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Brasil

Chuva surpreende e conta de luz pode ter 1º trimestre de bandeira verde

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Chuvas surpreendentemente positivas no início de 2018 têm impulsionado uma virada de expectativas entre especialistas em energia, que agora apontam a possibilidade de uma recuperação mais rápida nos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil, com impacto direto nos custos da eletricidade, de acordo com informação da Reutters, veiculada por O Globo.

O cenário mais favorável deve permitir que as contas de luz dos brasileiros sigam ao menos durante todo o primeiro trimestre com a chamada bandeira tarifária verde, que significa condições favoráveis de geração e não gera custos adicionais para os consumidores.

Na reta final de 2017, a bandeira tarifária foi vermelha, impactando os consumidores com um custo extra de até R$ 5 a cada 100 kilowatts-hora em eletricidade. Na época, havia previsões de que um período de chuvas abaixo da média histórica poderia levar à continuidade das cobranças adicionais em 2018.

— Acredito fortemente que janeiro, fevereiro e março terão bandeira verde, ainda mais se continuarem essas afluências… vai aliviar a conta, ao contrário do que estava acontecendo no último trimestre de 2017 — disse à Reuters o diretor comercial da Energética Comercializadora, Laudenir Pegorini.

As bandeiras tarifárias geram cobranças adicionais quando no patamar amarelo ou vermelho, enquanto a bandeira verde, já anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para janeiro, não traz custos extras.

— A perspectiva do mercado é que nos próximos meses teremos bandeira verde. Para sair disso teria que mudar completamente o cenário hidrológico — reforçou o presidente da FDR Energia, Erik Azevedo.

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GRANDES CONSUMIDORES

As chuvas acima da média na região das hidrelétricas do Sudeste e uma melhoria em um quadro hídrico até então crítico no Nordeste também impactaram os preços no chamado mercado livre de eletricidade, em que grandes clientes, como indústrias, negociam contratos com geradores ou comercializadoras ao invés de serem atendidos por distribuidoras de energia.

Contratos de energia para o primeiro trimestre do ano têm sido negociados atualmente a cerca de 145 reais por megawatt-hora, contra R$ 220 na reta final de 2017, disse o sócio da comercializadora Compass, Gustavo Arfux.

— A condição de janeiro por enquanto está favorável, a chuva está encaixando (caindo nos pontos certos) e a gente está vendo os preços caírem — disse.

A mudança no cenário de preços tem gerado liquidez no mercado de eletricidade, com empresas buscando fechar contratos para aproveitar a redução das cotações, afirmou o presidente da plataforma de eletrônica de negociação de energia BBCE, Victor Kodja.

Segundo ele, a BBCE já negociou cerca de 1.277 megawatts médios em contratos em janeiro, contra apenas 400 megawatts no mesmo mês do ano passado e uma média de 2 mil megawatts por mês ao longo de 2017.

“As chuvas vieram acima da expectativa do mercado e isso gerou uma certa volatilidade… os preços variaram bastante, caíram de forma significativa, e isso trouxe até uma movimentação para a plataforma que não é comum nessa época do ano”, afirmou.

As precipitações na área das hidrelétricas do Sudeste até a terça-feira representaram 101 por cento da média histórica para o mês de janeiro e 156 por cento da média no Sul, enquanto no Nordeste houve uma recuperação para 50 por cento da média, contra níveis entre 20 e 30 por cento na maior parte de 2017, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Números da CCEE ainda mostram que as chuvas têm possibilitado uma recuperação mais rápida que a prevista nos reservatórios do sistema elétrico brasileiro, que podem fechar janeiro com 34 por cento da capacidade de armazenamento, contra menos de 24 por cento no começo do mês e 27 por cento nesta semana.

A capacidade de armazenamento fechou janeiro de 2017 em quase 38 por cento. No ano passado, o Brasil teve bandeira verde em janeiro e fevereiro. Em março, consumidores enfrentaram bandeira amarela.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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