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Bancada da educação reduz para menos da metade no Congresso Nacional

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Onze dos vinte integrantes da coordenação da Frente Parlamentar Mista pela Educação não mais estarão no Congresso Nacional em 2023. Dez não se reelegeram e um está no segundo turno para o governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB). O grupo foi criado em abril 2019 numa iniciativa inédita, com deputados federais e senadores de diversos partidos. Uma das suas principais atuações foi a fiscalização do Ministério da Educação (MEC), que já teve quatro ministros no governo de Jair Bolsonaro e escândalos de corrupção.

De acordo com esta matéria originalmente publicada pelo Estadão, entre os que não se reelegeram está o atual presidente da frente, Israel Batista (PSB-DF). A mobilização também ajudou na aprovação do novo Fundeb, o maior fundo de financiamento da educação brasileira, em 2020, que garantiu uma divisão mais equitativa dos recursos e também mais verbas para as escolas.

O grupo também pediu prioridade da vacina de covid-19 para professores durante a pandemia e cobrou investimentos do governo federal para que as escolas pudessem ser reabertas. Uma das que foi reeleita e continuará no grupo é a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que foi a sexta mais votada em São Paulo e está a frente da comissão especial sobre a covi-19 na frente parlamentar de educação.

Integrantes da coordenação da frente da educação que continuam

  • Tabata Amaral (PSB-SP)
  • Luísa Canziani (PSD-PR)
  • Dorinha Seabra (DEM-TO) – era deputada federal e foi eleita senadora
  • Paulo Teixeira (PT-SP)
  • Idilvan Alencar (PDT-CE)
  • Eduardo Bismarck (PDT-CE)
  • Adriana Ventura (Novo-SP)
  • Izalci Lucas (PSDB-DF)
  • Alessandro Vieira (PSDB-SE)

E os que não estarão mais no Congresso

  • Israel Batista (PSB-DF)
  • Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) – está no segundo turno para o governo da PB
  • Tiago Mitraud (Novo-MG)
  • Felipe Rigoni (União Brasil-ES)
  • Danilo Cabral (PSB-PE)
  • Joenia Wapichana (Rede-RR)
  • Luizão Goulart (Solidariedade-PR)
  • Paula Belmonte (Cidadania-DF) – se elegeu deputada distrital pelo DF
  • Vivi Reis (PSOL-PA)
  • Bira do Pindaré (PSB-MA)
  • Raul Henry (MDB-PE)
O líder de relações governamentais do Todos Pela Educação, Lucas Hoogerbrugge, diz lamentar que bons parlamentares não tenham se reeleito e diz que o desafio será a recomposição da frente com os novos integrantes do Congresso. “Precisamos avançar em muitas pautas estruturantes da educação e também na recuperação da pandemia”, diz. Ele acredita que a quantidade de mudanças na frente da educação é semelhante à renovação no congresso como um todo, com menos integrantes de centro de mais parlamentares da extrema direita e esquerda. “Precisamos ainda ver como isso vai influenciar a frente.”

Partido Liberal (PL) foi o grande destaque na nova composição do Senado, tornando-se a sigla com a maior bancada (14 das 81 cadeiras). Na Câmara, o PL também tem a maior parte dos deputados, seguido pelo PT.

Apesar disso, especialistas acreditam que novos parlamentares podem ser atraídos para a frente da educação, como Camilo Santana (PT-CE), eleito para o Senado e que é ex-governador de um Estado que se tornou exemplo de investimento na área. Além dele, Professora Goreth (PDT-AP), eleita deputada federal, que foi secretária de educação do Estado. O ex-secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, também candidato a deputado federal, não foi eleito.

Para Idilvan Alecar (PDT-CE), um dos deputados reeleitos, o resultado mostra que a educação continua não sendo uma pauta importante para grande parte da sociedade. “É lamentável com 2 milhões de professores e 40 milhões de estudantes temos uma representação menor ainda no Congresso ano que vem.”

