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Corregedoria e OAB conhecem primeira versão do Sistema de Publicações do TJPB

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Maior publicidade dos atos; celeridade processual; facilidade de navegação. Estas foram algumas das vantagens pontuadas acerca do Sistema Integrado de Publicações (SIP), durante a apresentação de sua primeira versão, ocorrida na tarde desta terça-feira (24) a membros da Corregedoria Geral de Justiça e da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB – PB). A demonstração da plataforma, que substituirá o sistema do Diário da Justiça eletrônico (DJe) atual e viabilizará a publicação online de todos os atos praticados pelos magistrados, foi feita por analistas da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) do Tribunal de Justiça da Paraíba.

De acordo com o gerente de Sistemas do TJPB, José Teixeira de Carvalho Neto, o novo sistema visa cumprir a Resolução nº 234 do CNJ e o novo CPC, que versam sobre a publicação dos atos praticados pelo magistrado, como despachos, decisões, sentenças, acórdãos, além de editais, atos de distribuição, entre outros.

Coordenador do projeto que deu origem ao SIP, José Teixeira Neto explicou que, durante a concepção do sistema, foram estudadas, junto aos magistrados, estratégias que acelerassem o acesso dos advogados e partes aos teores dos atos. “Com o SIP, haverá desobstrução do cartório, através da diminuição do fluxo de pessoas no balcão de atendimento. É um grande benefício desta solução”, afirmou.

Ele explicou que, hoje em dia, principalmente em relação aos processos físicos, as partes se dirigem até o balcão para adquirir a cópia de uma sentença, por exemplo, ou têm de esperar, pelo menos 48 horas, para ter alguma informação a respeito, no Diário da Justiça eletrônico (DJe). “Com este sistema, essas informações estarão disponíveis, em média, duas ou três horas após a prática do ato”, exemplificou o gerente.

Mas as vantagens não atingem somente as publicações dos processos físicos. Os atos praticados no Processo Judicial eletrônico (PJe) também ganharão mais publicidade e serão disponibilizados no SIP, o que não ocorre no atual DJe. O sistema novo contempla as novas perspectivas quanto a estas publicações, estabelecidas pelo CNJ e pelo novo CPC, conforme informou José Neto.

Após a primeira demonstração, o SIP ainda deverá passar por um ciclo de ajustes e refinamentos, que deve durar, aproximadamente, dois meses, conforme esclareceu o gerente de Sistemas. “Após as soluções da parte técnica, ainda será preciso aguardar as questões administrativas, aprovação de resolução, estratégias de treinamento de servidores no Estado e todo um calendário que foge à área de TI”, adiantou.

O corregedor-geral de Justiça, desembargador José Aurélio da Cruz, e os juízes-corregedores Ricardo Freitas e Silmary Alves acompanharam toda a exposição, tirando dúvidas e fazendo intervenções. A magistrada esclareceu que, atualmente, existe o Diário, o Inteiro Teor, para os advogados, e o Registro Virtual de Sentença, e que o SIP vai unir todos estes sistemas, facilitando a vida de servidores, magistrados e jurisdicionados.

“O SIP vem concretizar o que temos em nomenclatura como ‘unidade judiciária’: gabinete e cartório trabalharão em uma única frente, com o objetivo de uma prestação jurisdicional aberta, clara, completa – porque o Inteiro Teor estará disponibilizado – e que atinja um serviço público de qualidade para o jurisdicionado, que vai ter acesso amplo a todas estas decisões por meio do Sistema”, avaliou a juíza-corregedora Silmary Alves.

Enquanto órgão de orientação e fiscalização, a Corregedoria cuida da parte administrativa e das rotinas de trabalho de prática cartorária, conforme explicou a juíza-corregedora. “Nesta perspectiva, ajudar na gestão cartorária é uma das principais missões da Corregedoria. O SIP vai demandar alterações nas rotinas, tanto de gabinete quanto de cartório, então haverá modificações no Código de Normas, assim como recomendações e portarias que serão editadas pela Corregedoria, para facilitar o andamento das atividades”, esclareceu.

