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Gervásio encara o desafio de fortalecer PSB para as eleições municipais

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* Por Nonato Guedes

Na condição de presidente estadual do PSB, o deputado federal Gervásio Maia começa a ser cobrado por lideranças políticas da legenda para desencadear um processo de fortalecimento dos quadros socialistas com vistas, já, às eleições municipais para prefeituras em 2024. O PSB é a legenda cujo controle o governador João Azevêdo conseguiu retomar, ao fim de uma turbulenta queda-de-braço com o ex-governador Ricardo Coutinho, que acabou migrando de volta ao seu berço político, o PT. Na discussão que se arrasta sobre a Mesa da Assembleia Legislativa para os próximos dois biênios, deputados estaduais do PSB reclamaram da falta de empenho de Gervásio para que o partido conquistasse espaços valorizados no colegiado. Maia ponderou que cabia aos próprios deputados se articularem nessa direção.

A bem da verdade, essa demanda se afigurava como causa perdida diante das versões de domínio público sobre pleito dos Republicanos para enfeixar o comando do Legislativo como condição para apoiar irrestritamente a candidatura do governador João Azevêdo à reeleição sem participar da chapa majoritária que, afinal, foi eleita em segundo turno, composta prioritariamente pelo PSB e o PP, que levou a vice com Lucas Ribeiro. Quem sempre esteve no radar como favorito para ser reconduzido à presidência da ALPB foi o deputado Adriano Galdino, do Republicanos, com indiscutíveis habilidade e poder de articulação política. O governador João Azevêdo deixou claro, quando indagado sobre eventuais preferências, que não iria interferir no caso e que fazia votos para que os deputados da base tivessem maturidade e espírito de renúncia a fim de chegarem, por conta própria, a um desideratum satisfatório. Justiça se faça, não há sinais de que o chefe do Executivo tenha interferido.

Abstraindo essa polêmica, que estava na lógica do calendário, despertando apetites e ambições entre expoentes da classe política, já pipocam desinteligências junto a aliados do governador João Azevêdo tendo como pano de fundo a estratégia para as eleições municipais, a prefeituras e câmaras de vereadores, no próximo ano. A base de apoio a João é muito ampla e se move no arco da esquerda, do centro e da direita, sob o pálio das diretrizes de governo emanadas do líder socialista. Em João Pessoa, por exemplo, a tendência natural é o governador apoiar a reeleição do prefeito Cícero Lucena, do PP. Em Campina Grande, a preferência de apoio é para uma virtual candidatura da senadora Daniella Ribeiro (PSD) a prefeita, se o projeto for levado adiante. Não sendo Daniella, outros nomes vão figurar na pauta, não necessariamente filiados ou vinculados ao PSB. Não custa fazer a ressalva de que João Pessoa e Campina Grande constituem os dois maiores colégios eleitorais do Estado, atuando, por isso mesmo, como polos de irradiação e centros de agitada disputa política.

Ameaçado de exclusão da cabeça de chapa nos dois principais colégios eleitorais, o PSB terá que partir para a conquista de prefeituras em cidades do interior – grandes, pequenas e médias, guardadas as devidas proporções. Afirma-se que esse desenho reproduziria, inclusive, o reflexo das recentes eleições majoritárias, para o governo do Estado, em que João Azevêdo triunfou com o suporte do interior do Estado, não pelo peso ou pela expressão dos resultados eleitorais em João Pessoa e Campina Grande. A disputa de 2022, como já foi dito por analistas diferentes, inverteu tendências e posições na conjuntura política paraibana, estabelecendo uma nova configuração na correlação de forças entre esquemas políticos, se levado em consideração o parâmetro que até então era dominante neste território. Alguns políticos, infelizmente, ainda não se aperceberam do caráter das mudanças, embutido na voz rouca das urnas de 2022 no Estado.

O deputado federal Gervásio Maia, no papel de dirigente do PSB, terá inúmeras dificuldades daqui para a frente a fim de montar estratégia que assegure o fortalecimento das fileiras da agremiação no Estado. As dificuldades serão tanto mais visíveis porque o governador João Azevêdo estará preocupado, enfaticamente, em realizar um segundo mandato de forte impacto ou repercussão na vida da população paraibana, credenciando-se a outros espaços políticos, como uma disputa ao Senado ou à Câmara Federal lá na frente, se resolver continuar na vida pública. Estará a braços, também, com a administração do Consórcio Nordeste, cuja presidência passa a enfeixar. As tarefas partidárias terão que ser delegadas, a expoentes como o deputado federal Gervásio Maia, que precisará ser mais maleável no diálogo com aliados do PSB e com figuras de proa de outras legendas que estão no arco de sustentação da governabilidade de Azevêdo.

