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Advogado ajuiza Ação Civil Pública contra a Petrobras em defesa de acionistas

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O escritório de advocacia Almeida Advogados, que liderou a concretização da Class Action contra a Petrobras nos Estados Unidos, acaba de ajuizar Ação Civil Pública (Processo no 1106499-89.2017.8.26.0100, perante a 6a Vara do Foro Central de São Paulo – Capital), objetivando o pagamento de indenização, pela Petrobras, dos investidores que adquiriram suas ações no Brasil, à exemplo da ação dos investidores estrangeiros que adquiriram ações negociadas na Bolsa de Nova York, em decorrênci a da abrupta perda no valor dos investimentos, por conta do escândalo de corrupção sistêmica revelado no âmbito da Operação Lava Jato.

“A Ação Civil Pública proposta, foi cuidadosamente concebida para gerar efeitos erga omnes, potencialmente beneficiando, ao final, todos aqueles investidores que adquiriram as ações na B3/BM&F Bovespa, que serão ressarcidos pelas perdas sofridas em decorrência da desvalorização decorrente do bilionário esquema de corrupção, má gestão e alavancagem financeira dolosa ocorrida na Petrobras. Trata-se de uma iniciativa ousada e inédita, que temos orgulho de promover, em conjunto com a AIDMIN (Associação dos Investidores Minoritários), cientes de que estamos mais uma vez contribuindo, por meio de nossa expertise profissional, para a efetiva defesa dos direitos e interesses de investidores no mercado brasileiro de capitais, cada vez mais importante e necessária”, explica Dr. André de Almeida, idealizador da ação e fundador do Almeida Advogados.

No Brasil não há um instrumento processual similar a class action americana (quando investidores na mesma situação podem recorrer ao Poder Judiciário para obter indenização em decorrência de atos de má gestão corporativa), por isso, o Almeida Advogados buscou soluções para os investidores nacionais.

“Tornou-se particularmente premente diante das informações de que a Petrobras está começando a fechar acordos em algumas das ações de caráter individual existentes no Estado Unidos, por meio da qual concedeu reparação de danos a acionistas que haviam investido suas ações no exterior. Tivemos a preocupação de patrocinarmos uma causa que pudesse ser utilizada na defesa dos pequenos investidores brasileiros, pessoas de classe média que, confiando na Petrobras, perderam parte significativa de suas economias. Considerada a maior ação de reparação em curso no mundo, em torno de US$ 7 bilhões, a importância de tal aç&at ilde;o ultrapassa em muito os significativos valores envolvidos, uma vez que se trata de caso em que está diretamente conectado à maior crise política, econômica e moral já enfrentada por este país, o que compreensivelmente gerou grande interesse por parte da imprensa. De nossa parte, teve a evidente finalidade de defesa da observação dos mais altos princípios éticos na atividade econômica/empresarial, objetivando impedir que atos assombrosos de corrupção prejudicassem ainda mais a respeitabilidade do país perante o mercado internacional, algo que em longo prazo poderá trazer prejuízos ainda maiores, ao criar empecilhos à inserção econômica do Brasil (e suas empresas) no mercado financeiro internacional”, ressalta o advogado André de Almeida.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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Redação do Portal da Capital

O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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