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Artigo: O que pode acontecer à uma empresa se o coronavírus manter os colaboradores em casa?

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Por Leonel Oliveira, diretor-geral da Nutanix no Brasil

Não é segredo que a maneira como os líderes de negócios apoiam e capacitam seus funcionários pode ter um impacto profundo na produtividade de uma empresa. De fato, estudos mostram que, quando os funcionários estão altamente envolvidos, eles têm 38% mais chances de ter uma produtividade acima da média.

O envolvimento e a capacitação dos funcionários por meio da tecnologia é ainda mais crítico para os líderes de TI durante o que está se tornando uma mudança significativa para o trabalho remoto devido à crise que ocorre em escala global. As manchetes da semana passada mostram os principais gigantes da tecnologia adiando viagens “não essenciais” e incentivando os funcionários a trabalhar em casa a curto prazo – a lista inclui Twitter, Google, Salesforce e outros.

Na medida em que os funcionários interagem cada vez mais com a tecnologia em suas casas, sua facilidade de uso, design e utilidade se tornam um fator ainda mais crucial para o trabalho produtivo. As pessoas não são máquinas – elas têm emoções e frustrações e elas ficam sobrecarregadas – e, para os líderes organizacionais e de TI, isso significa oferecer as ferramentas certas para esse novo paradigma, usando tecnologia que habilita – não a que desabilita.

Então, como os líderes de negócios e de TI devem permitir que seus colaboradores trabalhem de qualquer lugar, em escala? Aqui estão três maneiras:

  1. Planeje todos os cenários e teste a escalabilidade da rede

A TI vem arquitetando e fornecendo tecnologias para trabalho remoto há algum tempo – afinal, 74% das pessoas acreditam que o trabalho flexível se tornou “normal” de acordo com pesquisa de 2019. Mas uma coisa é ter parte da força de trabalho em casa – é um cenário totalmente diferente quando milhares de pessoas estão se conectando remotamente a uma VPN ao mesmo tempo. Isso torna-se um teste para determinar se o sistema será dimensionado.

Muitas ferramentas corporativas foram criadas para operar apenas internamente, por isso é tarefa do departamento de TI garantir que todos possam acessar aplicações e dados com segurança de seus dispositivos (móveis e computadores) em casa. Em um momento de crise global, quando há medo do desconhecido e falta geral de informações, é imperativo que os líderes de TI da empresa forneçam informações, ferramentas e processos específicos nos quais as pessoas possam confiar.

Pensar em eventualidades e planejamento é um primeiro passo crítico. E se, sem aviso prévio, toda a empresa precisar voltar para casa? E se a rede ficar sobrecarregada? Qual é o plano de backup? As ferramentas de colaboração existentes no momento serão dimensionadas? As pessoas têm instruções sobre como acessar os sistemas necessários para realizar seu trabalho?

Depois de desenvolver um pequeno conjunto de cenários possíveis, a próxima etapa é testar para garantir desempenho e escalabilidade. Se você está em uma empresa que não fez muito progresso aqui, faça-o agora. Planeje um dia em que toda a TI funcione em casa. Se algo não funcionar, esta é uma excelente oportunidade para aprender e consertar. Entender como é depender de sua própria tecnologia como equipe informará a interação e os fluxos de trabalho criados como resultado.

  1. Alinhar a tecnologia – não apenas em quais ferramentas usar, mas em como usá-las

Muitas pessoas falam sobre tecnologias de colaboração remota – da videoconferência ao desktop as a service – mas o que não está sendo enfatizado é a importância da configuração. As questões de como usar a tecnologia são tão importantes quanto a tecnologia a ser usada.

Na Nutanix, criamos um site de intranet em constante expansão intitulado “Como trabalhar em casa”. Incluímos detalhes sobre como acessar a VPN, fazer login em nossos aplicativos em toda a empresa, sobre nossa ferramenta de videoconferência e como habilitar os funcionários a usar seus telefones móveis em nosso PBX (sistema de telefone privado) baseado em nuvem.

Este site compila informações em um local central para trabalho remoto, enquanto serve como um recurso para todos os novos funcionários que ingressam na empresa. Também trabalhamos duro para habilitar colaboradores (e clientes) por meio de nossas soluções baseadas em nuvem, frame e espaço de trabalho virtual (que permite que indivíduos, equipes, clientes e parceiros acessem sua área de trabalho e arquivos e redes para trabalhar sem precisar estar no escritório). Por meio dessa solução, a equipe remota tem acesso seguro e confiável a qualquer aplicativo a partir do navegador da web em casa, sem a necessidade de download de software.

