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Paraíba

Econsult apresenta análise sobre as receitas realizadas pelo Governo do Estado nos anos recentes

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As vésperas da discussão sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual 2020 (PLOA 2020) na Assembleia Legislativa da Paraíba, a Econsult vêm através desta análise, apresentar algumas informações sobre as receitas realizadas pelo Governo do Estado da Paraíba nos anos recentes. Busca-se tecer explicações sobre o comportamento da arrecadação do Estado paraibano, principalmente após o período pós-crise econômica, cujos maiores impactos foram evidenciados nos anos de 2015 e 2016.

Fundo de Participação dos Estados (FPE)

Dentro das transferências correntes remetidas para a Paraíba, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) se destaca, pois, acaba sendo um dos principais componentes de receitas do Estado, algo similarmente encontrado em unidades da federação cuja dinâmica econômica não permite uma maior arrecadação própria. Como se pode ver no gráfico 1, o FPE transferido para a Paraíba no período de 2005 a 2018, apresentou um padrão de oscilação com momentos de alta como também de quedas.

Em 2008, com um FPE de R$ 2,25 bilhões, observou-se um crescimento real de 15,69% nessas receitas em comparação com o ano anterior. Vale salientar que em 2007, a variação já havia sido de 11,78% em relação a 2006. Em 2011, as transferências desse fundo voltaram a apresentar uma expansão significativa em relação ao ano anterior, variando em 15,51%, em termos reais. Em 2016, mesmo em um ano de recessão econômica, o FPE transferido para a Paraíba, registrou um aumento real de 4,41%. Vale destacar que o ocorrido em 2016, em grande parte se deu devido ao programa de repatriação de ativos no exterior, que consistiu na declaração voluntária de recursos, bens ou direitos, de origem comprovadamente lícita, não declarados ou declarados incorretamente, remetidos ou mantidos no exterior, por residentes no Brasil. Tal programa, trouxe para os estados nesse ano, uma transferência maior de recursos que amenizou os efeitos do déficit público causado pela queda na arrecadação dos recursos internos gerado pela crise econômica.

Em relação aos momentos de baixa, destacam-se os anos de 2009, 2012, 2015 e 2017, momentos em que o FPE transferido apresentou quedas reais de -8,11%, -2,18%, -3,51% e -7,55%, respectivamente.

Gráfico 1: Evolução das transferências do Fundo de Participação do Estado (FPE) para o Governo do Estado da Paraíba – 2005 a 2018 (Em bilhões de reais)

Fonte: RREO. Governo do Estado da Paraíba. Elaboração: Econsult

Em 2018, mesmo sendo um ano de fortes turbulências do ponto de vista político-econômico, o FPE obteve um crescimento nominal de 7,11% e de 3,46%, em termos reais, na comparação com o valor arrecadado do ano de 2017.

ICMS

O ICMS arrecadado pelo Estado paraibano, ao longo do período abordado pelo gráfico 2, apresentou um incremento anual superior ao crescimento registrado pelo FPE e isso fez com que em 2010, a arrecadação própria paraibana, advinda do ICMS, superasse as transferências repassadas pelo fundo de participação dos estados (Gráfico 3).

Em 2010, o ICMS apresentou um crescimento real de 14,5%, enquanto o FPE cresceu apenas 2,17%. Neste ano, esse imposto atingiu as cifras de R$ 2,58 bilhões, enquanto os recursos do fundo foram de R$ 2,34 bilhões. Em 2015, ano que arrecadação publica sentiu os reflexos da crise econômica, o imposto sobre circulação de mercadorias obteve uma queda real em seu resultado na ordem de -5,93%, enquanto o FPE registrou uma redução de -3,51%. Já em 2016, a primeira receita registrou redução real de -2,83%, em detrimento de um aumento de 4,41% do FPE. Em 2017, ao passo em que as receitas transferidas pelo fundo caíram -7,55%, o ICMS apresentou um aumento real de 3,91%. Por fim, observa-se que o ano de 2018, essa receita volta a apresentar um crescimento significativo variando 8,38%, em termos nominais, e 4,69%, em termos reais (Gráfico 2).

