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Paraíba

Cearte-PB oferece mais de 2.200 vagas em cursos de Arte

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As pessoas que desejam ter experiência em alguma linguagem artística de forma totalmente gratuita terão uma oportunidade a partir de quarta-feira (8), quando o Centro Estadual de Arte da Paraíba (Cearte-PB) abre inscrições para cursos nas áreas de Literatura, Música, Audiovisual, Artes Visuais, Dança e Teatro. São 2.290 vagas, distribuídas em 203 turmas. Os cursos ofertados possuem três formatos diferentes, podendo ser presencial, on-line ou híbrido (50% presencial e 50% online). O processo de inscrição vai até o dia 21 de fevereiro e as aulas começam no dia 13 de março.

As inscrições realizadas serão avaliadas conforme os critérios de seleção estabelecidos no edital, dentre eles a ordem de inscrição, prioridade para estudantes veteranos – isto é, que estiveram matriculados em algum curso do Cearte-PB no semestre 2022.2 – e reserva de vagas para inscritos provenientes de escola pública, pessoa com deficiência ou beneficiários do Bolsa Família.

Inscrições – A inscrição é gratuita e será realizada de forma on-line, no endereço eletrônico https://ceartepb.com/inscricoes e presencial na Unidade do Cearte-PB do Centro, Grupo Escolar Thomaz Mindello, na Praça Aristides Lobo nº 129, em João Pessoa (PB), de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 11h30, no turno da manhã, e entre 13h30 e 16h30, pela tarde.

Para inscrição pelo site, é necessário que a pessoa interessada preencha o formulário do curso desejado e anexe a documentação solicitada.

Já na presencial, é necessário ter em mãos documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de endereço), não sendo necessário deixar cópia de nenhum documento.

Nos casos de inscrição preferencial, é necessário levar a seguinte documentação:
1 – Beneficiários do Auxílio Brasil/Bolsa Família: comprovação de inscrição do Cadúnico e extrato do benefício recebido atualizado;
2 – Pessoas com deficiência: carteira ou declaração da Funad;
3 – Aluno(a) de escola pública municipal, estadual ou federal: declaração atualizada da escola.
É necessário ainda apresentar comprovante de matrícula em escola regular para todos que são menores de 18 anos.

Cursos – Dos cursos ofertados nesse semestre, estão propostas como Fotografia I, na área de Artes Visuais, para alunos a partir dos 18 anos, disponível nas modalidades on-line e híbrido. Em Audiovisual, está sendo ofertado o curso de Roteiro Cinematográfico, para estudantes acima dos 15 anos, presencial.

Na área da Dança, ganham destaque os cursos de Dança de Salão, presencial e para um público entre 16 e 80 anos (ou pessoa além dessa que se sinta em condições de participar), além dos cursos do Projeto Canguru – Dança para Bebês, que abrangem desde recém-nascidos até bebês de três anos de idade acompanhados dos pais ou responsáveis, também presencial. Na Literatura, o curso de Escrita Criativa está de volta no formato on-line (100% remoto), para estudantes acima dos 16 anos.

Os cursos de Violão Popular, para estudantes a partir dos 12 anos, e os de Musicalização Infantil, para um público de 1 ano a 5 anos e 11 meses, ambos presenciais, se destacam na área da Música. Em Teatro, os cursos Iniciação ao Teatro, presencial para a faixa entre 15 e 60 anos e Teatro para a Melhor Idade, destinado a alunos acima dos 60 anos, presencial, são algumas das propostas que abrangem os mais diversos públicos.

Matrículas e reserva de vagas – As inscrições são o primeiro passo para a matrícula, que será homologada após processo de análise dos inscritos. Cada pessoa poderá se inscrever no máximo em duas turmas (em dois cursos), dentre todas as 203 ofertadas neste semestre. Caso ocorra mais de duas inscrições por pessoa, as demais serão anuladas.

Ao se inscrever em alguma turma a vaga não está garantida. Ocorrerá um processo de homologação de documentação e seleção por meio da ordem de inscrição. Antes do início do semestre letivo, serão divulgadas as listas dos selecionados em cada turma, bem como uma lista de espera  caso o número de inscrições seja maior que a oferta de vagas em alguma turma. No caso de haver desistência de algum selecionado, será convocada a pessoa melhor posicionada nessa relação de espera.