No momento em que eles podem estar isolados um do outro e continuar fazendo o trabalho diário, a maneira como os líderes de TI os apoiam e habilitam através da tecnologia terá um impacto profundo na produtividade da empresa em geral.

Por fim, orientamos os funcionários sobre interações e engajamento ideais. Esse conjunto de orientações sobre “higiene tecnológica” significa decidir coletivamente sobre questões como: “Todas as reuniões devem ser gravadas?”, “Oferecemos transcrições escritas de reuniões gravadas (úteis para quem não fala inglês)?” e “Como garantiremos que os participantes estejam envolvidos?”.

Embora as respostas a essas perguntas vão além da TI, elas geralmente são influenciadas por quais ferramentas a equipe de TI seleciona – por exemplo, algumas ferramentas de videoconferência oferecem recursos de transcrição (como Zoom ou Huddl.ai), enquanto outras não. Manter toda a equipe alinhada não apenas com as ferramentas que você está usando, mas também como usá-las, ajudará os funcionários a se conectarem e trabalharem de maneira mais produtiva.

  1. Prepare a documentação correta para permitir que todos tenham acesso

Os “runbooks” são um princípio básico do gerenciamento de TI que descreve onde um sistema está sendo executado – no local, na nuvem etc. – como acessá-lo, contas e senhas de administrador, operações e desempenho esperados, orientações de monitoramento e como para parar e iniciar um sistema. No pior cenário, um colaborador principal pode estar inacessível e todos os membros da equipe precisam ser ativados por meio dessas informações.

Hoje, praticamente qualquer runbook e seus fluxos de trabalho associados podem ser automatizados. A extensão em que sua organização progrediu na execução autônoma de coisas é um fator enorme que contribui para sua capacidade de enfrentar uma “tempestade” como essa, mesmo que uma parte significativa da equipe seja impactada ou incapaz de trabalhar. Se você não iniciou a jornada de automação, apenas atualizar as informações do runbook é um bom passo para garantir consistência e desempenho. Use parte do tempo que você economiza diariamente para aplicar código baixo ou nenhuma ferramenta de código ao processo de automação do runbook atualizado. Substituir até 5% de suas operações manuais por código pode contribuir significativamente para a sua capacidade de escalar em tempos de pressão.

O ponto principal da liderança de TI é que o principal valor de uma organização vem de seus funcionários. No momento em que eles podem estar isolados um do outro e continuar fazendo o trabalho diário, a maneira como os líderes de TI os apoiam e habilitam através da tecnologia terá um impacto profundo na produtividade da empresa em geral.

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Ao final das contas, o Bar do Cuscuz nunca foi exemplo para ninguém

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Redação do Portal da Capital

Olha… o desencadear da operação ‘Praia Limpa’, realizada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e Secretaria de Meio Ambiente (Semam) neste mês de maio do ano 2024, não me surpreendeu em nada, principalmente, em se tratando da interdição temporária aplicada em desfavor do Bar do Cuscuz que, não sei se lembram, tem o jogador paraibano Hulck como sócio do empresário Jocélio Costa.

E antes que alguém fale alguma coisa, vou logo explicar o motivo da ausência do tal sentimento de surpresa da minha parte: o Bar do Cuscuz nunca foi exemplo para ninguém.

O estabelecimento, cada vez mais parece com aquele ditado popular que diz ““por fora bela viola, por dentro pão bolorento”. Isso porque, com o passar dos anos,  o Bar do Cuscuz tem atraído para si uma série de escândalos, truculências e situações diversas que apenas revelam uma péssima administração que é, naturalmente, refletida em situações significativamente “desastrosas” e que sempre me fazem pensar como ele ainda consegue se manter de pé e até crescer em meio a tantas situações negativas.

