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Paraíba

Para tirar RC da inelegibilidade defesa quer que Justiça considere apenas a data de diplomação

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A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) que, por sua vez luta para escapar da condenação de inelegibilidade já decretada, está tentando reverter a situação do seu cliente defendendo que, a data de diplomação e não da eleição conste como marco temporal acerca da condenação, pois, só assim, o ex-gestor, que mesmo condenado se apresentou como candidato ao Senado, possa assumir o cargo caso fosse eleito.

A informação está numa matéria publicada pela Folha no domingo (18/09).

A matéria lembra que Ricardo Coutinho foi condenado por abuso de poder político e econômico em 2020 em uma ação referente às eleições de 2014 e que ficou inelegível por oito anos, contando a partir daquele ano.

Ainda segundo a publicação, o advogado Igor Suassuna, responsável pela defesa de Coutinho, argumenta que é preciso fazer uma análise mais cuidadosa a respeito dos efeitos da elegibilidade.

Por fim, a matéria narra que as pendências judiciais de Coutinho têm sido exploradas pelos adversários.

Inelegibilidade

Na sexta-feira (09/09), a candidatura de Ricardo foi confirmada como impugnada, por unanimidade pelo TRE-PB (Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba) e, portanto, o Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais disponibilizou ao eleitorado, de modo oficial, o indeferimento da candidatura do ex-governador ao Senado Federal nas Eleições 2022.

Leia também: Sistema de divulgação do TSE confirma ao eleitorado indeferimento da candidatura de Ricardo

De acordo com a Justiça Eleitoral, o ex-governador Ricardo Coutinho está inelegível até o dia 05 de outubro de 2022.

O ex-gestor estadual sofreu mais uma derrota na Justiça Eleitoral, na tarde da quarta-feira (14/09), quando o TRE-PB rejeitou, por unanimidade, o recurso apresentado pela defesa de Coutinho contra o indeferimento de sua candidatura ao Senado.

Leia também: Sem recursos do Fundão e com candidatura impugnada, dívidas de campanha de Ricardo passam de R$1 mi

Confira a íntegra da matéria clicando aqui ou logo abaixo:

Justiça barra candidatos e mexe no xadrez eleitoral dos estados

Valmir de Francisquinho (PL) lidera em Sergipe, mas teve candidatura indeferida; em Rondônia, Ivo Cassol (PP) liderava e renunciou

A impugnação de candidaturas a governador, vice-governador e senador e a renúncia de candidatos em disputas majoritárias mudaram o xadrez eleitoral da disputa nos estados.

Levantamento da Folha aponta que, até a última sexta-feira (16), 3 candidatos a governador tiveram a candidatura indeferida, 11 foram barrados pela Justiça Eleitoral nos estados, mas recorreram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e outros 5 renunciaram a suas candidaturas.

A esquerda os candidatos a governador Valmir de Francisquinho, Wilson Witzel; a direita o candidato a senador Ricardo Coutinho

Candidatos a governador Valmir de Francisquinho (PL-SE) e Wilson Witzel (PMB-RJ) e candidato a senador Ricardo Coutinho (PT-PB) – Pedro Ladeira/Folhapress e Ricardo Coutinho no Facebook

Dentre eles, estavam candidatos a governador que lideravam pesquisas em seus estados: Valmir de Francisquinho (PL), em Sergipe, e Ivo Cassol (PP), em Rondônia.

Ex-prefeito de Itabaiana, quarta maior cidade de Sergipe, ele foi condenado por abuso de poder econômico em 2019 e se tornou inelegível.

Valmir de Francisquinho lidera a corrida pelo Governo de Sergipe, segundo pesquisa Ipec divulgada em 25 de agosto. Ele tem 29% das intenções de voto contra 16% do deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), 15% do senador Rogério Carvalho (PT) e 9% do senador Alessandro Vieira (PSDB).

A tendência é que ele mantenha a sua candidatura até às eleições: “Não tenho plano B, só tenho o plano Valmir. Há um medo nítido dos nossos adversários que não querem enfrentar nas urnas a vontade livre, espontânea e soberana do povo”, diz à Folha Valmir de Francisquinho.

Adversários avaliam que a decisão traz insegurança jurídica à disputa e torna ainda mais confuso o cenário eleitoral no estado. Isso porque seus votos na urna poderão ser anulados em caso de confirmação da impugnação pelo TSE.

