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Algumas linhas para Kleber Cabral

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* Por Marcos Alfredo

Vou me permitir usar um pouco do meu sagrado tempo deste merecido sábado de descanso para escrever algumas linhas em resposta a Kleber Cabral, figura que circula no submundo da política de Campina Grande, com zero de capacidade cognitiva, movido por paixões que o deixam cego perante a realidade e, pior, até distorcendo-a nessa terra sem lei da Internet e das redes sociais.

Em grupos de whats app e similares, Kleber assinou um texto me definindo como “uma das maiores decepções políticas de Romero Rodrigues”, por conta de declarações que fiz, durante entrevista a Geovanne Santos, em relação a um dos aspectos da gestão do prefeito Bruno Cunha Lima: o ajuste fiscal – que em nada desmerece a administração anterior, por se tratar de um processo de dívida pública nascido na distante década de 70.

Como sei que é bem possível que o nível de entendimento de muita gente pode ser medido pela régua rasteira, medíocre e non-sense de Kleber Cabral, ao ousar fazer uma avaliação de um texto fora do contexto, sinto-me no dever perante minha própria consciência de registrar neste desabafo uma resposta a ele que acho necessária e oportuna.

Com muito orgulho, participei dos oito anos de gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues. Dei minha modesta contribuição para os dois mandatos dele, sempre procurando agir com ética, dedicação e profissionalismo, ajudando a construir um legado que o catapultou como um dos melhores prefeitos da história de Campina Grande, deixando o governo com invejáveis níveis de popularidade. E o registro pessoal disso o fiz através de diversos textos publicados em minhas redes sociais.

Mais que um eventual auxiliar, sou amigo de Romero; minha relação de décadas com ele é mais profunda e autêntica do que possa alcançar a miopia política dos klebers Cabral da vida – que tocam suas rotinas envolvidos numa dinâmica de “pudê” que está a anos luz dos altivos ideais da vida pública. Os códigos klberianos envolvem bajulação, ódio mortal a quem passa a considerar adversário, além de uma limitada percepção do processo histórico.

Desempenho meu papel na gestão de Bruno, assim como o fiz na de Romero (e até nos seis meses que passei como chefe de Gabinete da Secom, no final do primeiro governo de Ricardo Coutinho), com compromisso profissional, lealdade ao projeto e dever com minha consciência.

Jamais vou cuspir na gestão de Romero. Jamais! Seria injusto e incoerente de minha parte. Da mesma forma, ninguém espere de mim um comportamento diferente em relação a Bruno, que tem em seu governo méritos próprios, conquistas e avanços que não representam demérito a todos a quem sucedeu, nem aos que virão pela frente.

O fato é que, seja participando da equipe de Romero, seja na de Bruno, minha essência continua a mesma; não negocio meus princípios por nada neste mundo, nem vou sucumbi-los ao sabor das conveniências dos jogos de poder.

Romero me conhece. Bruno me conhece. Campina Grande e a Paraíba me conhecem. Ao longo de quase 40 anos de carreira de jornalismo, e boa parte dessa trajetória no serviço público, sempre procurei agir com decência, lealdade e altivez. E não me arrependo um milésimo de segundo dessa postura.

Perdôo a Kleber Cabral. Ele não sabe o que faz, ao apontar suas baterias sem qualquer critério a pessoas que merecem respeito e que não comungam com suas diatribes. Cada um dá o que tem. Não me sinto superior a ele. Só lamento que ele escolha se diminuir como ser humano a cada gesto. Kleber já não mais me decepciona faz tempo: é disso que ele vive e é tudo que tem a oferecer.

Marcos Alfredo, jornalista, coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande e secretário-chefe interino do Gabinete do Prefeito

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Sargento Neto “bate em retirada” e oposição fica acéfala na Assembleia

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Redação do Portal da Capital

O atual ex-deputado estadual Sargento Neto (PL), já assumiu o comando da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, iniciou os trabalhos na prática por lá e deixou uma oposição acéfala na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

O assunto, inclusive, deverá pautar a semana na Casa Legislativa, uma vez que o que resta da oposição, deve se reunir para decidir quem assumirá o posto na ausência do, agora, secretário municipal campinense.

