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Professores da rede estadual são destaques no Prêmio Afrafep de Educação Fiscal 2017

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Os projetos dos professores da rede estadual foram o destaque na entrega do ‘Prêmio Afrafep de Educação Fiscal edição 2017’, que aconteceu no auditório da Escola Lyceu Paraibano, em João Pessoa. Os professores José de Ribamar Bringel Filho, da Escola Técnica Integral, em Cajazeiras; José Augusto Neto, da Escola Cidadã Técnica Erenice Cavalcante Fidelis, em Bayeux, e a professora Maria da Guia de Matos, da Escola Estadual de Ensino Médio Prefeito Aguitônio Dantas, em Frei Martinho, ganharam a premiação deste ano por desenvolverem os melhores projetos voltados para a educação fiscal. Além do certificado, cada um dos três professores recebeu a premiação de R$ 2.000 do concurso. O ‘Prêmio Afrafep de Educação Fiscal’ é uma realização da Associação dos Auditores Fiscais do Estado da Paraíba (Afrafep) e do SicoobCreds.

 

O projeto intitulado “Sua nota vale conhecimento” do professor José de Ribamar Bringel Filho, da Escola Cidadã Integral de Cajazeiras, focou no esclarecimento e nas exigências do cupom fiscal para alunos como forma de replicar esse conhecimento aos familiares e empreendedores. “O projeto foi interdisciplinar, pois foi aplicado em outras disciplinas da Escola e tinha como método ser replicado pelo aluno, atingindo seus lares e negócios da família. Parabenizo à Afrafep pelo estímulo e lançamento do prêmio estadual. Agora, vamos concorrer com o Prêmio nacional da Febrafite”, comentou.

 

Para a professora Maria da Guia de Matos, da pequena Escola Estadual de Ensino Médio de Frei Martinho, o projeto “Patrimônio Público: preservar é importante” resgatou a autoestima da escola e teve gosto também de superação. “Fomos encorajados pela 4ª Região de Ensino do Estado a escrever um projeto para concorrer ao prêmio. Escolhemos dar sentido social ao terreno público ao lado da escola, que será destinado à construção do ginásio. Envolvemos alguns alunos para que fosse desenvolvida naquela área uma prática desportiva e a escolha dos alunos pelo futevôlei ganhou força com o envolvimento dos educandos, mostrando assim que ações coletivas e de integração não apenas ajuda a preservar o patrimônio, mas amplia a abordagem educacional. Receber este prêmio da Afrafep acontece no momento oportuno de autoestima da escola estadual, que recebeu no ano passado uma reforma em sua estrutura, pois a última havia acontecido desde o ano de 1971”, destacou.

 

Integrar a educação fiscal à educação pedagógica foi o desafio da Escola Cidadã Integral Técnica, em Bayeux, com o projeto “Impostos: novos dever pagar, nosso direito cobrar”, desenvolvido pelo professor de Filosofia José Augusto Neto, também um dos premiados. “Buscamos implementar práticas de educação voltada para a cidadania. O projeto ganhou uma dimensão ampla, pois acabou envolvendo não apenas todos os alunos da escola, mas atingindo  a cidade de Bayeux. Os alunos chegaram a desenvolver aplicativos para o celular com a educação fiscal. Contudo, o gratificante foi observar o envolvimento e o gosto dos alunos pelo projeto, tendo a compreensão conjunta que quando uma coletividade trabalha práticas da cidadania a sociedade tem retorno”, avaliou.

 

Solenidade com aula de cidadania – O presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Roberto Kupski, disse que a solenidade do “Prêmio Afrafep de Educação Fiscal” foi uma aula de cidadania nesta histórica escola. “A celebração dos 55 anos da Afrafep não poderia ser mais bem celebrada pela entidade ao encarar esse desafio de realizar o primeiro prêmio de educação fiscal estadual do país, articulando uma ampla parceria e nos presenteando com a peça teatral encenada pelo grupo Arretados Produções Artísticas, que impactou os presentes. Por isso, queremos parabenizar mais uma vez as escolas e professores que participaram do concurso, ao Governo da Paraíba pelo empenho de suas regionais e a Receita Estadual pela ativa parceria”, enfatizou.