Nesta seleção haverá uma reserva de vagas de 60% em cada turma para os grupos de atendimento preferencial: 1 – Alunos veteranos, apenas aqueles que concluíram o semestre anterior (2022.2); 2 – Pessoas que recebem o benefício do Bolsa Família; 3 – Pessoas com deficiência – PCD; e 4 – Alunos/as de escola pública estadual, municipal ou federal.

Democratização do Ensino da Arte – Desde o primeiro semestre de 2022, o Cearte-PB  vem aperfeiçoando a experiência de oferta de cursos 100% gratuitos, o que garantiu a democratização do acesso para um público mais amplo. A Escola, nesse contexto, assume um compromisso social de equidade e de expansão do Ensino da Arte e da vivência artística para centenas de paraibanos e paraibanas.

“Nossos serviços são de alta qualidade e totalmente gratuitos! E, além disso, temos a reserva de vagas a grupos prioritários, que são estudantes de escola pública, pessoas com deficiência e beneficiários do Bolsa Família. É motivo de orgulho imenso pra nós oferecermos um ensino da arte de excelência e acessível a todos os públicos, desde bebês recém-nascidos até pessoas com mais de 60 anos”, enfatizou, Laura Moreno, diretora do Cearte-PB.

A relação completa dos cursos ofertados, bem como informações mais detalhadas sobre o processo de inscrição, matrículas e início das aulas estão disponíveis no endereço: https://ceartepb.com/inscricoes.

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Cúpula Nacional do PT decidirá rumos da legenda em João Pessoa na próxima segunda-feira

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A Cúpula Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá na segunda-feira (06/05) para decidir os rumos da legenda em João Pessoa com vistas às Eleições 2024.

A Capital paraibana, João Pessoa, ao lado de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR) forma a lista das Capitais onde a decisão final sobre candidatura da legenda caberá ao Diretório Nacional.

O PT Municipal está rachado em território pessoense e, portanto, partirá do Diretório Nacional a decisão se a legenda lançará ou não candidatura própria na cidade ou se apoiará outra sigla no pleito de outubro.

O racha

O racha no PT de João Pessoa se deu pelo acirramento da disputa interna entre a deputada estadual Cida Ramos e o deputado estadual Luciano Cartaxo que, desejam, respectivamente representar a legenda na corrida eleitoral ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

A preço de hoje, Cida Ramos é o único nome disposto à pré-candidatura uma vez que Cartaxo renunciou oficialmente à disputa na segunda-feira (11/03) e disse que não mais se candidataria a prefeito pelo PT nas Eleições 2024.

A situação se complicou porque Cartaxo, apesar da renúncia pública e oficial, decidiu buscar apoio em Brasília para tentar reverter a situação em favor próprio junto à cúpula nacional para ser o nome do PT na corrida eleitoral pessoense.

Como parte da estratégia Cartaxo buscou Ricardo Coutinho que, agora mora em Brasília, e mantém relação suficientemente próxima à Presidência da República para emplacar a esposa em um cargo federal. E, conseguiu apoio de Luiz Couto que, enquanto deputado federal, chegou a se manifestar na Tribuna da Câmara com uma declaração pró-Cartaxo para pré-candidato do PT em JP.

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O ex-governador Ricardo Coutinho decidiu atender ao pedido de Cartaxo e, junto com a ex-deputada Estela Bezerra e a ex-prefeita Márcia Lucena, todos do PT, decidiram, através de um ‘Manifesto’, declarar apoio público ao projeto do deputado estadual de ser o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Com isso, a disputa interna ficou fora de controle e carente de uma intervenção da cúpula nacional petista.

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Ministro da Educação e governador da Paraíba lançam programa Pé-de-Meia na Paraíba, nesta sexta

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O Ministério da Educação (MEC) e o governo da Paraíba formalizarão a adesão do estado ao programa Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio. 

O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o governador da Paraíba, João Azevêdo, detalharão o Pé-de-Meia às 9h30 da sexta-feira, 3 de maio, no Teatro Pedra do Reino, no Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa (PB). 

Na ocasião, serão divulgados critérios e formas de acesso e permanência no programa para os estudantes matriculados no ensino médio público paraibano.    