Para o presidente da Comissão de Tecnologia da Informação da OAB-PB, Ricardo Magalhães, as mudanças vão beneficiar os advogados, que além de terem acesso ao que é registrado no PJe, também terão a disponibilização destes expedientes no novo Diário.

“Além disso, é um sistema mais fácil e o servidor terá menos passos para fazer aquilo que ele já faz, então a execução será mais rápida, trazendo, assim, celeridade à Justiça”, disse.

O supervisor do Diário da Justiça eletrônico do TJPB, Martinho Sampaio, participou da primeira demonstração e pode ver de perto os benefícios. “O novo sistema vem para melhorar. Vai diminuir o tempo gasto com alguns atos e mudar a própria forma de visualização do Diário, facilitando a publicação das matérias. Os gabinetes também terão muita facilidade. Teremos duas edições do Diário: uma, comportando toda a parte judiciária e, a outra, a administrativa”, analisou.

Público-alvo do SIP: Qualquer pessoa física ou jurídica que necessite de acesso às publicações oficiais do TJPB; as unidades judiciárias (1º e 2º Graus), que serão a fonte das publicações, e as unidades administrativas que, de alguma forma, colaboram

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Paraíba recebe R$ 17,1 milhões para avançar no Programa Mais Acesso a Especialistas

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou na terça-feira (10/12), durante a XVI Reunião do Fórum Nacional dos Governadores, em Brasília, os avanços da nova fase do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE). A iniciativa marca a modernização do Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na redução de filas, maior eficiência no atendimento e integração entre as atenções primária e especializada.

Na reunião foram assinados os Planos de Ação Regional (PARs) propostos por entes federados e aprovados pelo Ministério da Saúde. Até o momento, foram enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de habitantes.

Depois da aprovação dos Planos, vem a etapa seguinte para a concretização do programa: a implantação dos Núcleos de Gestão e Regulação, que têm como objetivo apoiar a implementação dos dispositivos que estruturarão o programa nas localidades, a da telessaúde, que vai tornar o atendimento mais eficiente, integrado e digital. Para 2024, a Paraíba receberá R$ 17,1 milhões, parte dos R$ 557,8 milhões que serão repassados aos gestores para a implementação dos Núcleos e 30% do valor dos planos de ação aprovados

O PMAE traz inovações como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente. Para isso, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. A nova etapa também aproveita a experiência bem-sucedida do Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) e conta com um investimento de R$ 1,2 bilhão para as cirurgias eletivas.

“O Programa Mais Acesso a Especialistas busca reduzir o tempo de espera e melhorar o atendimento à população. Essa é uma construção coletiva, fruto da parceria com secretários de saúde estaduais e municipais, governadores e gestores do SUS. É um trabalho integrado que reflete a dedicação de toda a equipe do Ministério da Saúde”, destacou Nísia Trindade.

Integração digital e prazos mais curtos

Outro destaque mencionado é a transformação digital do SUS, com o uso intensivo de telessaúde e teleinterconsultas para conectar a atenção primária à especializada. “Estamos trabalhando para integrar os dados de saúde em uma rede nacional. Essa transição tecnológica vai permitir um monitoramento mais eficiente e reduzir problemas como o absenteísmo nas consultas, garantindo um sistema mais ágil e acessível”, explicou Nísia.

O PMAE foca em especialidades que historicamente enfrentam gargalos no sistema de saúde, como a oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O objetivo é oferecer prazos mais curtos para diagnóstico e tratamento. “Na oncologia, por exemplo, a oferta integrada incluirá consulta médica, biópsias e exames necessários, garantindo a continuidade do cuidado e integrando o programa de redução de filas para cirurgias eletivas”, destacou Nísia. 

Adesão em todo o país

Mais Acesso a Especialistas já alcançou adesão de 100% dos estados e do Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios.

Conforme lembrou a ministra, o programa é inspirado em modelos internacionais, como os do Canadá e da Espanha, e representa um avanço significativo na oferta de cuidados de saúde especializados, promovendo qualidade, acessibilidade e eficiência para a população brasileira.

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MEC confirma: Estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral

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O Estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral, após o período de redistribuição de matrículas do segundo ciclo do Programa Escola em Tempo Integral do Ministério da Educação (MEC). Além da rede estadual, 215 redes municipais planejaram as matrículas para o período de 2024-2025. Isso corresponde a 96,4% das secretarias de educação municipais.

