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Paraíba

Prefeitura de Campina Grande divulga novidades para o Natal Iluminado 2022

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A menos de uma semana para o lançamento do Natal Iluminado 2022, a Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria de Cultura (Secult), divulgou os conceitos por trás dos nomes escolhidos para as quatro estações, locais onde ocorrerão os momentos especiais da edição deste ano. A programação cultural completa da abertura também foi apresentada.

Visando não apenas o tradicional local onde ocorrem os festejos natalinos, que é o Açude Velho, neste ano teremos a Estação Itinerante Estrela de Belém. O nome faz alusão à luz que guiou os Reis Magos até o local exato onde estaria o Messias. Ela simboliza o caminho, o percurso, por isso ela faz referência aos locais onde o Natal será levado, a exemplo dos distritos de São José da Mata, Galante e Catolé de Boa Vista.

Nesses pontos, mensagens de boas novas, brilho, luzes, festa, artistas mambembes e trupes natalinas serão garantidos.

Ainda neste aspecto de descentralização, o Teatro Municipal Severino Cabral volta a receber a programação natalina. Intitulado de Estação Reis Magos, o Teatro entra na simbologia daqueles de diferentes etnias que ofertaram presentes a Jesus: o ouro, em alusão à luz; a mirra, representando a imortalidade, e o incenso, relacionado à divindade. Lá, a arte chegará pela dança, música, teatralização, entre outras.

No Açude Velho, ponto turístico da Rainha da Borborema, duas serão as estações. A primeira: Estação das Luzes, que receberá pastoris, folguedos, grandes balés de repertório, e até apresentações da Filarmônica Epitácio Pessoa, representa alusivamente a iluminação trazida ao mundo pelo nascimento de Jesus.

A grande novidade, por sua vez, fica por conta da Estação Anjo da Anunciação. Esta ficará localizada dentro do Parque da Criança. A Estação homenageia o anúncio, vindo pelo anjo Gabriel, à Virgem Maria, de que ela seria a mãe de Jesus. As vozes serão o grande destaque da Anunciação, muito pelas apresentações de corais, quintetos e operetas.

Programação cultural

Além dos conceitos já apresentados, a programação também torna-se uma novidade para o Natal Iluminado 2022. Nela, cerca de 2 mil artistas se apresentarão. As escolhas ocorreram todas dentro do aspecto da natalização, ou seja, não deixando nossa cultura popular de lado, mas a ressignificando com características desta época do ano.

Entre esses artistas estarão a Fanfarra Ypuarana (de Lagoa Seca); a centenária Filarmônica Epitácio Pessoa; Fanfarra Simples Maefradon, de Alagoa Nova; o Grupo de Artes Sacras Cantarte, da Catedral de Campina Grande; o Coral da Imaculada Conceição e o Coral da Presbiteriana Renascer.

Com muitos corais, balés, grupos folclóricos, apresentações solos e das mais variadas conjunturas, muito da programação se deu também através de adesão espontânea, quando escolas, instituições de arte e grupos buscaram a Cultura para utilizar do espaço, que conta com a estrutura e visibilidade necessária para suas atividades artísticas de fim de ano.

Além destes, os grupos folclóricos, por exemplo, passaram por chamamento público, sendo contratados de forma legal através do edital 001/2022. Nele, os grupos foram credenciados e sinalizados para a contratação a depender da demanda da Secult.

O Papai Noel também teve sua contratação incluída no processo de licitação. As apresentações, que ocorrerão ao longo do mês de programação, prometem muita mágica e encantamento, no sentido de reforçar cada vez mais o sentimento de boas novas, tradicional do Natal.

A programação ocorre de 25 de novembro até 25 de dezembro. Nesta sexta-feira, dia da abertura, além do acendimento das luzes, as pessoas poderão assistir a um grande desfile, repleto de diversas linguagens artísticas, totalizando cerca de 200 artistas envolvidos. Trupes natalinas, artistas mambembe, pernas de pau, grupos folclóricos, balés e a grande Filarmônica Epitácio Pessoa, com convidados, já estão garantidos.

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Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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