Gráfico 2: Evolução do ICMS arrecadado pelo Governo do Estado da Paraíba – 2005 a 2018 (Em bilhões de reais)

Fonte: RREO. Governo do Estado da Paraíba. Elaboração: Econsult

Os números das receitas mostram que mesmo apresentando um momento de desaceleração do crescimento nos anos afetados pela crise econômica nacional, o comportamento das duas principais receitas do Estado, FPE e ICMS, tornou possível a arrecadação do Governo do Estado da Paraíba não sofrer quedas substanciais que viessem a prejudicar a construção dos orçamentos das suas diversas unidades orçamentárias, chegando a necessidade de congelar tais orçamentos, não garantindo nem a reincorporação do poder compra das dotações. Observa-se que nos anos em que houve uma queda do FPE, o ICMS superou com seus crescimentos, e vice-e-versa. Todavia, o que se verificou no período foi um forte congelamento em termos nominais dos orçamentos dos poderes autonômos, e principalmente, da UEPB.

Gráfico 3: Evolução do FPE e do ICMS arrecadado pelo Governo do Estado da Paraíba – 2005 a 2018 (Em bilhões de reais)

Fonte: RREO. Governo do Estado da Paraíba. Elaboração: Econsult

Panorama das receitas em 2019

As receitas totais do governo do Estado da Paraíba no primeiro semestre de 2019 ficaram no valor de R$ 5,605 milhões, valor 6,22% superior, em termos nominais, na comparação com o mesmo período de 2018. Vale destacar que os primeiros seis meses de 2018 já registravam um crescimento de 6,27% em relação ao total de receitas realizadas entre janeiro e junho de 2017. No acumulado de 2018, as receitas totais ficaram no patamar de R$ 10,702 milhões, valor 6,22% superior ao total registrado em 2017 que foi de R$ 10,075 milhões.

Gráfico 4: Evolução das recetais totais arrecadadas pelo Governo do Estado da Paraíba – 1º semestre de 2015 a 2019 (Em milhares de reais)

Fonte: RREO. Governo do Estado da Paraíba. Elaboração: Econsult

Ao se fazer uma análise das receitas tributárias, que correspondem as receias próprias do Estado, e das transferências correntes, que representam as transferências realizadas pela união para os cofres do Governo do Estado, percebe-se que no primeiro semestre de 2019, os números apresentaram uma tendência de alta na arrecadação das principais receitas que compõe o orçamento público paraibano.

As receitas tributárias totalizaram no primeiro semestre de 2019 um valor de R$ 3,471 bilhões (tabela 1), 10,5% superior ao total arrecadado no mesmo período de 2018 (tabela 2). Dentro dessas receitas, merecem destaque as receitas advindas do ICMS que apresentaram um montante de R$ 2,584 milhões no acumulado até junho, valor 11,66% superior ao arrecadado entre janeiro e junho de 2018. O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) apresentou o maior crescimento relativo dentro das receitas tributárias, obtendo variação positiva de 62,64%. Já o IPVA, com um total de R$ 211,180 milhões arrecadados até junho, registrou variação positiva de 12,36% na comparação com o mesmo período do ano anterior.  As outras receitas tributarias apresentaram um crescimento de 10,11%.

Olhando para as transferências correntes, percebe-se que foram transferidas para os cofres públicos do Rio Grande do Norte no primeiro semestre um total de R$ 3,165 bilhões, valor superior em 5,04% ao montante arrecadado no mesmo período do ano anterior. A cota-parte do FPE, principal componente desse grupo de receitas, realizou um total de R$ 2,471 bilhões, apresentando um crescimento de 6,54%. Já os recursos do FUNDEB registraram majoração de 7,61%.

A trajetória das taxas de crescimentos nominais das receitas tributarias e das transferências correntes do Governo do Estado da Paraíba (gráfico 4), mostra que desde 2016, esses dois grupos de receitas vêm apresentando um comportamento que sugere uma tendência de retomada do crescimento no que tange a arrecadação, principalmente em relação as receitas próprias do estado. O Gráfico 4 mostra que as receitas tributárias computaram variações positivas de 4,59%, 6,42%, 4,68% e 10,50%, em 2016, 2017, 2018 e 2019, respectivamente. Já para as transferências correntes, as taxas de crescimento foram de -1,22%, 6,85%, 7,17% e 5,04%.