 

Para o presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Estado da Paraíba (Afrafep), Alexandre José de Lima Sousa, o impacto do evento e do prêmio foi muito positivo em seu primeiro ano. “Vamos dar continuidade na segunda edição do Prêmio, dando maior prazo aos professores para trabalharem e inscreverem os seus projetos. Contudo, o que nos impressionou na solenidade foi a exibição da peça sobre a exigência de um cupom fiscal, montada há 20 anos que foi atualizada, causou ainda surpresa, mexeu com o auditório do Lyceu Paraibano. Temos de trabalhar mais ainda e a escolha pela educação fiscal é acertada para ampliar a consciência na sociedade.  Não é simplesmente que  pago o Imposto de Renda que eu não pago tributos. O ICMS, o mais importante tributo do Estado,  é pago sobre o consumo por toda a população. Por isso, a educação fiscal é importante para despertar no cidadão o exercício do seu direito pleno de cidadania, mas precisamos entender cada direito corresponde a uma obrigação. A sociedade precisa entender que ela precisa ser financiada por ela própria, por isso os tributos precisam ser pagos,  arrecadados, mas também  fiscalizados em sua aplicação”, avaliou.     

 

O secretário executivo da Receita, Leonilson Lins de Lucena, representando o secretário Marconi Frazão, destacou que a pasta tem dado prioridade à temática de educação fiscal na atual gestão. “Além dos papéis de arrecadação, tributação e fiscalização dos tributos estaduais, a Receita Estadual tem desenvolvido, por meio da Esat, uma série de projetos com parcerias com outros órgãos públicos e entidades de classe, voltada para a cidadania fiscal. Eles vão desde oferta de cursos online, gratuitos à distância, na organização de concursos para alunos, capacitação de professores e, agora, como parceiro da Afrafep promovendo prêmios voltados para professores com a temática. A Receita tem uma visão mais ampla do financiamento das políticas públicas da sociedade. Priorizar a educação fiscal é investir no futuro da sociedade com mais consciência e cidadania, pois saber o quê, quem, como e por que são financiadas as políticas públicas com tributos arrecadados serão respostas fundamentais para essa cidadania ativa. Com essa consciência disseminada e exercida, a carga tributária que é muito reclamada pela sociedade poderá baixar, pois diminuiremos a sonegação fiscal e outros crimes inerentes ao não pagamento dos tributos”, enfatizou.

 

Lançamento da edição 2018 do Prêmio – Após a premiação dos professores, o “Prêmio Afrafep de Educação Fiscal 2018” foi lançado pelo presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Estado da Paraíba (Afrafep), Alexandre José de Lima Sousa. O período de inscrição será bem mais amplo na segunda edição, indo de 29 de setembro a 29 de maio. Cada um dos três professores selecionados receberá um prêmio de R$ 2 mil. As inscrições e regulamento estão disponíveis no site www.afrafep.org.br/premioeducacaofiscal

 

Além dos presidentes da Afrafep, Febrafite e do secretário executivo da Receita, gestores do Lyceu Paraibano, auditores, gestores, professores e alunos de escolas públicas, a solenidade de entrega do prêmio contou com a presença de autoridades e parceiros do Prêmio Afrafep como o presidente do SicoobCreds, Antônio Fernando de Lemos Coutinho, o presidente do Sindifisco-PB, Manoel Izidro, a gerente executiva da Escola de Administração Tributária (ESAT), Elaine César, o chefe de Gabinete da SER-PB, Geraldo Leite, o gerente executivo de Arrecadação e Informações Fiscais da Receita Estadual, Ramiro Estrela e a Secretaria de Educação do Estado.

 

Parceiros do Prêmio – O concurso, que é uma realização da Afrafep e SicoobCreds, conta com outros órgãos parceiros do Programa de Educação Fiscal do Estado: Receita Estadual, Secretaria de Estado da Educação, Escola de Administração Fazendária da Receita Federal (ESAF); Sindifisco-PB; Focco (Fórum Paraibano de Combate à Corrupção), Controladoria Geral da União (CGU); Ministério Público Estadual; Tribunal de Contas do Estado (TCE); Delegacia da Receita Federal em João Pessoa e pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Paraíba (CRC-PB). Representantes dessas entidades formaram a Comissão Julgadora do Concurso.

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Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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