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Paraíba

Ricardo lança projeto que vai impulsionar polo sertanejo de confecções, no Sertão

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O governador Ricardo Coutinho lançou, nesta quarta-feira (4), na cidade de Cajazeiras, o projeto que vai incentivar o crescimento do polo sertanejo de confecções, por meio de uma série de medidas que irão impulsionar a economia da região. O desenvolvimento do polo de confecções vai dar mais visibilidade à produção regional, além de gerar emprego e renda para a população. A solenidade contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia, deputados estaduais, vereadores, auxiliares do Governo e empreendedores do Sertão.

Entre as ações que fazem parte do projeto estão a disponibilização de R$ 6 milhões em créditos do Empreender para o setor produtivo da região; a implantação de um regime fiscal com redução da alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); a disposição de terrenos para a instalação de novas fábricas têxteis; ampliação da formação profissional de joven s na Escola Técnica de Cajazeiras, em cursos específicos para atuarem no setor, entre outras medidas.

Em seu pronunciamento, o governador enfatizou que os incentivos anunciados pelo Governo do Estado deverão gerar impactos que vão mudar a realidade da produção de confecções da região. “Sentimos a necessidade de impulsionar essa região, dando uma política fiscal diferenciada, com alíquota de apenas 2% para produtos aqui produzidos, também ofertando mão de obra qualificada que possa dar ao produto a capacidade de ganhar o mercado e ainda disponibilizando créditos para alavancar as atividades dos empreendedores. Hoje é um dia especial porque começamos a operar essa política pública específica para este polo de con fecções”, observou.

Ricardo Coutinho ainda comentou sobre a expectativa que possui em relação ao crescimento do polo sertanejo de confecções que deverá dobrar o potencial de atratividade econômica da região. “Acredito que esta região vai se transformar, em alguns anos, em um grande polo regional de confecções. Esta área deverá atrair o interesse não só de cidades vizinhas, mas de outros lugares do país”, pontuou.
“Esse projeto uniu várias secretarias para que, juntas, pudessem incentivar os empreendedores do Sertão que trabalham com confecções. É um salto enorme que estamos dando em prol desse polo sertanejo de confecções. O Empreender entra com a disponibilização de R$ 6 milhões em créditos e os interessados poderão procurar o programa para dar apoio aos negócios”, disse a secretária executiva do Empreendedorismo, Amanda Rodrigues.

O deputado estadual Jeová Campos ressaltou que a região estava precisando dos incentivos ofertados pelo Governo do Estado para que a produção local na área de confecções se desenvolva. “Hoje é dado um passo largo em relação ao futuro. A partir deste lançamento, os empreendedores poderão ser contemplados com os créditos para ampliar seus negócios. Também teremos algo muito importante que é o crescimento da oferta de cursos voltados para o setor de confecções na Escola Técnica Estadual, entre outras coisas essenciais para esta região”, fri sou.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia, o Governo do Estado mostra, mais uma vez, que trabalha por todas as regiões da Paraíba, levando ações em diversos setores, ampliando a produção local e incentivando o desenvolvimento econômico. “O governador percebeu o potencial desta região e está incentivando a produção têxtil, gerando mais crescimento para a área”, observou.

Cláudia Aparecida é da cidade de Monte Horebe e entrou para a área têxtil em janeiro deste ano. Ela comentou que abriu uma pequena fábrica de pano de prato e resolveu participar do evento para entender melhor o projeto do Governo para este setor. “Estou precisando de incentivo e capital de giro para poder vencer a crise. Esta área tem um grande potencial para confecções e tudo que precisamos é de um estímulo para crescermos e colaborarmos com o desenvolvimento local”, comentou.

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Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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