Em Rondônia, o ex-governador Ivo Cassol (PP), que era um dos favoritos na disputa pelo governo do estado, renunciou à sua candidatura há dez dias.

Pesquisa Ipec divulgada em 25 de agosto apontava o governador Marcos Rocha com 30% das intenções de voto em empate técnico com Cassol, que tinha 29%. Na sequência, apareciam o senador Marcos Rogério (PL) com 13% e o deputado federal Léo Moraes (Podemos) tem 6%.

Cassol foi condenado por fraude em licitação pública em 2013, decisão confirmada pelo Supremo Tribunal Federal cinco anos depois. Ficou inelegível até 2026.

Sua candidatura, contudo, ganhou fôlego após o ministro do STF Kassio Nunes Marques ter concedido uma liminar que suspendia a ilegibilidade. Mas a decisão foi derrubada pelo pleno do Supremo.

Ao justificar sua decisão de renunciar, Cassol afirmou que não iria seguir em uma briga que já estava perdida: “Saio de cabeça erguida, com dever cumprido. Fiz a minha parte. Eu poderia continuar, não vou continuar porque acho uma humilhação pelo que eu fiz, pelo que eu trabalhei, pelo que eu construí.”

A saída de Cassol embaralha o jogo eleitoral no estado. Ele afirmou que não deve apoiar nenhum outro candidato ao Governo de Rondônia, mas aliados têm indicado apoio a Léo Moraes (Podemos).

No Rio de Janeiro, o ex-governador Wilson Witzel (PMB) enfrenta um cenário semelhante. Eleito governador em 2018 na onda bolsonarista, ele foi alvo de impeachment em 2021 sob acusação de chefiar um esquema de desvio de recursos para combate à Covid-19.

Na semana passada, o TRE do Rio indeferiu o registro de sua nova candidatura ao governo do estado, já que Witzel está proibido de exercer funções públicas por cinco anos. O candidato recorre no TSE.

A saída do ex-governador da disputa, contudo, tem impacto pequeno na corrida eleitoral. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15), Witzel tem 3% das intenções de voto e é rejeitado por 47% dos eleitores.

Na disputa pelo Senado, 5 candidatos foram indeferidos, 15 foram barrados, mas recorrem e outros 11 renunciaram. As decisões da Justiça Eleitoral devem mexer no tabuleiro em quatro estados: Paraíba, Rondônia, Rio de Janeiro.

Na Paraíba, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) lidera a corrida pelo senado com 30% das intenções de voto, segundo pesquisa Ipec. Mas sua candidatura está na berlinda após ter sido indeferida pela Justiça Eleitoral do estado. Ele vai recorrer ao TSE.

O petista, que é um dos principais aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Paraíba, foi condenado por abuso de poder político e econômico em 2020 em uma ação referente às eleições de 2014. Ficou inelegível por oito anos, contando a partir daquele ano.

O advogado Igor Suassuna, responsável pela defesa de Coutinho, argumenta que é preciso fazer uma análise mais cuidadosa a respeito dos efeitos da elegibilidade.

Também defende que, caso seja a ilegibilidade validada, a data de diplomação, e não da eleição, conste como marco temporal. Neste caso, Coutinho poderia tomar posse caso seja eleito senador.

As pendências judiciais têm sido exploradas pelos adversários. O deputado federal Efraim Filho (União Brasil), que também concorre ao Senado, adotou o discurso de ser “ficha limpa” como um dos principais motes de sua campanha.

No Rio de Janeiro, quem teve a candidatura ao Senado indeferida pela Corte estadual foi o deputado federal Daniel Silveira (PTB). Ele condenado pelo STF em 2021 por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte, mas teve sua pena indultada pelo presidente Bolsonaro.

O deputado recorreu da decisão. Mas, na manifestação bolsonarista no 7 de Setembro, comparou o TSE a uma “câmara de gás” e disse que deve colocar sua mulher, a advogada Paola Silveira, para concorrer ao Senado em seu lugar.

A saída ou não de Silveira da disputa pode ter impactos no resultado final, já que ele tem o apoio da ala mais radical do bolsonarismo que não apoia a reeleição do senador Romário (PL). Silveira tem 6% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15).

No Tocantins, o ex-governador Mauro Carlesse (Agir) desistiu de concorrer ao Senado. Ele foi afastado do Governo do Tocantins em outubro de 2021 por suspeita de corrupção e renunciou em março, evitando o processo de impeachment. Carlesse alegou ser alvo de perseguição ao justificar sua desistência.