Gráfico 5: Taxa de crescimento nominal das receitas tributárias e das transferências correntes do Governo do Estado da Paraíba – Primeiro semestre de 2016 a 2019

Fonte: RREO. Governo do Estado da Paraíba. Elaboração: Econsult

O gráfico 5 mostra a comparação das variações nominais anuais das receitas advindas do FPE, do ICMS e do FUNDEB para o Governo do Estado da Paraíba no período de 2016 a 2019. As informações mostram que o primeiro semestre de 2019 apresentou um cenário positivo do ponto de vista arrecadatório inclusive para as transferências de FUNDEB que nos últimos anos vinham apresentando sinais de instabilidade. Nota-se que nos seis primeiros meses de 2019, o FUNDEB registrou um valor acumulado de cerca de R$ 563 milhões, valor 7,61% superior ao registrado no mesmo período de 2018.

Gráfico 6: Taxa de crescimento nominal do FPE, do ICMS e do FUNDEB do Governo do Estado da Paraíba – Primeiro semestre de 2016 a 2019

Fonte: RREO. Governo do Estado da Paraíba. Elaboração: Econsult

Considerações finais

A análise da evolução das principais receitas que compõe o orçamento público paraibano permite concluir que, mesmo em um cenário nacional que ainda não apresenta respostas concretas para o enfrentamento da crise econômica nacional que se instaurou principalmente a partir de 2015, e ainda vem apresentando fortes sinais em 2019, o Governo do Estado da Paraíba, desde 2016, vem apresentando sinais de uma retomada do crescimento da sua arrecadação. Isso pode ser vislumbrado principalmente quando se analisa os dados para 2018, e, principalmente, para 2019, que, por sua vez, no primeiro semestre, já apresentou evidências de que a Paraíba apresentará um crescimento em suas receitas públicas bem superiores as dos anos anteriores.

Sobre a Econsult

A Econsult é uma empresa de consultoria, criada há 5 anos, comprometida com a geração de conhecimento voltada a subsidiar os seus clientes no levantamento, descrição, análise e compreensão de informações socioeconômicas indispensáveis no processo de tomada de decisão. Ela se firmou através da sua credibilidade, apresentando-se como uma importante fonte de informações, dados e análises confiáveis para seus clientes. As suas atividades buscam trazer para o desenvolvimento do trabalho uma atuação pautada em experiências, que serão somatizadas com o conhecimento prévio dos clientes e seus objetivos de atuação. Trata-se de um processo de construção coletivo dos produtos e serviços, aliados a instrumentos que estejam na fronteira do conhecimento. Reconhecida pela experiência dos profissionais que a compõe, ela atua nas areas de assessoria, pesquisas qualitativas e quantitavas e na formação técnico-científica de seus clientes.

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Paraíba

Justiça anula eleição da mesa diretora de Câmara Municipal por irregularidades; confira

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A Primeira Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu anular o ato que culminou com a realização da sessão extraordinária ocorrida no dia 09/12/2021, na qual foi eleita uma nova mesa diretora na Câmara Municipal de Areial para o biênio 2023/2024. Na decisão, o colegiado determina que seja mantida a mesa anteriormente eleita, com a realização de novas eleições apenas para o cargo de primeiro secretário, nos moldes previstos nos artigos 14 e 15 do Regimento Interno da Casa.

A relatoria do processo nº 0800081-25.2022.8.15.0171 foi do desembargador José Ricardo Porto.

Conforme consta nos autos, os vereadores Marcos Antonio Jorge da Silva, Afonso Henrique Patrício Alves e Maria Aparecida da Silva Oliveira Santos foram eleitos, em janeiro de 2021, para compor a Mesa da Câmara Municipal de Areial no biênio 2023/2024. Entretanto, meses após a eleição e em razão de requerimento apresentado pelos vereadores Diego Balbino Martins, Edvaldo de Lima e Josinaldo Miguel da Silva, o pleito foi anulado, tendo sido realizada nova eleição, sob o fundamento de que a vereadora Maria Aparecida Oliveira Santos havia sido reeleita para o mesmo cargo (primeira secretária), em manifesta violação ao disposto no artigo 23, § 2º, III, da Lei Orgânica do Município.