O quadro é tão grave que, para você entender, só aqui, neste simples textinho, consigo elencar, de cabeça e com pouco esforço, pelo menos, meia dúzia de situações que deveriam, no mínimo, envergonhar o Bar do Cuscuz. Dá uma olhada:

2015 – confusão envolvendo o Drº. Rey, figura que estava no auge da fama e que teria sido agredido dentro do Bar do Cuscuz, em Campina Grande;

2018 – clientes relataram despreparo e truculência por parte da Casa ao ter que lidar com uma denúncia de roubo dentro do estabelecimento ao ponto das supostas vítimas terem sido tratadas como qualquer coisa, menos como vítimas;

2019 – condenação por não repassar aos garçons os famosos 10% de gorjeta que eram deixados pelos clientes;

2021 – no período crítico da propagação do vírus da Covid-19, o estabelecimento chegou a ser condenado por crime contra a Saúde Pública ao descumprir determinação do Poder Público e promover aglomeração de clientes durante uma partida do Campeonato Brasileiro de Futebol; a condenação também se deu por ter havido promoção de publicidade capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde e segurança (artigo 68 do Código de Defesa do Consumidor, CDC).

2022 – condenação por comprovação de homofobia dentro do estabelecimento. O caso foi tão grave que resultou até na implementação de uma política e treinamento para atendimento ao público LGBTQIA+ e na contratação de pessoas trans;

2022 – a filial de Recife ficou famosa por ser palco constante de brigas e confusões generalizadas.

Pois é… diante disso, passo a entender menos ainda a permanência do jogador Hulck como sócio dessa casa que acumula tantos episódios ruins e de desrespeito aos próprios consumidores.

Considero esse flagrante de despejo de esgoto nas águas da orla da Capital paraibana, que culminou no fechamento temporário do estabelecimento, uma espécie de auge da falta de respeito com os clientes e até mesmo com os cidadãos que nunca sequer puseram os pés no Bar do Cuscuz, uma situação que, aos meus olhos, é digna de coroamento e da entrega do ‘Troféu Desrespeito‘ e do ‘Título de F0D4M-S3 Vocês: porque vou reabrir e continuar‘.

Mas, vou jogar a falta de fé debaixo do tapete e, sob a sensação de arrepios e embrulhos no estômago, dar um voto de confiança ao estabelecimento que, espero, aprenda a respeitar aos cidadãos, à própria clientela e, a si mesmo. Porque uma Casa que preza pelo próprio nome quando, por ventura, se vê no meio de uma situação embaraçosa faz todo o possível para “se limpar” e vigiar para não cair mais em esparrelas. E, olha… se os outros escândalos não foram suficientes para o reconhecimento de que alguma coisa está muito errada na administração geral, espero, de coração, que este seja porque pegou muito, muito, muito mal perante a opinião pública local, estadual e até nacional.

No desejo de não cometer injustiça, rememoro logo abaixo que não foi apenas o Bar do Cuscuz, que insiste em pregar uma suposta modernidade se apelidando de ‘BDC‘, flagrado despejando esgoto no mar de João Pessoa. Teve outros. Olha a lista abaixo:

– Bar do Cuscuz
– Quiosque Olho de Lula
– Quiosque Capitão Lula
– Quiosque das Frutas
– Hotel Nord Easy
– Quiosque dos Atletas
– Quiosque Rei do Coco

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Prisão, embargo e multas: o mínimo a se esperar contra quem joga esgoto nos rios e praias de JP

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Redação do Portal da Capital

* Por Suetoni Souto Maior

Temos visto nos últimos dias notícias de bares, quiosques e restaurantes sendo autuados por despejarem esgotos nas galerias pluviais e, consequentemente, nos rios e praias de João Pessoa. E o que isso tem de pior? Tem que a lista dos punidos inclui alguns dos mais famosos da capital, potencializadores da atração de turistas para a cidade. A parcial mostra estabelecimentos como Bar do Cuscuz, os quiosques Olho de Lula, Capitão Lula, das Frutas, dos Atletas e Rei do Coco e também o Praiô.

Os estabelecimentos estão sendo crucificadas pela prática, com toda a razão, e o Ministério Público da Paraíba defende que sejam punidos com embargos, multas e até prisões. O tema foi colocado na mesa em reunião ocorrida nesta quinta-feira (16) na sede do MPPB. A promotora Cláudia Cabral, que atua nas áreas de Meio Ambiente e Patrimônio Social, defendeu punição mais rigorosa para os comprovadamente infratores. Todos, até agora, deram desculpas como “aluguei o imóvel já assim” ou “só aconteceu hoje, justamente na hora da fiscalização”.

