Negócios
Para 39% dos comerciantes, vendas neste fim de ano devem superar resultado de 2016
Os indicadores econômicos mais recentes dão sinais de que o comércio brasileiro iniciou uma lenta e gradual recuperação nos últimos meses. Como reflexo dessa percepção mais positiva, uma pesquisa feita com empresários do varejo em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as vendas neste fim de ano serão melhores para 39% dos comerciantes brasileiros, percentual que representa uma alta de 16 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado. A minoria dos entrevistados (22%) disse que as vendas serão piores que em 2016, índice que caiu dez pontos percentuais em relação a 2016. Para um terço (33%) as vendas se manterão estáveis.
Neste fim de ano, a expectativa dos comerciantes para o volume de vendas apresenta uma leve variação positiva de 0,8% frente o faturamento do mesmo período que no ano passado. Na sondagem de 2016, os varejistas aguardavam uma queda de -1,8% no faturamento. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os números observados em 2017 são positivos e levam otimismo ao varejo, embora o nível elevado de desemprego force uma recuperação mais lenta que o desejável. “A recuperação do consumo e do comércio depende da criação de novas vagas de emprego e da renda do consumidor. Não se espera uma recuperação rápida da economia, mas o fato importante é que há indícios de que já esteja acontecendo e, um deles, é a melhora das expectativas para o Natal”, explica Pellizzaro Junior.
35% dos que pretendem contratar recorrerão a mão de obra informal
Além de sondar as percepções gerais do setor sobre as expectativas de vendas para o fim de ano, a pesquisa também investigou a intenção de contratar mão de obra para as festas de Natal e Réveillon. O levantamento demonstra que os recentes sinais de reação da economia ainda não se traduziram na criação de novos postos de trabalho no curto prazo.Apenas 15% dos comerciantes já contrataram ou irão contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse período – sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados. Em números absolutos, isso significa que pouco mais de 32,2 mil vagas devem ser criadas neste trimestre. Para 79% desses comerciantes, o principal motivo das contratações é suprir a demanda aquecida no período do Natal. Os que não devem contratar somam 81% da amostra.
As principais razões para não contratar funcionários são a falta de necessidade (49%), uma vez que o comerciante está satisfeito com a capacidade de atendimento da sua equipe, a percepção de que o movimento no fim de ano não deve se alterar (18%) e a falta de verba para realizar contratações (10%). Entre os que não vão reforçar o quadro de funcionários, 50% não deve alterar a jornada de trabalho da equipe, mas 13% pagarão horas extras.
Em média, entre aqueles que vão reforçar o quadro de pessoal, a média será de duas contratações nesse período. E a maior desses empresários (48%) irá recorrer a contratações formais – ou seja, com carteira assinada. Neste caso, o percentual cresceu oito pontos percentuais frente o ano passado. Os que vão terceirizar o trabalho extra representam 8%, ao passo que 35% vão contratar de maneira informal. A principal razão para contratar funcionários sem carteira assinada é que a formalização inviabiliza o emprego de mão de obra para uma situação específica (38%). Outros 27% querem cortar despesas com folhas de pagamento.
44% solicitam experiência prévia nas contratações; remuneração média é de R$ 1.400 e 29% devem efetivar temporários
A sondagem revela ainda que ter experiência pesa mais do que a formação técnica na área em que o trabalhador busca uma oportunidade. Quatro em cada dez (44%) comerciantes solicitam funcionários que tenham experiência anterior na área. Apenas 2% exigem que o candidato tenha feito algum curso profissionalizante. “Nessa época do ano, os varejistas têm pouco tempo para treinar a mão de obra temporária. Dessa forma, é natural que prefiram profissionais que já saibam atrair clientes para a loja, conheçam bem os produtos e saibam concluir uma boa venda”, garante Pellizzaro Junior.
Ainda sobre o perfil do trabalhador a ser contratado, 55% dos empresários entrevistados procuram profissionais que tenham até 34 anos de idade e 44%
esperam que o novo funcionário tenha pelo menos o ensino médio completo. Há também uma preferência por mulheres (52%) em detrimento de homens (17%). Para 27% o gênero pouco importa na hora da contratação.
Quanto aos cargos em oferta, 51% serão preenchidos por vendedores, 15% por balconistas, 15% por ajudantes de estoque, serviços gerais e balconistas e 11% por caixas-registradoras.
