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MPF defende compensação financeira a familiares de profissional de saúde que morreu de covid-19

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O Ministério Público Federal (MPF) defende que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) mantenha sentença de primeiro grau que garantiu o pagamento de compensação financeira a familiares de uma auxiliar de enfermagem que atuou na linha de frente do combate à covid-19 no Rio de Janeiro e morreu em razão da doença. Segundo parecer encaminhado ao Tribunal, a Lei nº 14.128/2021 prevê que prestações deverão ser pagas pela União, em caso de incapacidade permanente, aos profissionais de saúde que fizeram atendimento direto a pacientes, durante a situação de emergência de saúde pública no Brasil. Em caso de morte, a ajuda é destinada aos familiares.

O processo em questão trata de uma servidora civil que trabalhava no Hospital Central do Exército, onde tinha contato frequente com objetos não esterilizados. A profissional de saúde teve resultado positivo para covid-19 em 25 de maio de 2020, sendo internada na unidade onde trabalhava no dia 2 de junho daquele ano e falecido quatro dias depois, em virtude de agravamento do seu quadro de insuficiência respiratória. Na primeira instância, a União foi condenada ao pagamento de R$ 50 mil a ser repassado ao cônjuge, além de R$ 10 mil, pelo prazo de cinco anos, ao seu filho com deficiência. Em seguida, a União apresentou recurso de apelação, em tramitação na 5ª Turma Especial do TRF2.

Argumentação – Para o MPF, o recurso da União deve ser negado. Ao citar trecho da sentença de primeiro grau, a manifestação reitera não ser plausível dissociar o papel desempenhado pela auxiliar de enfermagem do da equipe de trabalhadores que realizavam o atendimento direto aos pacientes de covid-19, pois a função de esterilização é uma extensão do próprio atendimento.

O MPF lembra que a norma que garante indenização a profissionais de saúde incapacitados ou mortos em razão da pandemia foi inicialmente vetada pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo fato de prever benefício indenizatório para agentes públicos e criar despesa continuada em período de calamidade, sem estimativa dos impactos financeiro e orçamentário. O veto presidencial, no entanto, foi rejeitado pelo Congresso Nacional.

O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) que, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6970, declarou a constitucionalidade da Lei nº 14.128/2021. Na ocasião, o colegiado entendeu que a compensação financeira prevista na norma não tem natureza de benefício previdenciário ou remuneratório, mas de indenização. Tal pagamento abrange, inclusive, todos os profissionais de saúde, dos setores público e privado.

“Resta provado, então, o enquadramento [da servidora] como profissional de saúde para os fins da referida Lei, bem como o óbito em razão de doença adquirida em sua atividade profissional. […] Fazem jus, portanto, o ex-cônjuge e o filho da servidora falecida portador de deficiência, ora recorridos, à compensação financeira estipulada”, conclui o MPF.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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