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Carlos Siqueira é reeleito presidente nacional do PSB

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O 14º Congresso Nacional do PSB reelegeu, neste sábado (3), em Brasília, o atual presidente Carlos Siqueira para o triênio 2018-2021. Siqueira foi reconduzido por aclamação, em chapa única.

Com Siqueira foram eleitos os 161 novos membros do diretório nacional. Após o encerramento do congresso, o diretório escolheu a nova Comissão Executiva Nacional do partido, com 43 integrantes.
Após a eleição, Siqueira agradeceu aos socialistas pelo apoio nesses três anos em que esteve à frente do partido e destacou a unidade demonstrada nos debates e nas decisões durante o Congresso realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil.
“Quero agradecer a vocês, que são grandes responsáveis pelo sucesso desse congresso, o maior que o partido já realizou em número de delegados. Vocês são responsáveis também pela unidade partidária que se expressou aqui nesses três dias”, disse Siqueira, diante dos 1,3 mil delegados.
“Fizemos muitos debates, ouvimos todas as vozes, concordantes ou discordantes, porque isso faz parte. Este congresso foi o mais unitário da história do PSB. Todos puderam opinar democraticamente”, disse.
Segundo ele, o conteúdo das discussões e decisões do congresso servirá de orientação para o PSB definir nas convenções estaduais e na nacional, em julho deste ano, seu rumo eleitoral para 2018.
Os governadores Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF) ocupam vice-presidências, assim como o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS), o ex-ministro Aldo Rebelo (SP), o senador João Capiberibe (AP), o ex-prefeito Rubens Bomtempo (RJ), o deputado federal Danilo Cabral (PE) e João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos.
O vice-governador Márcio França (SP) permanece como secretário nacional  de finanças e o ex-governador Renato Casagrande (ES) na secretaria-geral do partido.
Siqueira ressaltou também a democracia interna do PSB, que ganhou reforço, no último ano, com uma plataforma de comunicação digital e, agora, com a criação de uma vice-presidência voltada para “modernizar” a relação dos filiados em todas as instâncias, por meio das mídias digitais.
O presidente do PSB ressaltou que este será um ano decisivo para o partido no plano eleitoral. Pela primeira vez o PSB disputará as eleições no Sudeste com três candidaturas “fortes”, em São Paulo, com Márcio França, em Minas Gerais, com Márcio Lacerda e no Espírito Santo, com Renato Casagrande.
O partido também terá candidaturas competitivas no Distrito Federal, Tocantins, Pernambuco, Amapá, Amazonas, Sergipe, Tocantins e Rio Grande do Norte, com a filiação, nos próximos dias, do vice-governador Fábio Dantas.
Siqueira disse que as eleições dos socialistas não devem ser “um fim em si mesmo”. “Somos candidatos porque queremos melhorar a vida da nossa gente, porque queremos melhorar e desenvolver o nosso país. Vamos dar um conteúdo às nossas eleições, que elas não sejam um fim em si mesmo e nem oca de ideias”, defendeu.
Siqueira fez uma saudação especial à secretária nacional do segmento LGBT Socialista, Tathiane Araújo, como a primeira mulher trans a compor a direção nacional do partido.
“Esta talvez seja a primeira vez na história dos partidos brasileiros que nós vamos ter uma mulher trans participando da direção do partido. Isso deveria ser natural, mas o fato é que existe o preconceito, e o preconceito de qualquer natureza não pode fazer parte do nosso partido”, destacou.
Siqueira agradeceu ainda ao apoio dos segmentos sociais do PSB e reafirmou que “o partido não é a direção, é o conjunto de seus filiados”.  “Precisamos de todos vocês para que a direção acerte, tenha êxito e contribuía nas suas relações com as tantas forças políticas partidárias que existem em nosso país”, finalizou.

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“Dá para fazer, mas aprovar é esforço grande”, diz relator sobre reforma tributária

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O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) afirmou que é possível aprovar a proposta da regulação da reforma tributária entregue nesta quarta-feira (24/04) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao Congresso, mas que isso vai exigir um “esforço muito grande”.

De acordo com informações do Uol, Aguinaldo classificou a aprovação como “dá para fazer”.

“Acho que é exequível, mas [a aprovação] é um esforço muito grande, não é um trabalho fácil”, afirmou Ribeiro em entrevista à CNN Brasil. O deputado foi relator da parte constitucional da proposta, aprovada em votação histórica em dezembro do ano passado.

O relator da regulamentação ainda não foi definido. Depois da proposta principal, o Ministério da Fazenda precisa encaminhar os projetos que detalham a medida e que, entre outros pontos, servem para definir alíquotas e classificação de produtos e serviços.

 

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STF suspende lei que prorrogou desoneração da folha até 2027

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu pontos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027. Na avaliação do ministro, a norma não observou o que dispõe a Constituição quanto ao impacto orçamentário e financeiro.

A liminar foi concedida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7633, em que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, questiona a validade de dispositivos da Lei 14.784/2023. A decisão será submetida a referendo no Plenário Virtual do Supremo a partir desta sexta-feira (26).

No final de 2023, com o objetivo de equilibrar as contas públicas, o presidente Lula editou a Medida Provisória (MP) 1.202/2023. O texto previa a retomada gradual da carga tributária sobre 17 atividades econômicas e a limitação das compensações tributárias decorrentes de decisões judiciais, além da volta da tributação sobre o setor de eventos. Na sequência, o Congresso aprovou a Lei 14.784/2023 que, além de prorrogar a desoneração desses setores, diminuiu para 8% a alíquota da contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento dos municípios.

Impacto financeiro

Na decisão, o ministro Zanin afirmou que a lei não atendeu à condição estabelecida na Constituição Federal de que para a criação de despesa obrigatória é necessária a avaliação do seu impacto orçamentário e financeiro. A inobservância dessa condição, frisou o ministro, torna imperativa a atuação do Supremo na função de promover a compatibilidade da legislação com a Constituição da República.

Zanin afirmou ainda que a manutenção da norma poderá gerar desajuste significativo nas contas públicas e um esvaziamento do regime fiscal. A suspensão, disse o ministro, busca preservar as contas públicas e a sustentabilidade orçamentária.

“A solução provisória, que busca privilegiar o espaço institucional de cada Poder, sem descurar da função constitucional do Supremo Tribunal Federal de verificar a validade dos atos normativos à luz da Constituição Federal, consiste em suspender a eficácia dos arts. 1°, 2°, 4° e 5° da Lei n. 14.784/2023, com a imediata submissão desta decisão ao Plenário do Supremo Tribunal Federal para confirmação ou não de tal deliberação, que busca preservar as contas públicas e a sustentabilidade orçamentária”, diz a decisão.

SP/AD//MO

Clique aqui e confira a íntegra da decisão

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Aprovado PL de Daniella que permite B.O. para mulheres, crianças e idosos vítimas de violência

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, aprovou o PL 1364/2022, de autoria da senadora Daniella Ribeiro (PSD) que permite o registro de Boletim de Ocorrência (B.O.) e pedido de medidas protetivas pela internet em caso de violência contra mulher, criança, adolescente ou pessoa idosa.

Aprovada na CDH, na terça-feira (23/04), n o PL segue para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Daniella destacou que o projeto é importante e que esse modelo funcionou durante a pandemia de covid-19. “É fundamental que possamos aproveitar a oportunidade de introduzir na lei, de forma definitiva, medidas tão eficazes e justas, capazes de oferecer prontidão, rapidez, privacidade e segurança às vítimas de violência.

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