento novo que a sociedade espera dos senhores. O trabalho, a missão e serviço que os senhores prestam a sociedade é muito importante, que é ajudar a quem mais precisa nos momentos de maior dificuldade e os senhores o fazem de forma muito impressionante”, disse o deputado, que é líder do Governo na ALPB.

BOAS-VINDAS – Coube ao defensor público reeleito para o cargo, Enriquimar Dutra, dar as boas-vindas à novas conselheiras. “Com paciência, retidão, firmeza e serenidade as novas conselheiras mostraram  ao longo da suas vidas serem fiéis cumpridoras dos seus deveres, da nobre missão que exercem. As virtudes exigidas  para o desempenho da função de conselheiro (a) estão bem retratadas ao longo das suas vidas e sedimentadas na experiência profissional de cada uma, o que certamente permitirá a este Conselho ter, na sua história, uma extraordinária dimensão do biênio que se inicia”, disse.

Mais votada na eleição, a defensora Waldelita Cunha fez um chamamento a todos os membros para que o trabalho seja feito em unidade. “Através do diálogo, união e respeito, as diferentes opiniões e posições contribuirão para uma Defensoria forte. Sem isso, não vamos a lugar nenhum. Espero que o biênio seja produtivo e o Conselho harmônico, independente, equilibrado e sereno, prevalecendo o bom senso do desempenho das nossas funções normativas e deliberativas, visando o bem maior”, discursou.

Monaliza Montinegro prometeu trabalhar incansavelmente, com seriedade e firmeza na busca de soluções para o crescimento da instituição. “Vou atuar na esperança de nos aproximarmos cada vez mais de um modelo de instituição que espelhe no povo paraibano a sua casa; para que a valorização da instituição configure a efetivação de direitos das pessoas vulnerabilizadas; que a nossa equiparação seja finalmente reconhecida como uma conquista democrática, como forma de concretização de um acesso à justiça amplo, pois somente com uma Defensoria forte e firme, com autonomia de fato – e  não apenas de direito – que o povo da Paraíba poderá materializar a democracia e ter a ampla participação na esfera pública”, disse.

Retornando ao Conselho após quatro anos (ela foi eleita no biênio 2016/2018), Riveka Bronzeado disse se sentir muito honrada com sua quarta quarta eleição, sendo duas como titular e duas como suplente. “Estou retornando para reafirmar o meu compromisso com a minha instituição. A Defensoria para mim é prioridade e eu sempre mantive esse compromisso com todos os colegas. Estou aqui para dar unidade e o meu único objetivo é lutar pelo crescimento da instituição”, disse.

A defensora Fátima Dantas também manifestou grande emoção em voltar ao Conselho Superior. Ela foi eleita primeira suplente em 2012. “Sei da minha responsabilidade quero agradecer aos defensores que sufragaram o meu nome. A responsabilidade é grande, eu sempre estive nas lutas da Defensoria, independente de cargo, e espero, nessa gestão, dar o melhor de mim. Fico feliz por estar voltando em um momento melhor da Defensoria, com um orçamento maior, espero que eu possa realizar muita coisa e dar orgulho aos defensores que confiaram em mim”, disse.

O corregedor Alípio Bezerra, eleito primeiro suplente, e Fábio Liberalino, presidente da Associação Paraibana de Defensores e Defensoras Públicas (APDP), também fizeram uso da palavra, agradecendo o trabalho dos antecessores e desejando sorte aos novos conselheiros (as). A ouvidora geral da DPE, Céu Palmeira, também compôs a mesa da sessão solene.

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TCE-PB dá ultimato e prazo para gestões estadual e municipais informarem números de terceirizados

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) dá ultimado às gestões estadual, municipais e estabelece prazo de 120 (cento e vinte) dias para informarem sobre lista de servidores terceirizados e contratados por excepcional interesse público.

De acordo com o presidente da Corte de Contas, conselheiro Nominando Diniz, um crescimento exagerado de terceirização chamou atenção do Tribunal e que regras precisaram ser aplicadas em nome do zelo pelos cofres públicos.

Ainda segundo o presidente, a lista será encaminhada ao Ministério Público para acompanhamento durante o período eleitoral.

Os comentários de Nominando Diniz foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta segunda-feira (20/05).

Confira o áudio:

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CCJ da Câmara é favorável à criação da Agência de Cinema e Audiovisual de João Pessoa

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A fundação da Agência de Cinema e Audiovisual da capital paraibana recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). Na reunião desta segunda-feira (20), o colegiado acatou nove Projetos de Lei Ordinária (PLO), um Projeto de Lei Complementar (PLC) e um Projeto de Decreto Legislativo (PDL). Sete PLOs foram rejeitados. Outros dois projetos receberam Pedido de Vista e outros dois foram retirados de pauta. Ainda foi mantido um Veto do Executivo Municipal.