Senador por Rondônia, Acir Gurgacz (PDT) concorre à reeleição, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral em seu estado com base na lei da Ficha Limpa e recorreu. Em 2018, ele foi condenado pelo STF pelo crime de desvio de finalidade na aplicação de financiamento obtido em instituição financeira oficial e cumpriu pena em regime semiaberto.

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Paraíba

Na Paraíba, 84% da população é alfabetizada, diz IBGE

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que, na Paraíba, 84% da população é alfabetizada. A informação faz parte dos novos dados do Censo Demográfico e são referentes a pessoas de 15 anos ou mais em 2022.

De acordo com o levantamento divulgado na sexta-feira (17/05) , a taxa de alfabetização seguiu em trajetória de alta no Brasil e alcançou 93% das pessoas de 15 anos ou mais em 2022.

O indicador, que mostra o percentual de pessoas que sabiam ler e escrever pelo menos um bilhete simples, é o maior de uma série histórica com números desde 1940, quando o órgão de pesquisas realizou o seu primeiro recenseamento.

O reflexo da alfabetização em alta é o recuo do analfabetismo, cuja taxa caiu a 7% da população de 15 anos ou mais em 2022. Trata-se da menor proporção da série divulgada pelo IBGE.

Apesar do número aparentemente expressivo, a Paraíba ainda possui o terceiro menor taxas de alfabetização do país. E só perde para os Estados de Alagoas (82,3%), Piauí (82,8%).

No olhar estadual, Santa Catarina apresentou o maior percentual de pessoas de 15 anos ou mais que sabiam ler e escrever em 2022: 97,3%. Distrito Federal (97,2%), São Paulo (96,9%) e Rio Grande do Sul (96,9%) vêm depois no ranking das unidades da Federação.

Em termos absolutos, o percentual de 7% significa que, mesmo com a melhora, o Brasil ainda tinha 11,4 milhões de pessoas de 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever um bilhete simples em 2022. O total de habitantes nessa faixa etária foi de quase 163 milhões. Outras informações podem ser conferidas na matéria da Folha.

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Paraíba

Efraim destina mais de R$ 5,7 milhões para fortalecer saúde dos municípios paraibanos

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho, líder do União Brasil no Senado Federal, anunciou a destinação de recursos para a saúde pública de nove municípios paraibanos, totalizando R$ 5.770.000. Os investimentos, provenientes de emendas parlamentares, têm como objetivo fortalecer o sistema de saúde local, especialmente nas áreas de Atenção Primária à Saúde (APS) e de Média e Alta Complexidade em Saúde (MAC).

Ao destinar esses recursos, Efraim demonstra seu compromisso com a saúde da população paraibana, buscando garantir que todos tenham acesso a um sistema de saúde público de qualidade e eficiente. Segundo o senador, esses investimentos são fundamentais e contribuem para a melhoria da saúde pública como um todo.

“Agora as prefeituras, que contam com o recurso na conta totalizando mais de $5,7 milhões, poderão investir em melhorias na saúde. É o meu dever como senador captar sempre novos recursos que venham a atender a todos e tenho a certeza de que esse grande investimento vai fortalecer os programas de saúde dos municípios, proporcionando um serviço ainda melhor, e público”, disse o senador.

Efraim ressaltou que a saúde é uma das prioridades centrais de seu mandato no Senado Federal, buscando assegurar que políticas públicas e serviços de alta qualidade beneficiem um número crescente de paraibanos, especialmente nas áreas mais carentes do Estado. “A destinação desses recursos é mais uma conquista, fruto do meu trabalho em prol da Paraíba, destacou.

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Paraíba

Ruas de Bayeux receberão nova pavimentação asfáltica

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual, Felipe Leitão, liderou uma importante agenda nesta sexta-feira (17/05) na cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa. A pedido do governador João Azevêdo (PSB), o parlamentar caminhou em diversas ruas do município com diretores e técnicos do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) para implementar um novo projeto de pavimentação asfáltica.

A ação tem por objetivo promover uma nova malha asfáltica na cidade, garantindo mobilidade urbana e comodidade para a população

“Contribuir para uma maior fluidez no trânsito e segurança para todos os moradores. Vamos juntos, todos de mãos dadas, construir a Bayeux que todos merecem”, destacou Felipe em publicação nas redes sociais.

Confira:

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