Além do Fundeb, a frente pressionou o governo e a aprovação de leis que pudessem auxiliar Estados e municípios em suas redes de ensino durante a pandemia, diante da omissão do MEC. Ainda fiscalizou e emitiu relatórios sobre a atuação do presidente do Instituto Nacional Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), acusado por servidores de interferências na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A atuação da frente mista ajudou a impedir que as chamadas pautas de costume, defendidas pelo governo Bolsonaro para a educação, não fossem colocadas em votação. O homeschooling, por exemplo, acabou parado no Senado.

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R$ 10 milhões: em segredo, Madonna fez doação milionária ao Rio Grande do Sul

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A cantora Madonna fez história ao reunir mais de 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana neste sábado (04/05), no encerramento doa turnê “The Celebration Tour”. Críticos da artista, no entanto, reclamaram da realização do show em meio a tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, muitos pediam que a verba usada fosse direcionada aos afetados nas enchentes.

Para o público, a apresentação foi gratuita. No entanto, segundo o jornal O Globo, o show da diva do pop custou quase R$ 60 milhões. Deste valor, houve apoio do governo do Estado do Rio e da prefeitura do Rio, que pagaram cerca de R$ 10 milhões cada. O banco Itaú foi o responsável por arcar com a maior parte dos custos com a produção.

Madonna, porém, não se isentou da responsabilidade durante sua passagem apoteótica pelo Brasil. A Coluna Erlan Bastos EM OFF apurou com exclusividade que a maior diva pop do planeta fez uma doação milionária às vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul. De acordo com fontes da coluna, Madonna doou R$ 10 milhões. Ela manteve a doação em segredo, já que não quis fazer propaganda sobre a boa ação.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria.

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“Pode haver demissões e freio nos investimentos”, diz Efraim sobre reoneração proposta por Lula

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O senador paraibano e autor do Projeto que estendeu a desoneração da folha até 2027, Efraim Filho (União), revela temor de consequências graves para a população brasileira, especialmente, para os trabalhadores, se o acordo referente a manutenção da desoneração das folhas de pagamento não for fechado até o dia 20.

Segundo Efraim, o governo terá de buscar uma solução para suspender o pagamento com o tributo majorado.

“Esse canal de diálogo vai existir. É a solução da política”, disse Efraim à Folha. O risco, segundo ele, é o de haver demissões e freio nos investimentos.

Por outro lado, o governo cobra do Congresso que apresente medidas de compensação para bancar o custo da desoneração das empresas e prefeituras, calculado pelo Ministério da Fazenda em R$ 22 bilhões em 12 meses.

A compensação é uma exigência da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Mas o Congresso aprovou a desoneração sem apontar as medidas compensatórias.

Os congressistas rebatem esse ponto e consideram que já entregaram uma série de medidas de alta de arrecadação para Haddad.

Suspender o pagamento no dia 20 é a principal demanda das empresas para negociar um acordo. O entendimento da Receita, explicitado em nota oficial, é que a reoneração começa a valer já para o mês de abril, considerando que a decisão foi publicada em 26 do mês passado e que o fato gerador das contribuições é mensal.

Representantes dos 17 setores querem que o ministro encontre uma solução para que não haja o pagamento do tributo majorado no próximo dia 20 de maio e um período de noventena (prazo de 90 dias) para os dois lados buscarem um entendimento.

A suspensão pode ser costurada com o STF ou por meio de uma decisão da Receita, na avaliação dos empresários, segundo Vivien Suruagy, presidente da Feninfra, entidade que representa as empresas do setor de infraestrutura de telecomunicações.

“Qualquer movimento demanda a suspensão do pagamento do tributo mais alto e noventena para o acordo. Sem esse gesto do Haddad, não conseguimos pagar”, disse ela. No caso do seu setor, o valor da contribuição previdenciária triplica.

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Com a presença de Michelle Bolsonaro, evento ‘PL Mulher’ acontece na Paraíba nos próximos meses

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O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), participou neste fim de semana do evento PL mulher no Estado de Amazonas. O evento, encabeçado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, visa fortalecer o movimento feminino e a participação das mulheres na política partidária.

Em publicação nas redes sociais ao lado de Michelle, o deputado anunciou que a Paraíba receberá o evento nos próximos meses contando com as presenças dos pré-candidatos, Marcelo Queiroga e Wallber Virgolino, além de diversas lideranças políticas.

Confira:

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