O PLO 2109/2024, de autoria do Executivo Municipal, acatado, constitui a Agência de Cinema e Audiovisual de João Pessoa (ACAP), sociedade de economia mista, sob a forma de sociedade anônima de capital autorizado, dotada de personalidade jurídica de direito privado, com duração indeterminada, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura do Município de João Pessoa, tendo como objeto social a promoção do desenvolvimento econômico, social, cultural, artístico, tecnológico, turístico e educacional da atividade cinematográfica e audiovisual de João Pessoa.

A agência poderá, ainda, explorar serviços de radiodifusão sonora, de sons e imagens e de acesso adicionado a serviços audiovisuais, observada a legislação aplicável. Também fica determinado que a ACAP poderá celebrar convênios, acordos e instrumentos congêneres, firmar contratos com entidades públicas, privadas e estatais, nacionais ou internacionais, bem como formalizar ajustes de bolsas e instrumentos congêneres, podendo ainda participar de outras empresas e/ou órgãos privados ou públicos, da Administração Direta ou Indireta, respeitadas as disposições legais aplicáveis. Ainda fica instituído o Fundo Municipal do Audiovisual (FMA), vinculado à Secretaria de Educação e Cultura do Município de João Pessoa, e administrado pelo Conselho Administrativo da ACAP.

Outras duas matérias do Executivo Municipal receberam parecer favorável. O PLC 55/2024, com a

regulamentação, estrutura e funcionamento do Fundo Municipal para a Inclusão da Pessoa com Deficiência (FUMPED), que tem por objetivo centralizar a gestão, captação e aplicação de recursos destinados ao suporte e apoio financeiro à implantação de ações e programas voltados às pessoas com deficiência, incluindo repasse a entidades governamentais e não governamentais. O PLO 2101/2024 dispõe sobre a inclusão no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária Anual de nova natureza da despesa na Secretaria Municipal de Habitação Social, sendo autorizado a abrir Crédito Especial no valor de R$ 50 mil.

Entre os projetos de autoria dos vereadores foi destaque o PLO 2045/2024, do vereador Zezinho Botafogo (PSB), que estabelece o direito de prioridade de atendimento médico-hospitalar às mulheres vítimas de violência no âmbito do município de João Pessoa, visando assegurar-lhes assistência rápida e qualificada em situações de emergência decorrentes de violência doméstica, sexual, psicológica ou qualquer outra forma de violência de gênero. De acordo com o documento, o atendimento prioritário abrange todos os serviços de saúde, públicos e privados, conveniados ou não com o Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser garantido o acesso imediato e sem burocracia às mulheres que se encontrem em situação de violência, de acordo com a classificação de risco estabelecida pelos profissionais de saúde.

Também do vereador Zezinho, ainda foi aprovado o PDL 246/2024, outorgando a cidadania pessoense à professora e Educação Física Karla Françoise da Costa Alencar, natural de Teresina, capital do Piauí, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados por ela à cidade de João Pessoa.

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“É uma decisão que tem reflexo em 2024 e 2026”, avalia Jackson sobre novo adiamento na Capital

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O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, demonstrou preocupação a respeito do novo adiamento da Cúpula Nacional do partido em relação a decisão final sobre os rumos nas eleições deste ano em João Pessoa. “É uma decisão que tem reflexo em 2024 e 2026”, disse o dirigente.

Durante reunião realizada nesta segunda-feira (20/05), a Cúpula, mais uma vez, retirou de pauta a definição na Capital devido a uma série de divergências internas. A disputa interna entre o deputado estadual Luciano Cartaxo e a deputada Cida Ramos para quem será o nome da possível pré-candidatura do PT, vem refletindo na dificuldade da legenda em manter unidade e oficializar o posicionamento.

Leia mais: Divergências na Cúpula Nacional do PT leva legenda a adiar mais uma vez decisão sobre João Pessoa

Para Jackson, a incerteza não só causa efeitos diretamente no pleito deste ano, como também na eleição presidencial de 2026 devido o enfraquecimento do partido. Os comentários dele foram registrados durante o programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

“Não é uma decisão pequena, é uma decisão que tem reflexo em 2024, 2026. Estamos num processo extremamente duro contra o fascismo no país. Governando o Brasil, fazendo as mudanças necessárias com o presidente Lula, mas sabemos que a guerra contra o fascismo e contra a extrema direita é uma guerra dura. Então a direção nacional sabe disso, que essas decisões sobre 2024 tem reflexo no que a gente quer construir”, lamentou.

Ouça:

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