Os vereadores Marcos Antonio Jorge da Silva, Afonso Henrique Patrício Alves e Maria Aparecida da Silva Oliveira Santos impetraram um mandado de segurança, alegando que como a primeira secretária havia renunciado ao cargo, caberia tão somente a convocação de nova eleição para o seu posto, conforme determina o regimento interno.

Analisando o caso, o desembargador José Ricardo Porto entendeu que houve ilegalidade no ato praticado pelo então presidente da Câmara. Segundo ele, uma nova eleição da Mesa só seria realizada no caso de renúncia coletiva, o que não ocorreu no caso.

“O Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Areial não contém nenhuma norma determinando a desconstituição in totum da Mesa eleita na hipótese de reeleição indevida de um dos seus integrantes, sendo forçoso concluir que, em tal conjuntura, deveriam ser aplicadas as regras contidas nos artigos 14 e 15 da norma regimental, com a convocação de uma nova eleição apenas para o cargo de primeiro secretário, que restou vago após a renúncia da vereadora Maria Aparecida Oliveira Santos”, pontuou o desembargador.

Da decisão cabe recurso.

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Paraíba

Paraíba registra aumento na cobertura vacinal do calendário infantil em 2023; veja números

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Em 2023, o Ministério da Saúde registrou um aumento nas coberturas vacinais de 14 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) na Paraíba, em comparação aos números de 2022. Dentre os principais destaques, estão os números da vacina contra a febre amarela, que subiu 14,57 pontos percentuais, passando de 51,32% em 2022 para 65,89%. Além dela, também foram registrados o aumento da poliomielite, que passou de 72,58% para 85,97% em 2023, e da segunda dose da tríplice viral, que teve um crescimento de 12,65%, saltando de 53,09% para 65,74%.

Aumento registrado em todo o país

A nível nacional, também houve aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil. Entre os destaques de crescimento estão: as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP). O resultado, observado em todo o país, consolida a reversão da queda dos índices vacinais enfrentada pelo Brasil desde 2016.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os dados demonstram o sucesso das estratégias coordenadas pela pasta. “Os números consolidados reafirmam que estamos no caminho certo, de retomada das coberturas vacinais de nossas crianças, após quedas consecutivas nos últimos anos, e de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, ressalta.

Nos 13 imunizantes que apresentaram recuperação, a média de alta foi de 7,1 pontos percentuais, sendo que nacionalmente a que mais cresceu em cobertura foi o reforço da tríplice bacteriana, com 9,23 pontos, passando de 67,4% para 76,7%. Ao avaliar a cobertura vacinal entre os estados, a maioria apresenta melhoria na cobertura das 13 vacinas citadas.

Investimentos

Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos ano passado na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. De forma inédita, R$ 150 milhões foram repassados por ano aos estados e municípios, em apoio às ações de imunização com foco no microplanejamento, ou seja, nas ações de comunicação regionalizadas. Para 2024, o mesmo valor será destinado aos estados e municípios.

Ações inéditas

O Governo federal lançou no início de 2023 o Movimento Nacional pela Vacinação e direcionou todas as ações técnicas e de comunicação do Ministério da Saúde para promover a vacinação da população com o lema “vacina é vida, vacina é para todos”. Ao lado das ações do Movimento Nacional pela Vacinação, o ministério promoveu a estratégia de microplanejamento, e percorreu o Brasil realizando oficinas com as secretarias de saúde e buscando soluções viáveis para a realidade de cada local. Diversas estratégias foram adotadas, como a imunização extramuros, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados. A ideia foi permitir que o município se organizasse e se planejasse considerando a sua realidade local. Neste sentido, a estratégia de imunização foi adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica.

Novo sistema

A atual gestão do Ministério da Saúde também promoveu uma mudança no painel de registro de aplicação das vacinas para dar mais transparência e agilidade aos dados. Até 2022, as vacinas de rotina tinham os registros de doses aplicadas inseridos em diversos sistemas de informação próprios dos estados, municípios e do Distrito Federal. Eles eram compilados pela pasta e apresentados por um painel na plataforma Tabnet, o chamado Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI web ou “Legado”).

A partir de 2023, todos os dados vacinais foram redirecionados para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com as doses aplicadas atreladas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS). A reestruturação é uma reivindicação antiga do setor e migra os dados para um sistema mais abrangente, flexível e oportuno.

