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Lira explica porque votou para afastar Delcídio, mas salvou Aécio Neves

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Na última terça-feira o plenário do Senado derrubou as medidas cautelares aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastando-o do mandato e determinando seu recolhimento. Em 2015, quando o Supremo deliberou pela prisão do ex-senador Delcídio Amaral, 65% dos que apoiaram Aécio agora votaram pela manutenção da decisão da Corte, conforme mostrou o Núcleo de Dados do GLOBO. Parlamentares que antes apoiavam a decisão do STF e agora mudaram de lado alegam que o posicionamento defendido esta semana “não foi para proteger Aécio”, mas por se sentirem “na obrigação de restabelecer a autonomia e a independência do Senado”.

A grande diferença entre as votações, de acordo com os senadores, está na tramitação das decisões do STF. Em 2015, ao determinar a prisão de Delcídio, a Corte solicitou o aval do Senado sobre o entendimento dos ministros. Este ano, as ações cautelares contra Aécio tiveram validade imediata. Dos 71 senadores presentes no momento da votação do último dia 17, 44 decidiram invalidar a decisão do Supremo. Desses, 28 são alvo de inquérito ou ação penal.

O líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PB), disse que existe uma “divergência muito grande” entre cada caso e que a decisão da Primeira Turma não teve “respaldo da Constituição”, segundo O Globo.

— O Senado deve dar a palavra final. Essa competência foi, inclusive, reconhecida pelo plenário do Supremo. E não havia sido reconhecida pela Primeira Turma — ressaltou Lira.

O PMDB, partido do presidente Michel Temer, votou unanimemente em favor de Aécio, com empenho do próprio Palácio do Planalto neste sentido.

Seguindo a mesma linha do peemedebista, o senador Benedito de Lira (AL), líder do PP no Senado, negou ter apoiado Aécio, e disse que o que estava sendo julgado na terça-feira não era o parlamentar tucano, mas a ação do Supremo. Benedito avalia que essa é uma situação que “não existia antes”. Para ele, o resultado demonstra que os parlamentares estão preocupados em “preservar a independência dos Poderes”.

— Existe uma relação amistosa, mas ninguém votou para ajudar o Aécio. Estamos defendendo a prerrogativa da instituição, o que é totalmente natural.

Dalírio Beber (PSDB-SC) esclareceu que à época em que votou pela manutenção da prisão de Delcídio foi “em função de um processo que estava em curso”. Além disso, Dalírio questionou o fato de Aécio não ter apresentado defesa prévia à decisão dos ministros da Primeira Turma.

— Não existe, por parte da Justiça, nenhuma notificação ao senador Aécio. Nenhuma ação, nenhum processo em curso — contou o senador que pertence à mesma sigla do parlamentar mineiro.

— Aplicou-se uma restrição ao exercício pleno do mandato sem o senador Aécio ter tido oportunidade de se manifestar. Portanto, não existe nada que devesse ser considerado justificável para a interrupção do seu mandato eletivo — acrescentou.

As medidas cautelares deliberadas pelo Supremo foram resultado de um pedido enviado pela Procuradoria-Geral da República, que acusa Aécio Neves de receber propina no valor de R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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