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Medicinando: Gualter aborda importância de habilidades técnicas e conceituais ao profissional

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O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (23/07) o segundo episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista abordará temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter destacou a importância de habilidades técnicas, soft skills e habilidades conceituais como atribuições necessárias na garantia da eficiência profissional.

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Luciana Portinari comenta sobre a não incidência do ISS na exportação de serviços

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Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) modificou o entendimento sobre a (não) incidência do Imposto sobre Serviços- ISS sobre os serviços prestados no exterior, consolidando sua posição pela não incidência. Contudo, muito se discute ainda sobre o tema, havendo uma imensa disparidade de entendimentos, inclusive por Tribunais de Justiça, que insistem em tratar de forma diversa à estabelecida pelo STJ.

Ao julgar o Agravo em Recurso Especial 587.403/RS, o STJ firmou o entendimento que para a aferição da não incidência é irrelevante onde o serviço é prestado, mas sim onde vai surtir seus efeitos. O caso julgado se tratou de construtora que realizou um projeto de engenharia que fora utilizado no exterior.

A fundamentação do entendimento atende o disposto no artigo 2º da Lei Complementar n. 116/2003 que regulamenta o referido imposto, estabelecendo que “O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País; (…)”.

Importante destacar que a expressão contida no texto legal “exportação de serviços” deve ser analisada com cautela. Isto porque o legislador preocupou-se em abordar os serviços prestados no Brasil e que sejam consumidos e aproveitados, produzindo seus efeitos em território estrangeiro.

Neste sentido, para que seja facilmente identificada a exportação do serviço, tal resultado deve ser analisado sob o ângulo do tomador do serviço, tendo em vista que deve corresponder ao resultado/fruição e efeitos por ele contratado e aproveitado em território estrangeiro, sendo este o objeto de isenção do ISS.

A compreensão da terminologia “resultado”, relaciona-se com o objetivo que se faz pretendido pelo contratante, ou tomador do serviço, com a produção dos efeitos que decorrerá da finalidade máxima da contratação, por este motivo, o resultado do serviço apenas se dará no local e que produzirá seus efeitos e cumprirá sua finalidade.

Inobstante a nítida definição legal, bem como o pronunciamento contundente do STJ, os Tribunais vêm julgando o caso de modo contrário, e da mesma forma, os Fiscos Municipais entendem pela cobrança do ISS nos casos típicos de prestação de serviços cujos resultados sejam verificados no exterior.

Por tal razão é necessária uma análise atenta quanto ao resultado do serviço prestado, para que se possa aferir a não incidência do ISS nestes casos específicos, evitando os abusos da tributação pelos entes municipais.

Sobre a autora:

Luciana Portinari – Sócia da área Tributária do Vigna Advogados e Associados.

Advogada, formado em direito pela Universidade Paulista.

Sobre o escritório:

Fundado em 2003, o VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS possui sede em São Paulo e está presente em todo o Brasil com filiais em 15 estados. Atualmente, conta com uma banca de mais de 280 advogados, profissionais experientes, inspirados em nobres ideais de justiça. A capacidade de compreender as necessidades de seus clientes se revela em um dos grandes diferenciais da equipe, o que permite desenvolver soluções econômicas, ágeis e criativas, sem perder de vista a responsabilidade e a qualidade nas ações praticadas.

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‘Gestação de 12 meses’: especialista explica necessidade da mulher preparar o corpo para a gravidez

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Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, má nutrição, estresse e alterações no sono. Esses são só alguns dos fatores capazes de construir um ambiente desfavorável para uma gestação saudável. A SOP, por exemplo, comete até 20% das mulheres em idade fértil. Segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), em um estudo realizado em 25 mil mulheres, verificou-se um aumento na taxa de abortos de quase 60% nas diagnosticadas com a síndrome. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a prevalência do diagnóstico médico de hipertensão em mulheres é de 29,3%, sendo superior em relação aos homens que apresentam 26,4%. A incidência do diabetes também é maior no público feminino, segundo o Ministério da Saúde, 11,1% dos diagnósticos da doença são em mulheres contra 9,1% nos homens.

