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Lucas, o vice, revela-se jovem quadro político participativo no governo

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* Por Nonato Guedes

Novais de Araújo tem sido uma revelação promissora no cenário político paraibano no papel de vice-governador, neste segundo mandato do governador João Azevêdo (PSB). Ele é integrante de uma família política tradicional com raízes em Campina Grande, sendo neto do ex-deputado e ex-prefeito Enivaldo Ribeiro e filho da senadora Daniella Ribeiro (PSD), além de sobrinho do deputado federal Aguinaldo, com quem divide militância no PP. Como vice-governador, em pouquíssimo tempo tem se revelado quadro político participativo nas ações oficiais, ora acompanhando João Azevêdo no compartilhamento delas, ora cumprindo missões delegadas dentro da tática de agilizar medidas e obras públicas para que a atual gestão possa corresponder aos compromissos defendidos na praça pública.

No final de semana, por exemplo, ele cumpriu agenda com vereadores campinenses para tratar do encaminhamento da construção do novo Hospital de Clínicas de Campina Grande, em processo de licitação, e destacou a importância do empreendimento para ampliação da oferta de Saúde Pública eficiente e de resultados, no atendimento às camadas mais necessitadas da população. Lucas estava vice-prefeito da Rainha da Borborema, na gestão de um adversário do governo João Azevêdo, o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), quando foi chamado para compor a chapa do socialista à reeleição. A opção por ele se deu em meio à desistência do seu tio, Aguinaldo Ribeiro, em concorrer ao Senado, preferindo candidatar-se à reeleição à Câmara dos Deputados. Lucas teve pouco tempo para refletir sobre o convite – e aceitou-o como um desafio na sua carreira política. Aguinaldo foi reeleito à Câmara, Lucas foi eleito vice-governador na chapa de João Azevêdo para a segunda gestão.

Apesar de jovem e do estilo discreto com que se porta, contornando com habilidade e elegância polêmicas da conjuntura política local, onde aliados e ex-aliados costumam resolver, de público, “Senas acumuladas”, Lucas Ribeiro é proativo e em inúmeras oportunidades tem feito o papel de porta-voz diretamente junto ao titular da chefia do Executivo e a secretários da sua equipe, no encaminhamento de demandas. Tem a capacidade de ouvir e dialogar, procurando inteirar-se das variáveis dos problemas que são levados ao seu conhecimento para, só então, posicionar-se claramente a respeito. Desse ponto de vista, a passagem pela vice-governança tem lhe proporcionado um aprendizado valioso, principalmente diante da sua precocidade política. Os aliados mais próximos acreditam que o “feeling” e a sensibilidade de Lucas o levam a assimilar com rapidez o conteúdo de muitas das questões que são agitadas no seu gabinete.

A atuação do vice-governador destaca-se, também, pelo caráter inovador que ele busca imprimir ao próprio estilo. Já viabilizou, por exemplo, a instalação do gabinete da vice-governadoria em Campina Grande, dentro do escritório de representação do governo, para ganhar flexibilidade nas audiências em que se dialoga sobre as reivindicações mais prementes. A sua agenda estende-se por todo o Estado e, em João Pessoa, Lucas Ribeiro tem participado com frequência de eventos e atos de repercussão pública, para interagir com a sociedade e melhor interpretá-la no esboço do roteiro de políticas públicas que possam vir a ser implementadas. Ele tem dito que a primeira administração empalmada pelo governador João Azevêdo, mesmo sacrificada pelos reflexos da pandemia de covid-19 e pelas consequências econômicas e sociais, logrou ser produtiva, de que foi exemplo a recondução do titular ao Palácio da Redenção. Considera que a segunda gestão tem tudo para deslanchar melhor, face condições objetivas indiscutivelmente mais favoráveis no contexto geral do país.

Para ele, sua ascensão à vice-governança da Paraíba representou uma “significativa aceitação” do trabalho que vinha desenvolvendo como vice-prefeito de Campina Grande, bem como a certeza de que, ao lado do governador João Azevêdo, “posso fazer mais pela nossa cidade e pelo povo paraibano”. O vice-governador Lucas Ribeiro está, naturalmente, no foco das atenções, uma vez que deverá assumir a titularidade do governo lá na frente, quando João Azevêdo for se desincompatibilizar para concorrer a um mandato eletivo – ou a senador ou a deputado federal. Nessas circunstâncias, ele terá que definir se se candidata ao governo do Estado como prolongamento natural da jornada que vem trilhando. São temas sobre os quais o vice-governador se abstém, providencialmente, de tecer qualquer opinião. Além da postura cautelosa que o cenário recomenda, tendo em vista as inúmeras formulações e articulações que já se formam, o próprio Lucas precisará consolidar posição de liderança mais aglutinadora que lhe dê capilaridade e competitividade na correlação de forças políticas atuantes no Estado. A exemplo dos políticos mineiros, seguirá sua trajetória sem açodamento, mas sem perder de vista as oportunidades que podem se abrir à sua frente. Nisso, ganha em prudência e moderação em relação a apressados que põem as ambições acima do cálculo ou da estratégia política. A conferir!

