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Ala sugere Alckmin na presidência do PSDB para resolver disputa interna

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Sob risco de entrar na disputa presidencial de 2018 rachado, o que pode ser fatal para suas pretensões, o PSDB estuda alternativas para unificar a sigla.

A mais recente, levantada por um grupo de membros da cúpula, é tentar convencer Geraldo Alckmin a ser o novo presidente do partido, de acordo com informações de Igor Gielow, para a Folha.

O governador de São Paulo é pré-candidato a presidente da República, e no momento está em posição de vantagem sobre o prefeito João Doria pela indicação.

Como o presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE), indicou que poderá disputar o comando com o governador Marconi Perillo (GO), alguns líderes buscam um terceiro nome.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sempre é lembrado, ainda que ele rejeite a hipótese, mas o nome de Alckmin surgiu por uma leitura algo óbvia: nem Tasso, nem Marconi poderiam negar apoio a seu nome.

O óbice é que Alckmin não quer a missão, preferindo dedicar-se à sua provável campanha —o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, deverá disputar prévias também sem chances, mas buscando incentivar o debate interno.

Marconi teoricamente é o nome mais alinhado a Alckmin, mas há o fator Tasso. Para os defensores da saída com o paulista, bastaria montar a Executiva de forma a agradar a todas as facções.

A crise no comando do PSDB vem desde maio, quando o senador Aécio Neves (MG) teve de se licenciar do cargo após ter sido gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista.

Tasso ocupou interinamente o cargo e aliou-se à ala jovem do partido, os chamados cabeças pretas.

Assumiu uma série de bandeiras que aumentaram a rixa entre alas do partido, como defender a saída do governo Temer e pedir a renúncia de Aécio da função da qual está licenciado.

Alguns grão-tucanos acompanham sua movimentação com desconfiança. Lembram de 2002, quando Tasso foi preterido na disputa interna pelo hoje senador José Serra. O cearense não ajudou a campanha do tucano, preferindo apoiar o antigo aliado Ciro Gomes, que quer disputar em 2018.

A reportagem não conseguiu falar com Tasso nesta segunda-feira (30).

O fantasma do racha tucano assombra a cúpula do partido. Em 2002, 2006 e 2010, quando perdeu para o PT, desavenças entre caciques travaram as campanhas.

Em 2014, uniu-se novamente sob Aécio, que por sinal usou o expediente de eleger-se presidente do partido um ano antes da campanha.

Isso conta contra a hipótese Alckmin na chefia tucana: ele ficaria poucos meses no cargo antes da campanha.

Com a máquina na mão, Aécio quase ganhou de Dilma Rousseff.

 

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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