O tema só seria de fácil resolução se o deputado Wallber Virgolino (PL) tivesse interesse em retornar ao posto de onde ele saiu ainda no mês de março. Mas, segundo ele mesmo revelou ao @portaldacapital, comandar a oposição na ALPB não é de seu interesse.

Se forçarmos a lembrança mais para trás lembraremos do mesmo deputado fazendo queixas de que o grupo que faz oposição à gestão do atual Governo da Paraíba deixa muito a desejar no cumprimento de uma postura verdadeiramente oposicionista.

Diante da situação, corre à boca miúda pelos bastidores da política que dois nomes seriam fortes para assumir o comando do grupo oposicionista na ALPB. Seriam eles: o de Camila Toscano (PSDB) e o de George Morais (União Brasil).

O nome de Camila chegou a ser cogitado para o lugar deixado pelo Sargento Neto porque haveria um gesto simbólico de valorização da presença feminina no universo político, uma vez que a guarabirense seria a primeira mulher a comandar um grupo de oposição na Casa Legislativa. Já o nome de Morais, também foi naturalmente lembrado por ser ele o vice-líder da oposição na Casa de Epitácio Pessoa.

Tovar Correia Lima (PSDB) foi lembrado e descartado na mesma hora porque uma ‘boca maldita’ lembrou de “certos” eventos de simpatia protagonizados pelo campinense junto ao Governo do Estado.

O deputado estadual Anderson Monteiro (MDB), por sua vez, até havia se interessado em ocupar o cargo mas, , mas, não logrou êxito porque o Sargento Neto acabou sendo o escolhido para o lugar de Virgolino.

O fato é que já estou aqui, apenas observando, para saber quem assumirá a posição dessa vez.

Aguardemos, pois.

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Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

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Redação do Portal da Capital

Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

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Especialista explica relação entre poluição e doenças cardíacas; confira

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Redação do Portal da Capital

Os problemas causados pela poluição atmosférica à população vão além dos danos respiratórios, interferindo também na saúde do coração, como atestam algumas pesquisas. Com a atmosfera poluída por uma mistura de gases complexos e tóxicos, a exposição das pessoas a essas partículas pode ter como consequência doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmias de alto risco. É o que explica o cardiologista Antonio Eduardo Monteiro, médico cooperado da Unimed João Pessoa.

“A poluição do ar é um fator de risco para que as doenças cardiovasculares incidam. Além disso, a poluição ambiental contribui para comorbidades que pioram o prognóstico entre pessoas infectadas com o covid-19”, explicou o médico. De acordo com ele, as substâncias nocivas presentes no ar poluído, incluindo metais pesados, causam estresse oxidativo no organismo, que é quando o corpo apresenta desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua capacidade de contra-atacar os efeitos prejudiciais, como o envelhecimento precoce das células.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem a cada ano por causa da poluição, sendo 25% por doença cardíaca e 24% por AVC. Segundo explicou Antonio Eduardo Monteiro, as substâncias nocivas presentes no ar contribuem inflamam o organismo e estão ligadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares subclínicas (remodelação miocárdica, progressão da aterosclerose, hipertensão sistêmica e pulmonar, aumento da vasoconstrição e coagulação) e cardiovascular aguda trombótica e não trombótica (síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias de alto risco).

Como exemplo de uma condição de exposição frequente à poluição atmosférica, impactando diretamente na saúde cardiovascular, são casos de pessoas que moram próximo às rodovias. De acordo com o médico, estudos apontam que pessoas que vivem nessa situação estão com maior risco para a incidência de hipertensão, pois ficam mais expostas à poluição do ar relacionada ao tráfego intenso de veículos. “A exposição por longo tempo à poluição do ar externa está associada a doença arterial coronariana e ao AVC”, acrescentou o médico.

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