Na rede estadual, foram pactuadas 3.381 matrículas de tempo integral e os municípios paraibanos pactuaram 13,8 mil.

Em toda a região Nordeste, foram planejadas 293.938 matrículas de tempo integral. Nas redes estaduais foram pactuadas 113.620 e nas municipais foram 180.318. Ao todo, 1.753 redes municipais da região Nordeste planejaram matrículas de tempo integral para o ciclo 2024-2025, o que corresponde a 97,8% das redes da região

No Brasil, foram pactuadas 943.248 matrículas por 5.097 municípios, pelos 26 Estados e pelo Distrito Federal. O número corresponde a 92,8% das vagas ofertadas.

Tempo integral – O Programa Escola em Tempo Integral é uma estratégia para induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o programa busca viabilizar o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014), política de Estado construída pela sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.

No primeiro ciclo do Escola em Tempo Integral, executado entre 2023 e 2024, os municípios, os estados e o Distrito Federal declararam 965.121 matrículas de tempo integral. Até 2026, o governo federal apoiará a criação de 3,2 milhões de novas matrículas de tempo integral em todas as etapas e modalidades.

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MTE retira 111 crianças e adolescentes de trabalho infantil na Paraíba

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O Ministério do Trabalho realizou, entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro, uma ampla operação de combate ao trabalho infantil nas feiras livres e mercados públicos das cidades de João Pessoa, Campina Grande e Bayeux, na Paraíba, esultando na retirada de 111 crianças e adolescentes de situações graves de exploração de trabalho infantil.

Durante a operação, os auditores-fiscais do Trabalho identificaram crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 17 anos, desempenhando atividades classificadas como algumas das piores formas de trabalho infantil, conforme o Decreto nº 6.481/2008. Em muitos casos, essas crianças e adolescentes enfrentavam jornadas de trabalho exaustivas que começavam ainda de madrugada.

De acordo com a equipe de fiscalização, as crianças e adolescentes estavam envolvidos em atividades como a venda de produtos ao ar livre, carregamento de mercadorias e manuseio de instrumentos perfurocortantes. Eles estavam expostos a condições extremas, como a radiação solar e a chuva, além de realizar esforços físicos intensos, o que aumentava os riscos de acidentes graves, como ferimentos, mutilações e atropelamentos.

No Mercado Público de Bayeux, foram encontrados uma menina de sete anos vendendo verduras e outra de onze anos, envolvida no corte e venda de frangos. Ambas estavam executando atividades classificadas entre as piores formas de trabalho infantil, conforme os itens 73 e 81 da Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Decreto nº 6.481/2008), que proíbem o trabalho infantil em logradouros públicos e o manuseio de instrumentos cortantes.

No intuito de garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, a auditoria-fiscal do Trabalho encaminhou os dados dessas crianças à rede de proteção, para que sejam incluídas em políticas públicas voltadas para a assistência social, saúde e educação. Já os adolescentes a partir de 14 anos serão direcionados a programas de aprendizagem profissional, os quais oferecem qualificação, experiência prática em ambientes de trabalho seguros e protegidos, além de assegurar o cumprimento de todos os direitos trabalhistas e previdenciários.

O auditor-fiscal do Trabalho, Eugênio Marques, membro da Coordenação Nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil, destacou que a situação observada nas feiras fiscalizadas é recorrente, com muitas crianças e adolescentes envolvidos em atividades como o carregamento de mercadorias em carros de mão, trabalho em açougues públicos e venda de produtos em barracas, frequentemente sem a presença dos pais. Além disso, foi constatado que vários adolescentes estavam fora da escola, o que agrava ainda mais os danos ao seu desenvolvimento pessoal e educacional.

“A Auditoria Fiscal do Trabalho busca, por meio de ações planejadas e de uma atuação articulada, construir soluções permanentes e sustentáveis, evitando o retorno das crianças e adolescentes a situações de exploração do trabalho infantil”, explica Eugênio Marques.

Como denunciar?

Dados oficiais sobre ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil estão disponíveis no Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Sistema Ipê.

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