O deputado estadual licenciado Tovar Correia Lima (PSDB) externou a sua preocupação com a redução no orçamento da Secretaria de Saúde e da de Recursos Hídricos. “Essas são áreas essenciais e como tivemos ampliação no orçamento total, não se justificam cortes. Após uma grande seca, não ficou a lição para o Governo do Estado que é preciso investir em obras estruturantes, que garantam a segurança hídrica”, disse.
De acordo com Tovar, a Paraíba vem passando por sérios problemas na área de saúde e ao invés de investir mais para diminuir o sofrimento da população, o Governo corta R$ 63,3 milhões. “No caso da Secretaria de Recursos Hídricos o corte não foi nem tão significativo (R$ 162 mil), mas o problema é que vivenciamos a pior seca dos últimos 50 anos e tivemos 90% dos nossos municípios em situação de emergência, sendo que muitos ainda continuam sem segurança hídrica, e ao invés do Executivo aumentar esse investimento, corta”, criticou.
Tovar destacou que o Estado não conseguiu garantir segurança hídrica para a população, pois não investiu em obras estruturantes. “A nossa sorte é que a transposição virou realidade e tivemos a providência divina para enviar água, pois caso contrário, não sei o que seria de nós. O que vemos é que continuaremos sem investimentos e sem as obras que deveriam ser priorizadas”, disse.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) 2018 foi enviada pelo Governo do Estado para apreciação na Assembleia Legislativa da Paraíba e prevê para o próximo ano aumentou em comparação ao orçamento que está sendo executado este ano. De acordo com a Lei, fica previsto o total de R$ 10.762.006.466,00, representando um aumento de R$ 163.180.316 se comparado ao orçamento de 2017.
Poderes – “Também preocupa o fato do Governo do Estado continuar não respeitando a autonomia dos poderes e órgãos e faz uma redução de R$ 18,8 milhões nos orçamentos do Tribunal de Justiça (TJPB), Ministério Público (MPPB) e também do Poder Legislativo”, disse.
Outras pastas – Outras áreas também sofrerão cortes, a exemplo do Turismo foi de (R$ 51,3 milhões) e Juventude, Esporte e Lazer cujo corte foi de R$ 6,2 milhões, a metade do que está contido no orçamento de 2017 que é de R$ 13 milhões.