A colaboração entre o Governo Federal e os entes federados ocorre por meio da sensibilização das redes públicas ofertantes de ensino médio, que são responsáveis por prestar as informações necessárias à execução do programa.     

Clique aqui e saiba mais sobre o programa.

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Incra se reúne com Tabajaras e discute impactos da demarcação do território indígena no Litoral Sul

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Representantes de órgãos federais e caciques das quatro aldeias Tabajara na Paraíba – localizadas no município de Conde, no Litoral Sul do estado -, participaram, em 30 de abril de 2024, de reunião na Superintendência Regional do Incra/PB para discutir os impactos sociais da demarcação do território da etnia na região. Isso, porque na área de seis mil hectares reivindicada pelos indígenas, há cinco assentamentos da reforma agrária e duas comunidades quilombolas. Uma nova reunião deve ser marcada em breve com a participação de representantes dos quilombolas e dos agricultores assentados na área reivindicada pelos Tabajara.

Participaram das discussões representantes do Incra/PB, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Defensoria Pública da União na Paraíba (DPU/PB) e do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH) da Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) do Governo da Paraíba.

A reunião se iniciou com as falas dos caciques Tabajara, que denunciaram a grilagem de áreas do território reivindicado – localizado em uma região litorânea de forte especulação imobiliária e vocação turística -, e ainda o desmatamento das matas ciliares, a extração de areia e o lançamento de resíduos industriais nos rios que cortam as terras.

Segundo o cacique Ednaldo Tabajara, da Aldeia Vitória, o território original dos Tabajara no Litoral Sul paraibano, reconhecido no ano de 1614, possuía 35 mil hectares e compreendia áreas dos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu. Ele contou que, no início do século XX, quando a família Lundgren, de origem sueca, chegou à região e se tornou proprietária de indústrias, de casas e de extensas áreas de terra nos estados da Paraíba e de Pernambuco, houve uma maior dispersão dos indígenas Tabajara. Desde então, o número de indígenas Tabajara vem diminuindo, chegando hoje a cerca de dois mil. “O contexto histórico não é ensinado nas escolas nem nas universidades”, disse.

O cacique Ednaldo Tabajara ressaltou que, dos seis mil hectares reivindicados pelos Tabajara, quatro mil hectares são de áreas de reserva, compreendendo falésias, manguezais e nascentes de rios, que serão preservadas pelos indígenas. “Não estamos lutando pela terra de ninguém. Nós reduzimos a área total reivindicada para não causar tanto impacto aos assentamentos que já existem no território original dos Tabajara”, afirmou o cacique Ednaldo Tabajara.

O cacique Carlos, da Aldeia Barra de Gramame, reafirmou o compromisso que os indígenas têm com o diálogo entre as partes envolvidas. “Não queremos pegar à força uma área que esteja produzindo. Queremos vivem em paz com os agricultores assentados, muitos deles de origem indígena, e com os quilombolas”, disse. “Desde 1500 somos mortos e perseguidos”, acrescentou, revelando que, atualmente, algumas lideranças estão sendo intimidadas e correm risco de morte.

“Queremos que nosso direito seja visto e nossa situação seja reparada”, afirmou o cacique Paulo, da Aldeia Nova Conquista.

A representante da DPU/PB – a defensora pública federal e defensora regional de direitos humanos na Paraíba -, Diana Freitas de Andrade, ressaltou que uma eventual demora na resolução da questão pode resultar em violência. Para ela, é fundamental que a grande especulação imobiliária existente na região receba uma maior atenção dos órgãos públicos.

O chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Territorial da Coordenação Regional da Funai/PB, Alan Dilessandro Oliveira de Souza, destacou a complexidade do processo de demarcação de um território indígena e reiterou o interesse dos Tabajara em manter uma convivência pacífica com os assentados da reforma agrária e com os quilombolas.

A coordenadora nacional de Estudos Fundiários em Terras Indígenas da Funai, Maila Terra Gioia, participou por meio de videoconferência da reunião e garantiu que o objetivo é resguardar o direito de todas as partes envolvidas. Ela se comprometeu a participar da reunião que será realizada com a presença dos agricultores assentados e quilombolas.

“Nossas ações precisam manter esse espírito de colaboração e respeito às pessoas, como foi defendido pelos caciques”, afirmou o superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho.

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