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Trabalho duro, organizado e a inclusão da UFPB na lista das cem melhores da América Latina

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Francisco Ramalho Albuquerque, no artigo “Sucessão na UFPB a autoestima em tom maior”, fala sobre o trabalho duro, organizado e a inclusão da UFPB na lista das cem melhores instituições de ensino superior da América Latina.

De modo justo e ponderado, Francisco comenta sobre a importância e dedicação empenhada das Direções de Centro, dos Conselhos Superiores e das demais Instâncias de Deliberação Coletiva, citando todos como parceiros de jornada que “têm exercido um papel fundamental para que seja alcançado esse patamar de qualidade superior no desempenho do nosso trabalho“.

Confira a íntegra do artigo logo abaixo:

SUCESSÃO NA UFPB
A AUTOESTIMA EM TOM MAIOR

Por Francisco Ramalho de Albuquerque

“Na fantasia, talvez palavras bastem.
No real, são atos e resultados que se impõem” Renate Wellen

O poder de síntese traduz um dos aspectos do belo da inteligência humana. Foi o que pensamos quando essa frase floriu num contexto de autoestima em contraponto ao desamor.

Temos como certo que o reconhecimento do que a UFPB produz coletivamente é ato de justiça e grandeza, que permeia o nosso meio. Amplamente. O inverso poderia se enquadrar na expressão criada pelo dramaturgo Nelson Rodrigues, para retratar o sentimento de uma época em que os brasileiros não acreditavam em si nem no Brasil. Acometidos por uma febre de baixa-estima, sentiam-se inferiores, menores, sorumbáticos e feios.

A história conta que, anos depois, fomos salvos pela beleza escultural da miss Brasil, a vitória no mundial de 1958 e a Bossa Nova. Então, os olhos verdes da Marta Rocha, os gênios Pelé e Garrincha, as músicas cheias de sol e a poesia de João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes nos restituíram a autoestima. No lugar de letras como “ninguém me ama, ninguém me quer”, surgiu “um cantinho um violão, esse amor, uma canção pra fazer feliz a quem se ama”. Um outro clima, uma atmosfera de luz.

Pano rápido.

Agora, na UFPB, projetada internacionalmente, mesmo nesse momento de complexa travessia, se acaso aparecesse, por um momento fugaz, aquele sentimento definido por Nélson Rodrigues como complexo de vira-lata, com certeza, ficaria restrito a um grito inexpressivo e desafinado de desamor, perdido numa multidão que canta em tom maior esse e outros resultados conquistados.

A UFPB está no Top 100 das melhores universidades da América Latina. O instituto The Latin America University Rankings 2020, elaborado pela revista britânica Times High Education, especializada nesse tipo de avaliação, classificou a UFPB em 87º lugar, entre 166 universidades de 12 países.

Há em curso um conjunto sistêmico de ações a nos inserir, de forma definitiva, internacionalmente. A criação da Agência de Cooperação Internacional e o Programa de Professor Visitante no Exterior – PVE, nas modalidades Júnior e Sênior, conforme o previsto no Programa CAPES-PrInt-UFPB, consolidam a internacionalização como marca da UFPB. Os 100 professores visitantes contratados reforçam os Programas de Pós-Graduação e esse processo. A celebração de 86 convênios com instituições internacionais traduz o vigor da nossa inserção, até no outro lado do mundo, em Soka, no Japão.

Em outra frente, nesse momento, diante da pandemia, o desenvolvimento de ações efetivas no combate à COVID-19 mobilizou todas as áreas do conhecimento da UFPB na construção de inventos e soluções criativas que vêm beneficiando a população e consolidando um forte elo de ligação entre a universidade e a sociedade paraibana. Num processo virtuoso, se materializam iniciativas coletivas, que visam ao bem comum. Esse rasgo de solidariedade nos contagia. Beneficamente.

