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Paraíba

Quase 40 mil servidores estaduais ainda não se cadastraram no Bradesco

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Os servidores públicos do Estado da Paraíba precisam se cadastrar no site do Bradesco até esta quarta-feira (18). O cadastro é necessário até mesmo para os funcionários que pretendem fazer portabilidade para receber o salário em outros bancos. Segundo balanço divulgado nesta terça-feira (17), quase 40 mil servidores que ainda precisam fazer o cadastro, informa o Jornal da Paraíba.

De acordo com o Bradesco, até esta terça-feira mais de 80 mil servidores já tinham feito a escolha da agência em que preferem ser atendidos para efetuar a abertura da conta. Caso o funcionário não efetue o cadastro, o banco vai determinar o funcionário será atendido, levando em consideração o ponto de atendimento mais próximo ao seu local de trabalho.

O cadastro pode ser feito por uma das plataformas de atendimento desenvolvidos exclusivamente para os servidores da Paraíba. Podendo ser feito pela internet, no site paraiba.bradesco. Ou ainda por telefone, através da Central de Atendimento exclusiva e gratuita: 3003-0330 (regiões metropolitanas) ou 0800 208 0330 (demais regiões); de segunda a domingo (inclusive feriados), das 8h às 21h.

Caso o servidor não tenha acesso a internet ou não consiga falar na Central, o banco orienta que há a possibilidade de comparecer até amanhã em qualquer um dos pontos Bradesco no Estado e efetivar a sua escolha no local diretamente com o gerente.

No cadastro, o servidores precisa informar o número do CPF, o e-mail, um telefone fixou ou de celular, a faixa de renda e o órgão do Governo do Estado a qual está vinculado. Em seguida é solicitado o endereço o servidor, e então é mostrado quais as agências e pontos de atendimentos mais próximos e onde serão atendidos.

O Bradesco informa ainda que mesmo quem mora me outro estado também deve fazer o cadastro pela internet e pode escolher a agência na cidade onde mora, em qualquer lugar do Brasil.

Atendimento presencial

A partir do dia 23 os servidores vão ser notificados sobre o local, a data e a hora para atendimento, que deve começar a partir do dia 30 de outubro. No momento do atendimento o servidor vai apresentar os documentos solicitados (RG, CPF, contra-cheque e comprovante de residência).

De acordo com a assessoria do Bradesco, os funcionários vão passar uma por uma triagem e serão encaminhados para o gerente abrir a conta. No momento ainda não receber um treinamento sobre o uso do aplicativo do banco e já sai com o cartão na mão e a biometria feita.

Para facilitar o atendimento além das agências vão ser montados dois pontos de atendimento provisórios em João Pessoa e dois pontos de atendimento extra em Campina Grande para atender a demanda dos servidores.

Portabilidade

Segundo o diretor geral do MPProcon, o promotor Glauberto Bezerra, a portabilidade é um direito de qualquer servidor. “Qualquer pessoa tem o direito de escolher em qual banco deseja receber o salário. A portabilidade também é gratuita, e qualquer omissão ou cobrança por isso pode ser considerada uma atitude abusiva”, explicou.

Atualmente o banco responsável pelo processamento da folha de pagamento do Estado é o Banco do Brasil, instituição a qual muitos servidores possuem conta. O Banco criou uma página especial com informações para os cliente que pretendem fazer a portabilidade e continuar a receber o salário com eles.

Na página é possível fazer o download do formulário a ser preenchido e levado ao Bradesco, no momento da abertura da conta salário para efetuar a portabilidade. os clientes que efetuarem a portabilidade para o Banco do Brasil, entre outras vantagens oferecidas pela instituição, terão direito a isenção de taxas durante o período mínimo de 12 meses.

Para quem pretende mudar de banco é importante ficar atento pois a atual conta não é encerrada automaticamente. É preciso que os clientes vão até o banco e solicitem o encerramento da conta.

O Banco do Brasil, explicou, ainda, que quem tiver operações financeiras com a instituição, como empréstimos CDC, por exemplo, só poderão encerrar a conta quando terminar de pagar os valores devidos aos bancos. Essa regra não se aplica aos empréstimos consignados e descontados diretamente na folha de pagamento, pois os valores devidos são transferidos diretamente pelo empregador.

A instituição ressalta que a isenção só é válida para quem fizer a portabilidade, os demais que mantiverem conta com o banco passarão a pagar taxas referentes a manutenção da conta. Conforme norma dos Banco Central do Brasil.

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Paraíba

Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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