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Especialista explica relação entre poluição e doenças cardíacas; confira

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Redação do Portal da Capital

Os problemas causados pela poluição atmosférica à população vão além dos danos respiratórios, interferindo também na saúde do coração, como atestam algumas pesquisas. Com a atmosfera poluída por uma mistura de gases complexos e tóxicos, a exposição das pessoas a essas partículas pode ter como consequência doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmias de alto risco. É o que explica o cardiologista Antonio Eduardo Monteiro, médico cooperado da Unimed João Pessoa.

“A poluição do ar é um fator de risco para que as doenças cardiovasculares incidam. Além disso, a poluição ambiental contribui para comorbidades que pioram o prognóstico entre pessoas infectadas com o covid-19”, explicou o médico. De acordo com ele, as substâncias nocivas presentes no ar poluído, incluindo metais pesados, causam estresse oxidativo no organismo, que é quando o corpo apresenta desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua capacidade de contra-atacar os efeitos prejudiciais, como o envelhecimento precoce das células.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem a cada ano por causa da poluição, sendo 25% por doença cardíaca e 24% por AVC. Segundo explicou Antonio Eduardo Monteiro, as substâncias nocivas presentes no ar contribuem inflamam o organismo e estão ligadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares subclínicas (remodelação miocárdica, progressão da aterosclerose, hipertensão sistêmica e pulmonar, aumento da vasoconstrição e coagulação) e cardiovascular aguda trombótica e não trombótica (síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias de alto risco).

Como exemplo de uma condição de exposição frequente à poluição atmosférica, impactando diretamente na saúde cardiovascular, são casos de pessoas que moram próximo às rodovias. De acordo com o médico, estudos apontam que pessoas que vivem nessa situação estão com maior risco para a incidência de hipertensão, pois ficam mais expostas à poluição do ar relacionada ao tráfego intenso de veículos. “A exposição por longo tempo à poluição do ar externa está associada a doença arterial coronariana e ao AVC”, acrescentou o médico.

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Médico ressalta benefícios ao cérebro com a prática de exercícios físicos regulares; veja dicas

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Redação do Portal da Capital

*por Gualter Ramalho (médico anestesiologista e presidente da Unimed João Pessoa)

Diversos estudos demonstram que a falta de atividade física regular produz impacto negativo na saúde do cérebro. O sedentarismo é um importante fator de risco das doenças neurodegenerativas, como: Alzheimer, Parkinson e Doença de Huntington.

A prática regular de exercícios físicos, mesmo que sejam atividades leves e de curta duração, promove diversos benefícios para o cérebro, como:

* Melhoria do fluxo sanguíneo cerebral;
* Aumento da produção de fatores neurotróficos (se proteção);
* Redução da inflamação crônica;
* Diminuição do acúmulo de beta-amiloide e proteína tau (relacionados ao Alzheimer);
* Melhoria da cognição;
* Redução do estresse;
* Diminuição do risco de depressão e ansiedade;
* Auxílio no controle do peso.

Recomenda-se a prática de 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana (3 a 5x/semana).

Ao adotar um estilo de vida ativo e saudável, você reduz significativamente não só o risco de doenças neurodegenerativas e AVCs, mas a ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, câncer, osteoporose e doenças mentais.

A estratégia do envelhecimento ativo é fundamental para o fortalecimento da cultura da qualidade de vida. Além de aumentar capacidade produtiva, amplia a perspectiva da longevidade!

Não sou afeito à repetição robotizada de algumas práticas de exercícios, como a esteira, mas adoto a estratégia de mudança gradual do estilo de vida, como ferramenta indispensável para a saúde…

O sedentarismo é uma espécie de câncer, mata aos poucos e, por vezes, de forma silenciosa.

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Humanização de marca em campanhas políticas: como fugir do “pastel com caldo de cana”?

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Redação do Portal da Capital

* Por Alfredo Albuquerque – especialista em marketing de influência e humanização de marca – assessor de imprensa – gestor de Relações Públicas

As campanhas políticas hoje têm se tornado verdadeiro show de apresentação e montagem de identidades. O que não cabe mais na publicidade eleitoral.

