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Paraíba

Missão do Banco Mundial encerra visitas de campo e elogia ações do programa PB Rural Sustentável

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Dona Severina é moradora da Comunidade Pau Amarelo, que fica localizada no município de Riachão do Poço. Ela é uma das integrantes das 100 famílias de agricultores beneficiadas com um dessalinizador, por meio do programa PB Rural Sustentável. Ela andava quilômetros junto com outros moradores para pegar água doce para beber e dar para os animais. A água que usava era salgada e não prestava para o uso doméstico. “Com esse equipamento que ganhamos do Cooperar, que transforma água salobra em pronta para beber, estamos satisfeitos e agradecemos pelo benefício”, declarou.

A Comunidade Pau Amarelo foi uma das visitadas pelos diretores do Banco Mundial, que desde quarta feira (30) conheceram algumas das ações implementadas pelo PB Rural Sustentável no interior da Paraíba. Acompanhados dos técnicos do Projeto Cooperar , eles conheceram subprojetos nas comunidades rurais beneficiadas nos 222 municípios do Estado, a exemplo também da Fruticultura Coasc (Aliança Produtiva), em Picuí, e, outro de cisternas, na Comunidade Timbaúba, em Esperança. As visitas foram encerradas nesta sexta-feira (3).

A representação, dividida em equipes, estava composta por Anna Wellenstein, diretora regional para a América Latina e Caribe, e Johannes Zutt, diretor para o Brasil, a delegação do Bird estava composta por Leonardo Bichara Rocha, gerente do Projeto PB Rural Sustentável; Alfonso Alvestegui, co-gerente do Projeto Especialista Sênior em Abastecimento de Água e Saneamento; Luís Dias, Especialista Sênior em Produção Agrícola (FAO) e João Guilherme Morais de Queiroz, Especialista Sênior em Aquisições e Licitações;

Também fizeram parte da missão, Gabriel Lima, especialista em Desenvolvimento Social (Salvaguardas); Diego Árias, gerente para Agricultura da América Latina; Agnes Velloso, especialista Sênior em Salvaguardas Ambientais; Adriana Ferrer Martins, especialista em Monitoramento e Avaliação; Alice Alcântara Gomes Lima, Estagiária do Banco Mundial; Gabriela Moreira, Assistente do Projeto; e Pablo Sidersky, consultor externo especialista em Desenvolvimento Rural.

O gerente para o Projeto Cooperar, Leonardo Bichara Rocha, disse que a missão foi bem organizada e que visitou vários investimentos do PB Rural Sustentável, incluindo dessalinizadores já em operação, passagens molhadas, e cooperativas que virão a ser beneficiadas com recursos do programa. Ele observou que o PB Rural teve boa execução nos últimos meses, adiantando que o desembolso de recursos dobrou desde julho. “Ficamos otimistas de que nossa colaboração saiu bem fortalecida dessa missão e que a parceria Banco Mundial – Governo da Paraíba nesse programa será muito importante para fortalecer a resiliência dos agricultores familiares ao longo de todo o Estado da Paraíba. Membros do Banco (pela primeira vez na Paraíba), se reuniram com o governador João Azevêdo para tratar do projeto atual e de novas ideias para o futuro”, ressaltou.

Conforme o coordenador geral do Projeto Cooperar, Omar Gama, a missão do Banco Mundial que visitou os projetos apoiados pelo Cooperar ficaram impressionados com o que viram, e parabenizaram o governador João Azevêdo, a equipe do projeto e ao Governo do Estado pela iniciativa de apoiar a comunidade de agricultores da Paraíba. “Esse é o nosso trabalho que está sendo reconhecido pelo Bird nesses últimos meses, com a chegada de Leonardo Bichara como nosso gerente. Tivemos uma atuação muito mais ativa pela sua presença constante conosco e, agora, também com esse presente de receber a alta diretoria do BM nos visitando”, enfatizou Omar.

Visita de Campo – A programação das visitas foi iniciada na quarta-feira (30), quando os dirigentes do Banco Mundial conheceram, no município de Riachão do Poço, na Comunidade Pau Amarelo/Campo Verde, o subprojeto de Dessalinização, que beneficiará 100 famílias de agricultores. No mesmo dia visitaram a Fruticultura Coasc (Aliança Produtiva), em Picuí e, outro de Cisternas, na Comunidade Timbaúba, em Esperança.

Na quinta-feira (1º), a delegação foi para Campina Grande, onde visitou as instalações da Aesa-PB (Agência Executiva de Gestão das Águas), local onde será instalado o Seira (Sistema Estadual de Informação de Risco Agrohidroclimático). De lá, seguiu para Santa Luzia para conhecer o subprojeto de Cisternas, que será implantado na Comunidade Quilombola. Ainda, pela manhã, em Bananeiras conheceu a Cooperativa Regional dos Produtores Rurais Ltda (Coaprodes).

À tarde, viajou para o município de Itaporanga, para ver o Sistema de Abastecimento de Água Singelo (ADS), na Comunidade Catolé. Depois foi para Pilões onde visitou a Cooperativa dos Floricultores (COEF). De lá, para a Cooperativa dos Caprinoovinocultores do Município de Cabaceiras Ltda (Capribov). Na sexta-feira (2), a missão se deslocou para o município de Ingá, a fim de conhecer a plantação de algodão orgânico da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Ingá e Região. Em Boqueirão, no Sítio Taboado, um subprojeto de Passagem Molhada.

PB Rural Sustentável – O programa auxilia os pequenos agricultores familiares para que mantenham a atividade produtiva durante todo o ano, propiciando uma melhor convivência nas estações de escassez de água, evitando o êxodo rural e dando dignidade, conforto e segurança para o homem e a mulher do campo.

As ações do programa Paraíba Rural Sustentável, realizadas pelo Projeto Cooperar com recursos oriundos de parceria entre o Governo do Estado e o Banco Mundial, têm o objetivo de melhorar o acesso à água, reduzir a vulnerabilidade agroclimática e aumentar o acesso a mercados da população rural da Paraíba, por meio da introdução e disseminação de tecnologias e práticas agropecuárias melhoradas e adaptadas às condições climáticas da região semiárida, além de atender aos regulamentos socioambientais.

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Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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