O poder público também tem sofrido críticas nas redes sociais, algumas merecidas. Elas seguem na linha de que as fiscalizações precisam ser mais efetivas. E isso é verdade. Porém, não dá para colocar apenas na conta da prefeitura e da Cagepa os desvios de conduta de comerciantes e moradores dos bairros mais valorizados da cidade. Estas pessoas enxergam o crime ambiental como coisa menor. Percebem como uma traquinagenzinha. Mas não é. A poluição agride a saúde das pessoas e, não vai demorar, vai espantar também os turistas. Ninguém quer nadar no esgoto.

Durante a reunião com representantes do Estado e da prefeitura, a promotora disse que o inquérito aberto para acompanhar o caso vai “individualizar condutas; cobrar a responsabilidade na prestação do serviço de qualidade pelos órgãos competentes, como Cagepa e Município de João Pessoa”. Alega ainda que “se faz necessário urgentemente a fiscalização, autuação, interdição, embargos, suspensão das atividades comerciais dos agentes poluidores, no exercício do poder-dever de agir da administração pública”. Para completar, alega que poderão ocorrer prisões e multas.

Além dessa força-tarefa, a representante do MPPB cobrou um plano de ação, com cronograma de atuação e etapas a serem cumpridas, de forma que as fiscalizações atinjam toda a orla da capital e também os rios, com limpezas, manutenção de toda a rede e identificação das ligações clandestinas e irregulares. Também foi requerida apresentação de campanha educativa, de relatórios de balneabilidade mais completos (com o raio de poluição da área comprometida) e com ampla divulgação à sociedade, bem como informações detalhadas sobre as ações efetivas realizadas e os investimentos nas redes pluviais e de esgotamento sanitário.

É preciso punição exemplar, para que a imagem da nossa cidade não fique mais suja que suas praias.

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Veja como uma alimentação saudável e equilibrada pode melhorar a saúde mental

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Redação do Portal da Capital

Você é o que você come. Estudos apontam que uma alimentação saudável pode melhorar as funções cerebrais, cognitivas e emocionais.

Quando a ingestão da alimentação é inadequada pela falta ou excesso de nutrientes, o cérebro pode ser afetado originando transtornos mentais como a depressão, ansiedade, estresse, insônia, entre outros.

De acordo com a nutricionista Paula Bacalhau, da equipe de Promoção da Saúde (Promoprev) da Unimed João Pessoa, a rotina acelerada da maioria das pessoas, com sobrecarga de atividades e cansaço, leva a uma busca por alimentos mais fáceis, geralmente, industrializados, que são ricos em aditivos químicos. “Isso favorece a desregulação hormonal, com maior produção de cortisol, adrenalina e noradrenalina, levando a um aumento de estresse e ansiedade”, explica.

Para a nutricionista, é importante que as pessoas tenham comportamentos que favoreçam a prática de uma alimentação saudável, para o melhor aproveitamento dos nutrientes, os quais contribuem para a produção dos ‘hormônios da felicidade’, como dopamina, serotonina, ocitocina e endorfina.

OFICINA GRATUITA

Como forma de orientar os clientes sobre alimentação saudável e a relação com o corpo e a mente, a Unimed João Pessoa vai realizar a oficina online, na próxima quarta-feira (22), das 14h30 às 15h30. Nesta oficina, os beneficiários vão aprender como a alimentação tem impacto no nosso cérebro, na cognição e no estado emocional.

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

CLIQUE AQUI para ser redirecionado para a página.

BONS ALIMENTOS

Atenção! A alimentação saudável por si só não faz milagres, mas é importante caminho que, aliado a um conjunto de ações, contribuirá para uma melhor qualidade de vida. Veja abaixo alguns alimentos que são benéficos para o humor e bom funcionamento do cérebro:

Especiarias (poder antioxidante);

Alimentos fermentados (melhora a função intestinal e diminui a ansiedade);

Nozes (ômega 3, ação anti-inflamatória e antioxidante);

Chocolate amargo (fonte de ferro, proteção para os neurônios);

Abacate (fonte de magnésio, ação no transtorno depressivo);

Vegetais de folhas verdes (fonte de vitamina E, carotenoides e flavonoides, contra demência e declínio cognitivo).

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