A inovação tecnológica nos coloca em primeiro lugar no Brasil no tocante a depósito de patentes. A excelência do trabalho realizado no ensino superior, básico, técnico e tecnológico, na pesquisa, na extensão, na arte e na cultura tem garantido a credibilidade e o prestígio da UFPB. A relevância dos serviços prestados pelo Hospital universitário mostra inquestionável alcance social e espírito humanitário, que acode uma parte expressiva da população carente e desprotegida.

Registre-se: no geral, estamos sempre fazendo mais do que é nosso dever. Há dedicação. Há entrega. E temos feito mais, com menos recursos. Há, em todos nós, a consciência de que os frutos do nosso trabalho devem chegar até o povo. A UFPB não parou. Sua gente e seus Sistemas SIG, on line, corresponderam. A UFPB sempre se mostrou maior do que os desafios que lhes são apresentados.

Nesse contexto, prazerosamente, se instala a autoestima, vinda do reconhecimento do que produzimos, graças à qualificação dos nossos professores, estudantes e técnico-administrativos. Vemo-nos no trabalho que realizamos. Definitivamente, rompemos a barreira da comunicação, construímos sólida interlocução com a sociedade e anulamos o discurso da “balbúrdia”. Convenhamos, isto não é pouca coisa.

E há mais. Invade todos nós um elevado nível de satisfação, identidade, pertencimento e orgulho ao promovermos a inclusão de jovens pobres, pardos, negros e indígenas no cotidiano universitário, com cobertura de todos os itens previstos no PNAES e RU gratuito. Assim, garantimos a promoção da cidadania, fator essencial para que tenhamos um país de oportunidades, mais justo e igualitário.

Mais uma vez, ressaltamos: o trabalho coletivo e a força do conjunto têm garantido esses resultados inquestionáveis. Por conta dessas realizações e de outras, como justa recompensa, temos atingido índices cada vez maiores de reconhecimento.

Promovemos a inclusão e acessibilidade, aprovamos a Estatuinte, mudamos a estrutura organizacional da ex-Prefeitura Universitária, criamos o Comitê de Governança e Conformidades, estamos trabalhando no Plano de Gestão de Risco e no aperfeiçoamento da Política de Segurança da Instituição. Nunca se publicou tanto. Jamais houve tanta aquisição de livros. A qualificação de servidores superou todas as metas.

As Direções de Centro, os Conselhos Superiores e demais Instâncias de Deliberação Coletiva, parceiros nessa jornada, têm exercido um papel fundamental para que seja alcançado esse patamar de qualidade superior no desempenho do nosso trabalho. Dessa forma, o fruto do protagonismo de cada um reforça o todo. Ninguém faz nada sozinho. Juntos, temos conseguido transformar as ações em números e resultados concretos, que traduzem o compromisso de todos com a UFPB.

Os registros estão no documento UFPB EM NÚMEROS 2012-2019. Contra fato não há argumento. Os indicadores do que produzimos são incontestáveis. Estão em livro. Com ISBN. Um primor.

Porém, isto não acontece por acaso. Há planejamento. Há um plano de trabalho exitoso que dá vigor acadêmico-científico e administrativo às nossas ações. Há altos índices de execução orçamentária. Há definição de prioridades, invariavelmente, presididas pelo viés acadêmico. Há investimento em capacitação e qualificação. Há ações em andamento e projeto para o futuro, elaborado com a participação das unidades setoriais acadêmicas e administrativas, com as quais consolidamos o nosso PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2020/2023, já aprovado pelo Conselho Universitário.

Como suporte a tudo isso, existe uma prática democrática, exercida há anos, como lastro programático e conceitual que guia nosso caminhar. Que defende o ensino público, gratuito, de qualidade elevada e comprometido socialmente. Que reafirma o dever do Estado de financiar a educação. Que preza pela indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. Que não dispensa a liberdade de cátedra.