Em média, os varejistas devem pagar um salário mínimo e meio para os funcionários novos (R$ 1.405) e a jornada de trabalho deve ser de pelo menos oito horas, de acordo com 91% desses empresários. Mais da metade (54%) dos comerciantes consultados afirmou que faria as contratações até o último mês de outubro, mas 21% deixariam para preencher as vagas ainda neste mês de novembro e outros 17% em dezembro. Em média, as contratações do final do ano terão durabilidade média de três meses e meio. Além disso, 29% dos empresários que irão contratar temporários admitem que podem efetivar esses funcionários.
As contratações temporárias são uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. O profissional que tiver a oportunidade de ser contratado nessa época deve mostrar empenho e encarar a experiência não apenas como um trabalho temporário, mas como uma oportunidade para se estabelecer no mercado de trabalho, orienta Pellizzaro Junior.
Metodologia
Foram ouvidos 1.168 empresários de serviços e comércio varejista localizados nas capitais e interior do país. A margem de erro é de 3,0 p.p. com um intervalo de confiança de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
Negócios
Construtora lança programa de relacionamento e desenvolvimento exclusivos para corretores
A Bauten apresentou nesta semana o “BautenLab”, campanha de laboratórios, eventos e cursos para compartilhamento de informações com os parceiros do mercado imobiliário. Nesta oportunidade, a empresa também apresenta dados estratégicos de seus projetos que alcançaram uma excelente performance de vendas, seus novos investimentos e suas referências do setor , tendências e percepções do mercado.
A primeira edição deste projeto aconteceu na última quarta-feira (24), o encontro reuniu mais de 80 corretores parceiros, realizado no Ilha Tech, espaço de inovação e tecnologia. O evento contou com apresentação de Ruy Lopes, especialista em Inovação Estratégica, com o tema “Vendas de Imóveis – Uma experiência impulsionada por IA”.
“Com essa iniciativa, a Bauten amplia suas estratégias de estar ainda mais próxima dos corretores, em eventos volantes em diversos espaços colaborativos, cursos itinerantes dentro das imobiliárias, com o propósito de colaborar de forma direta no desenvolvimento pessoal e profissional de nossos parceiros”, comenta Esaú Magalhães, co-fundador da Bauten Desenvolvimento Imobiliário.
Negócios
Prefeito João Campos anuncia exposição imersiva do Luzzco em homenagem a Ariano Suassuna, no Recife
Negócios
Associação de Mulheres Empreendedoras da PB faz campanha para mães em situação de vulnerabilidade
A Associação de Mulheres Empreendedoras da Paraíba (AME-PB) está iniciando uma campanha solidária voltada ao Dia das Mães. O objetivo é arrecadar roupas, alimentos e materiais de higiene pessoal para beneficiar as mães que vivem em situação de vulnerabilidade social e são atendidas pelo projeto “Jampa Invisível” apoiado pela AME-PB. Para receber as doações, a Associação firmou parceria com o Complexo de Selfstorage e Coworking Cabe Mais, que cedeu um box para armazenar as arrecadações da campanha.
“As doações poderão ser feitas até o fim de semana do Dia das Mães e farão uma importante diferença para as famílias beneficiadas. Muitas delas já conhecemos e estão no cadastro do projeto ‘Jampa Invisível’. Esperamos contar com a ajuda de todos para ampliar esse gesto solidário”, declarou a presidente da AME-PB, Fany Miranda. Segundo ela, a intenção é fazer a entrega do que for arrecadado ao longo da semana especial dedicada às mães.
“Neste momento tão significativo é de extrema relevância unirmos esforços para apoiar aquelas que enfrentam desafios diários, ainda mais em situação de vulnerabilidade social. Através da campanha, podemos oferecer não apenas doações materiais, mas também gesto de amor, carinho e solidariedade que pode fazer toda a diferença na vida dessas mães e suas famílias”, ressaltou Daniel Freitas, diretor comercial do Cabe Mais. A empresa, inclusive, já tem esse braço social com o “Box Solidário”, agora adaptado à campanha do Dia das Mães.
Quem quiser fazer as doações presencialmente pode comparecer à Rua Antônio Francisco de Araújo, número 29, Parque Esperança, Cabedelo-PB (por trás da concessionária Jeep, na BR-230). Os interessados também podem obter mais informações pelo número: (83) 99978-0198 ou pelo instagram @mulheresempreendedoraspb.