Nesse cenário, o especialista em Reprodução Humana pelo Hospital Sírio Libanês, ginecologista e obstetra, Guilherme Carvalho (CRM/PB 7011), lembra a necessidade de um planejamento, antes mesmo da gravidez, como forma de favorecer o ambiente intrauterino e, consequentemente, preservar a saúde da mãe e do bebê. “Uma gravidez saudável não pode ser cogitada com nove meses. Ela deve durar pelo menos 12, onde esses três meses que antecedem o Beta HCG positivo são essenciais para preparar a mãe para uma gestação saudável. É o que chamamos de gestação blindada, que precisa de fato acontecer! Durante a preconcepção é possível realizar uma série de estratégias que, comprovadamente, aumentam a chance da gravidez transcorrer bem para a mãe e para o bebê, se comparada a uma gravidez que não foi devidamente planejada”, explica.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50% das gestações no Brasil não são planejadas, 50% das mulheres que engravidam apresentam déficit de ferro e vitamina D e 40% das que engravidam estão com anemia. “A deficiência desses micronutrientes aumentam a chance de complicações obstétricas e até do desenvolvimento fetal, aumentando a chance de autismo e já existem estudos que comprovam essa associação. Há uma diferença entre gestação desejada e planejada. Planejar é reunir um conjunto de estratégias que vão atuar na adequação de nutrientes, por exemplo, e que vão reduzir o risco de abortamento, parto prematuro, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional”, alerta Dr. Guilherme.

Para o especialista, um outro fator determinante na necessidade de um planejamento prévio antes da gestação, é a mudança no perfil das mulheres que engravidam na atualidade. “Houve uma transformação de comportamento e, consequentemente, na saúde das mulheres e das gestantes. São diabéticas, mais maduras, com diagnóstico de hipertensão, logo se faz ainda mais necessário preparar o corpo, o útero, para receber a gravidez. O acompanhamento médico na rotina é indispensável e a suplementação de nutrientes pode auxiliar na construção de um ambiente mais saudável para o bebê. O que muitas mães não sabem é que a nutrição da criança começa no útero, então o cuidado com a alimentação e a ingestão adequada de nutrientes é indispensável mesmo antes do Beta positivo”, reitera.

Dr. Guilherme Carvalho lembra ainda a importância das mulheres que estão com o desejo de engravidar, que já procuraram auxílio médico, mas que ainda não conseguiram, serem pacientes com o próprio corpo e não se pressionarem em relação à gravidez. “A gestação começa quando você sonha, quando a gestante sonha com ela. Quem ainda está na fase de tentante, é importante não fazer desse estágio um momento de obsessão, de ansiedade, de frustração. É preciso calma e, antes do pré natal chegar, criar estratégias para que quando ele chegue, seja uma gestação saudável”, reforça.

Dicas – Entre as principais orientações que integram o tratamento da “gestação de 12 meses” estão: alimentação saudável e suplementação de nutrientes; atividade física; gerenciamento do estresse; boa rotina de sono; monitoramento do perfil lipídico da mulher, que é o acompanhamento dos níveis de colesterol; pré-natal integral, ou seja, que não se limita apenas à realização de exames de rotina, mas contempla um atendimento humanizado e completo para a mãe e o bebê.

Mais sobre Guilherme Carvalho – Médico formado pela Universidade de Pernambuco (UPE), atua há mais de 15 anos na Paraíba. Professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e presidente do Instituto Paraibano de Ensino em Ginecologia e Obstetrícia – IPEGO. Possui residências médicas em Reprodução Humana e Ginecologia e Obstetrícia pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP. Também tem pós-graduação em Reprodução Humana pelo Hospital Sírio Libanês, referência nacional na área da saúde. Nutrólogo, se destaca pelo atendimento humanizado e ampliado no tratamento feminino, sendo coordenador do Instituto de Saúde Integrada da Mulher (Instituto Sim).

Contatos:

Instagram: @dr_guilhermecarvalho

Site: https://drguilhermecarvalho.com.br/

Atendimento em João Pessoa – (83) 9338-6748

Atendimento em Sousa – (83) 9344-8918

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