Ao mesmo tempo, existe uma condução segura, harmoniosa e humanizada, que exercita, incentiva, dissemina e acolhe o diálogo em gabinete de portas largas e sempre acessíveis à convivência fraterna e solidária entre todos. A aceitação consolidada desse modo de governança se reproduz naturalmente por articular, na universidade e nos órgãos externos com os quais dialoga, a coesão e a unidade em torno de conceitos, princípios, projetos e valores universais que garantem a firme projeção para o futuro, com base no que construímos, sem retrocessos nem tremores.

Lá atrás, o abominável machismo tentou passar a ideia de que Marta Rocha perdeu o primeiro lugar do concurso porque estava gorda. Que três polegadas a mais(!?) nos seus quadris tiraram-lhe o cetro máximo da beleza mundial. Que o amor moreno da sapoti Elza Soares sugou todo o futebol de Garrincha. A inveja e o ressentimento difundiram que Pelé devia ficar na reserva, pois era racista e estava ficando cego. Que a Bossa Nova era pura imitação do Jazz. Vejam, além da mesquinhez, naquele tempo, já havia Fake News.

O imaginário popular guardou todos esses ícones. E apagou o falso discurso da memória. Os elementos constitutivos da identidade nacional foram preservados. A autoestima fez uma nação esperança.

Assim, antes como agora, acreditamos que a verdade e a ciência sempre vencem. E que ensinam a distinguir o real do imaginário. Quem distorce os fatos, tortura a verdade. Quem não adota a honestidade intelectual como prática, não adquire credibilidade. Quem é inteligente e ouve a voz da razão, sabe que é pecado negar a existência do óbvio. Caso aconteça de outro modo, a UFPB aceita as desculpas. Por ser mãe do saber, sempre prega a convivência fraterna entre todos nós, num espaço de delicadeza e civilidade, que acolha o diferente e o divergente como iguais.

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Certezas e dúvidas nas decisões do pastor Sérgio

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Depois de alguns aparentes contratempos, o pastor Sérgio Queiroz anunciou como será a participação do partido Novo nas eleições municipais em João Pessoa, o que equivale dizer como se dará sua participação, uma vez que ele encarna a legenda na Capital. Se dispôs a ser candidato a vice-prefeito na chapa do ex-ministro Marcelo Queiroga.

Havia quem apostasse na candidatura a prefeito. O pastor descartou a possibilidade na entrevista, dando a entender que a ideia habitava o território de seus desejos e de amigos. Deve ter entendido, porém, que, na política, muitas decisões esbarram em esquemas grupais e não observam condições mais objetivas. As poucas pesquisas divulgadas indicavam o pastor Sérgio Queiroz mais bem posicionado, mas o esquema bolsonarista , com intervenção direta do ex-presidente Jair Bolsonaro, já tem o ex-ministro Marcelo Queiroga como o candidato a prefeito. Barreira intransponível nesse momento.

O pastor Sérgio se esforçou para explicar as razões de sua decisão. A interpretação mais aproximada da realidade é a que ele atendeu aos anseios de direita conservadora e do bolsonarismo, aos irmãos de seu movimento religioso e ainda deixou espaço para atender seus próprios interesses. Será candidato para ajudar o PL; imagina que, apenas como candidato a vice-prefeito, não precisará se ausentar de ações e missões, e ainda terá tempo para rodar na campanha eleitoral por outros municípios, preparando o projeto de ser candidato a senador em 2026.

Nunca assumirá, mas o pastor Sérgio parece ter decidido com o propósito de restabelecer a plenitude de suas relações com Bolsonaro, avariada por ocasião da passagem do ex-presidente pela a Paraíba há menos de duas semanas.

Apesar de justificada as razões da decisão, restou a impressão que o pastor Sérgio ainda não se encontra plena e satisfatoriamente encaixado na aliança do Novo com o PL. Talvez por isso tenha feito um anúncio unilateral, sem a presença de Queiroga e dos deputados do PL (Cabo Gilberto e Valber Virgulino). Durante a coletiva, não se esforçou para dar importância ao ex-ministro Marcelo Queiroga, seu candidato a prefeito, e antecipou exigências sobre o tom da campanha.