À medida que o período eleitoral se aproxima, percebe-se o nascimento de figuras ávidas para apresentar trabalhos feitos, obras para sua comunidade e competência para ocupar um lugar na cadeira do poder legislativo ou executivo. E, o que antes havia uma briga exclusiva para mais tempo de televisão e rádio nas campanhas eleitorais, atualmente a disputa está em como prender a atenção do público eleitor nas redes sociais: posts, fotografias, vídeos curtos, vídeos mais longos, e narrativas diversas. Muitos ainda utilizam a técnica de semelhança e pertencimento com o povo por meio da clássica visita à feira central e a fotografia comendo pastel e tomando caldo de cana como elemento de proximidade com o público.

A fim de apresentar competência para merecer um voto e ocupar uma cadeira no poder legislativo e executivo, os candidatos forjam identidades para poder se colocar como o representante ideal, e – nesse sentido – o pleiteante lança à mão tudo o que lhe é possível e permitido por lei: visitas às instituições de caridade, abraços em mendigos até bronzeamentos artificiais para se colocar como pessoa preta e conseguir o voto da classe.

Alfredo Albuquerque, gestor de relações públicas especializado em marketing de influência e humanização de marca, afirma que “atualmente, é necessário mais do que uma simples visita em tempo de pleito eleitoral para prender a atenção do eleitor, pois devido às redes sociais, um elemento da comunicação pós-massiva – na qual a estrutura de emissão e recepção são invertidos simultaneamente – o público eleitoreiro quer e precisa ter acesso aos atos da gestão de modo mais transparente, adequado a sua compreensão e apresentado de forma direta e facilitada como é feito nas redes sociais. O exemplo disso é o prefeito da cidade do Recife, João Campos.

Sucesso nas redes sociais, o prefeito da capital pernambucana se destaca pela forma que se apresenta para o seu público: acessível, linguagem simplificada e orgulhoso de pertencer à comunidade que o elegeu, fazendo das suas mídias um portal de conexão e também o principal meio de divulgação das suas obras. Além disso, o prefeito estabelece um relacionamento muito próximo aos moradores da capital pernambucana: come em barracas encontradas nos bairros e comunidades que transita, faz dancinha com crianças e adolescentes com os ritmos oriundos das periferias recifenses, como o bregafunk, e, no carnaval – atendendo um desafio lançado por MC Neiff, João Campos “nevou”: pintou o cabelo de loiro platinado para acompanhar a trend presente entre os jovens da periferia que o fazem em ocasiões festivas como o Reveillon e Carnaval.

Segundo um levantamento feito pela agência Ativa Web feito em 2023, especializada em marketing digital, João Campos é o prefeito mais seguido e engajado dentre os prefeitos do Nordeste.

De acordo com dados levantados pela pesquisa, a taxa de engajamento – que leva em consideração uma equação entre o número de seguidores, comentários e compartilhamentos – é de 5, 87%, a média de curtida é de 116.464. Esse sucesso e alcance se dá pela linha editorial adotada pelo jovem político, que foi escolhida com base na humanização de marca e marketing humanizado, vertentes da comunicação que buscam a semelhança e compatibilidade da marca, pessoal ou organizacional, com o seu público e centram as suas atividades com foco no ser humano.

Contrariando as imagens e máximas dos candidatos que só visitam casas da periferias, festas populares e feiras livres exclusivamente em tempo de campanha, o prefeito da capital pernambucana utilizou a sua personalidade jovem e descontraída para humanizar a sua comunicação e desenvolver uma estratégia de marketing humanizado que pudesse se conectar com o maior de número de pessoas nos diferentes níveis de idade e formação.

Ainda segundo o gestor de relações públicas “a estratégia de marketing fez com que o trabalho com a gestão de marca e reputação fosse poupado em período de pré-campanha, caracterizado pelas ‘firulas’ publicitárias por parte dos candidatos, pois foi executada em quatro anos sem a necessidade de grandes esforços para a reeleição no ano de 2024“.

O foco dessa matéria é discutir o modo como os candidatos escolhem para se apresentarem mais humanos e pertencentes à comunidade que ele deseja representar e gerir. Os principais temas a serem discutidos nesta pauta são a humanização de marca; marketing de influência; marketing político; legislação para a atividade de marketing em tempo de eleição; estratégia de marketing; e João Campos. E, para uma melhor reflexão, algumas perguntas devem vir à tona:

1. O que humanização de marca?
2. O que é marketing de influência?
3. O que fazer na pré-campanha?
4. Por que o “pastel com caldo de cana” é tão discriminado? E porque virou meme?
5. Qual o diferencial de João Campos?
6. O que um candidato deve fazer para ter sucesso no marketing e na humanização de marca?

 

 

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