A novidade permitiu que a caderneta digital de vacinação se tornasse uma realidade. A partir da completa migração entre os sistemas, cada cidadão poderá consultar a própria situação vacinal online, por meio do Meu SUS Digital, como já acontece com as doses de vacinas da Covid-19.

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Festejos juninos: Segurança contará com drones para reconhecimento facial e reforço do policiamento

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A Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social da Paraíba (Sesds) conta com uma estratégia inovadora para garantir a tranquilidade e a ordem nos festejos juninos. Serão utilizados 14 drones com tecnologia de reconhecimento facial que permite cruzar as imagens captadas com bancos de dados das forças operativas (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar) e da Polícia Penal. As informações vão ser transmitidas, ao vivo, aos três Centros Integrados de Comando e Controle (CICC). A iniciativa faz parte da Operação São João 2024, que abrange 876 eventos juninos estimados em 209 municípios paraibanos.

Além das câmeras desses drones, a operação vai contar com mais de 1300 câmeras da Sesds já instaladas nos locais de festa, rodovias e nas principais vias públicas em todo o estado. Outra novidade é a utilização da câmera Avigilon H5 Pró, que captura os melhores detalhes de imagens em grandes áreas, com alta definição de 10k, até mesmo em situações de pouca luz. Desse modo, será possível garantir o acompanhamento com imagens de alta qualidade durante os mais de 30 dias de festa, no Parque do Povo em Campina Grande.

Este será o primeiro ano em que os três Centros Integrados estarão em operação conjuntamente, desempenhando papel crucial no monitoramento e coordenação das atividades de segurança. Esses centros, localizados em João Pessoa, Campina Grande e Patos recebem as imagens em tempo real dos drones, câmeras fixas, câmeras PTZ de 360º e câmeras de reconhecimento facial da Sesds e de empresas privadas organizadoras dos eventos, permitindo um acompanhamento detalhado de todos os pontos estratégicos das festas juninas.

Além disso, os CICCs vão auxiliar todas as equipes que estão em campo, possibilitando uma resposta rápida em caso de flagrante ou situações que exijam intervenção imediata, garantindo assim uma atuação eficiente e coordenada das forças de segurança durante os eventos.

A operação em todo o estado também envolve um contingente significativo de servidores e viaturas das Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, totalizando 33.677 empregos de servidores, em uma média de 1.020 agentes por dia, entre os dias 29 de maio e 30 de junho. O investimento estimado para a operação é de R$ 20,9 milhões, sendo R$ 20,3 milhões destinados aos custos operacionais e diárias, e R$ 600 mil para logística de transporte e alimentação.

A Polícia Civil também vai desempenhar um papel fundamental, com o atendimento ao público nas delegacias, delegacias especializadas, incluindo o trabalho de enfrentamento da violência contra as mulheres. Também haverá reforço nos locais de festa, através de delegacias móveis em seis cidades.

Os bombeiros militares terão postos de atendimento nas principais cidades onde há eventos juninos e no Parque do Povo serão instalados dois postos avançados com bomba e reservatório de água, além de outras viaturas de combate a incêndio e resgate nos locais de festa em toda a Paraíba.

O Grupamento Tático Aéreo (GTA) estará pronto para atuar em operações policiais e de resgates com duas aeronaves. O resgate aeromédico também estará disponível com capacidade para atuar no transporte e atendimento com suporte em UTI adulto, pediátrico e neonatal.

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) também vai atuar em parceria com órgãos municipais, o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), disponibilizando um efetivo total de 50 servidores e 16 etilômetros, além de viaturas e equipamentos de apoio.

Na cidade de Campina Grande, que contará com mais de 30 dias de festejos, a presença policial será intensa, com 11.345 profissionais da segurança pública. A Polícia Militar estará presente na área de eventos do Parque do Povo com até 339 empregos e 501 viaturas, por dia, realizando ações nas modalidades a pé, montada, com motocicletas, grupos especializados e pontos fixos e estratégicos de observação.

Essas ações integradas e estratégicas demonstram o compromisso das forças de segurança do estado em garantir um ambiente seguro e tranquilo para os festejos juninos, proporcionando aos paraibanos e visitantes uma experiência festiva sem contratempos.

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