É neste ponto que talvez resida a divergência mais expressiva do entre o pastor Sérgio e o bolsonarismo mais radical. Ele se posiciona contra a polarização da campanha entre direita e esquerda ou entre bolsonarismo e lulismo. Defende uma campanha focada nos problemas da Capital. Essa divergência tem tudo para se tornar insuperável. Queiroga tem a candidatura como missão para ajudar Bolsonaro e parece convencido que o êxito depende integralmente do ex-presidente.

Pode-se indagar: qual o futuro dessa aliança do Novo com o PL? Vai depender do desempenho do ex-ministro Marcelo Queiroga nas pesquisas. Se melhorar bem nos próximos dois meses, estará resolvida. Se não, pastor Sérgio voltará a ser acionado como candidato a prefeito.

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Candidato a prefeito, vice, apoiador de luxo ou só Deus sabe?

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

O pastor Sérgio Queiroz marcou data para o capítulo que se presume último dessa novelinha que se tornou o processo de unidade da direita bolsonaristas e fechamento da chapa para a disputa da Prefeitura de João Pessoa.

O enredo ganhou complicação com a vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro no último fim de semana, onde desencontros em agenda e eventos acabaram gerando informações sobre supostos desentendimentos no agrupamento político conservador e irritação em Bolsonaro.

Pedidos de desculpas do PL e desmentidos de todos os lados buscam o restabelecimento de paz. O próprio pastor Sérgio Queiroz se encarregou, de forma enfática, na segunda-feira, de negar o que se noticiava ou se especulava. Apesar dos fatos registrados nos eventos indicarem um certo mau humor da organização e do próprio ex-presidente para com o pastor, ele, não apenas refutou tudo com veemência, como avaliou ter sido tratado com honra, mais do que merecida, e jogou as ocorrências para a conta de fatalidade.

No calor das esclarecimentos e explicações, pastor Sérgio anunciou que no dia 26/04, uma sexta-feira, anunciará sua posição. Deixou em aberto. Não sabe se será candidato a prefeito, vice-prefeito ou apenas um apoiador especial da candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga.

Verdade é que, ao longo desses dois ou três últimos meses em que se discute a candidatura de Queiroga, o pastor Sérgio nunca deixou de alimentar, embora de forma meio tangencial, que poderia ser candidato a prefeito. Fomentou, porém, com sua complacência, a ideia que aceitaria ser candidato a vice-prefeito. Aliás, essa é a convicção dos dirigentes do PL. Talvez pela entrada do ex-presidente Bolsonaro no circuito. Em que pese tudo isso, ainda pairam muitas dúvidas sobre o desfecho que o pastor Sérgio dará ao seu destino político no momento.

Seja como for, uma coisa é certa: com o pronunciamento feito pela internet na segunda-feira, conscientemente ou não, o pastor Sérgio estreitou o caminho para sua definição. Ao dizer ter sido tratado com toda honra possível e elogiar abundantemente Bolsonaro, Queiroga, Cabo Gilberto, Walber Virgulino e o PL, não sobra desvio para o novo líder do Novo em João Pessoa justificar uma decisão de ser candidato a prefeito. A hipótese da candidatura dele próprio a prefeito parece, então, prejudicada.

Assim, sobram duas saídas: a da candidatura a vice-prefeito na chapa de Queiroga ou a de virar um apoiador de luxo. Tem muita gente apostando na segunda hipótese, mas o pastor tem demonstrado certa capacidade de surpreender. Se Deus estiver na parada, como o pastor acredita, certamente, os caminhos da decisão se alargarão e a decisão final se tornará mais fácil. Se depender apenas dos desígnios dos homens e da política, nem iluminados, os caminhos conduzem à certeza.

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Não foi culpa da imprensa…

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Redação do Portal da Capital

Assisti à live que o pastor Sérgio Queiroz (Novo) realizou na segunda-feira (15/04) falando sobre os imbróglios envolvendo o nome dele e o Partido Liberal (PL) desde a última semana e, de modo agravado, desde a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Estado da Paraíba para lançar a chapa da Direita e Extrema Direita pessoense tendo Marcelo Queiroga como pré-candidato a prefeito e o religioso à vice na corrida ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Na verdade, aqui do meu cantinho, numa cadeira mega confortável e com um balde cheio de pipoca, metade doce e metade salgada, tenho assistido à muita coisa que tem marcado o universo político paraibano e, em especial, o pessoense.

Hoje, porém, vou comentar sobre o episódio, quase interminável, que estou assistindo e que envolve o pastor Sérgio Queiroz, figura por quem, aliás, A-IN-DA, nutro simpatia suficiente para sentir incômodo ao vê-lo se enfiar numa lambança que em nada combina com a postura polida que ele sempre demonstrou ter.

O episódio ao qual me refiro não se resume apenas a live da segunda-feira, mas, a uma série de acontecimentos -desorganizados e vexatórios!-, que eclodiram graças a decisão dele em não assumir o receio que parece ter em aceitar com a alegria e a empolgação esperadas a condição de vice na chapa do PL.

Eu, realmente, senti uma ponta de tristeza e uma vergonha alheia gigante quando assisti, com meus próprios olhos, Queiroz, que por indecisão própria se meteu num olho de furacão, culpar a imprensa pelo que está vivendo.

Queiroz teve a capacidade de abrir a boca na live para direcionar críticas e cobranças à imprensa e, ao mesmo tempo, demonstrar uma desinformação inexplicável acerca do universo político onde ele quer se mostrar inserido.

Na live, Queiroz teve a coragem de abrir a boca para perguntar por que a imprensa, diferentemente do estaria fazendo com ele, não cobrava do deputado federal Romero Rodrigues (PSC/Podemos) uma definição sobre o rumo político que tomará nas Eleições 2024, ou mesmo, do Partido dos Trabalhadores (PT) acerca da indefinição da pré-candidatura na Capital paraibana.

Minha gente… quem não vive numa bolha, não olha apenas para o próprio umbigo e acompanha minimamente o universo da política sabe que, nos últimos meses, de tanto, nós da imprensa, falarmos nesses temas, tais assuntos mais têm parecido aquelas falhas chatas em discos de vinil arranhados do que cobranças que ele classifica como inexistentes.

Cobramos sim, de Romero e do PT e evidenciamos todas as “lambanças“, imbróglios, intrigas e polêmicas políticas que enxergamos.

Por isso, ao assistir a sua live decidi escrever este artigo dizendo: “Não foi culpa da imprensa…”

Não foi -mesmo!- culpa da imprensa, meu caro pastor.

Não foi a imprensa que na véspera e até, no dia… pior… no MO-MEN-TO do evento de anúncio da chapa “Quero, Quero“, lá nas dependências da Domus Hall, mesmo com a própria cara aparecendo numa foto ao lado de Queiroga num telão, disse que decidiu adiar, mais uma vez, a decisão sobre participação do Novo na chapa encabeçada pelo ex-ministro.

Não, meu caro pastor… não foi e nem é culpa da imprensa e muito menos do locutor do evento o fato do senhor se perceber num meio de um furacão político vexatório para o seu curriculum de pessoa polida.

Inclusive, enquanto escrevo essas mal traçadas linhas, como diria algum poeta, sigo me perguntando por que um homem que enxergo como tão capaz, se mete numa situação dessas mesmo tendo valor político suficiente para garantir uma vaga de vereador sem gastar praticamente um tostão com campanha. Por queeeeeeeee???????

Pois é, pastor… não foi culpa da imprensa…

Como o senhor bem lembrou, durante a live, das palavras que, se não me falha a memória, são de Mateus, “bem-aventurados são os pacificadores“, tire uns dias, respire, pacifique a própria alma e lembre da sua capacidade para ser um excelente vereador que teria a oportunidade de legislar e produzir, de fato, para o bem da população.

Mas, para que fique bem claro… me permita repetir pastor: não foi culpa da imprensa.

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