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O PL das Fake News e a oportunidade que o Brasil deve abraçar

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* Por Alek Maracaja, analista de dados, publicitário, professor universitário e diretor nacional da Associação Brasileira dos Agentes Digitais (Abradi).

A internet, em sua vastidão e com suas infinitas oportunidades, se apresenta como um espaço de inovação e conexão. No entanto, esse mesmo espaço também carrega potenciais riscos e vulnerabilidades. À medida que as tecnologias avançam, novas formas de crimes cibernéticos e violações de segurança emergem, desafiando a privacidade e a proteção dos usuários online.

Um aspecto particularmente preocupante é o papel desempenhado pelas grandes empresas de tecnologia, conhecidas como “big techs”, especialmente no que diz respeito às redes sociais. Essas plataformas têm a capacidade de monitorar, com uma simplicidade e constância impressionantes, os comportamentos dos usuários. Este monitoramento abrange desde padrões de navegação até interações pessoais, passando por pesquisas, preferências de conteúdo e conversas privadas. Essa capacidade de vigilância não somente revela um profundo conhecimento sobre os usuários, mas também destaca a falta de controle efetivo sobre a proteção de dados pessoais.

A realidade é que, na maioria das vezes, essas plataformas conhecem os usuários de maneira íntima e detalhada. As pesquisas realizadas, os conteúdos acessados, as conversas mantidas – tudo isso está ao alcance dessas empresas. Esta situação é agravada pela ausência de regulamentações robustas que garantam a segurança e a privacidade dos dados dos usuários. Sem mecanismos de proteção eficazes, os indivíduos ficam expostos a uma série de riscos, desde manipulações baseadas em perfis de comportamento até possíveis vazamentos de informações sensíveis.

Este panorama exige uma reflexão profunda sobre a necessidade de estabelecer um controle mais rigoroso sobre as grandes plataformas digitais. A discussão não se limita apenas à implementação de leis mais estritas para a proteção de dados, mas também abrange a promoção de uma cultura de privacidade que empodere os usuários a entenderem e a gerenciarem melhor suas próprias informações pessoais. Adicionalmente, é fundamental que haja uma cooperação global entre governos, instituições e as próprias big techs para desenvolver e aplicar práticas que garantam a segurança digital de todos os usuários.

Nesse contexto, torna-se evidente que a proteção da privacidade e dos dados pessoais na era digital é um desafio complexo, que requer ação conjunta e conscientização contínua. Ao enfrentarmos essas questões, podemos trabalhar juntos para construir um ambiente online mais seguro e confiável, onde a inovação e a liberdade coexistam harmoniosamente com a segurança e a privacidade dos usuários.

Por isso, o estudo realizado pela Ativaweb, em 7 de abril, às 22h, sobre Elon Musk e Alexandre de Moraes, utilizando dados públicos de plataformas como X (anteriormente Twitter), Facebook, Instagram e registros de pesquisas no Google, oferece uma visão fascinante das percepções públicas e do debate online em torno dessas duas figuras proeminentes.

Com a análise de um volume total de 12.2 milhões de menções, a pesquisa fornece dados como a divisão das menções em categorias de sentimentos, com 44% das menções a Moraes sendo positivas, 51% das menções a Musk sendo positivas, e 5% neutras, revela uma divisão relativamente equilibrada de opiniões favoráveis entre as duas personalidades, refletindo a complexidade das visões do público sobre suas ações e impacto social. Essa análise de sentimentos, realizada por meio de inteligência artificial conforme padrões internacionais, destaca o poder da tecnologia e expõe a necessidade de ampliar o diálogo sobre a regulamentação da internet no Brasil.

Como já deixei claro em outros textos, sou completamente a favor do Projeto de Lei 2630/2020, também conhecido como PL das Fake News. Ele prevê, entre outros pontos, regras para regular ação das “big techs” no Brasil e barrar propagação de notícias falsas. É um projeto polêmico, difícil, mas extremamente necessário para todos, uma vez que nem só de freio ou de aceleração é feita uma democracia.

Caso seja aprovado, o Projeto de Lei vai ser um dos primeiros do mundo. E veja só a importância disso: desde o início do mundo moderno e da internet, nunca houve uma regulamentação. Houve apenas tentativas, um ensaio de regulamentação, como no caso da criança do Marco Civil da Internet, que foi importante para proteger em alguns momentos o digital, mas sem muito reflexo, sem muito resultado na vida prática do consumidor de informação, que é o elo mais frágil dessa corrente, sempre sujeito, por exemplo, às ações da Inteligência Artificial e das FakeNews.

Esta verdadeira epidemia de desinformação está diretamente relacionada com os novos modelos de comunicação que transformaram a maneira como as notícias são veiculadas. Fenômenos como a compulsão por informação e entretenimento e a chegada do 5G no país tendem a impulsionar ainda mais a criação das chamadas notícias falsas.

Por isso, o combate às fake news e à desinformação é um grande desafio mundial que requer ações coordenadas e esforços colaborativos envolvendo governos, empresas de tecnologia, organizações da sociedade civil e indivíduos.

E, se olharmos para o panorama mundial, todas as grandes democracias caminham para criar mecanismos de regulamentação do espaço digital, e o Brasil é apenas mais um deles, ou melhor, está despontando como um dos pioneiros a desenvolver um posicionamento contundente em relação ao assunto. Em outras palavras, está comprando a briga e desbravando um terreno hostil.

Esta é uma grande oportunidade para criarmos um mecanismo de regulação eficaz e nos tornamos exemplo de democracia para o mundo.

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Veja como uma alimentação saudável e equilibrada pode melhorar a saúde mental

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Redação do Portal da Capital

Você é o que você come. Estudos apontam que uma alimentação saudável pode melhorar as funções cerebrais, cognitivas e emocionais.

Quando a ingestão da alimentação é inadequada pela falta ou excesso de nutrientes, o cérebro pode ser afetado originando transtornos mentais como a depressão, ansiedade, estresse, insônia, entre outros.

De acordo com a nutricionista Paula Bacalhau, da equipe de Promoção da Saúde (Promoprev) da Unimed João Pessoa, a rotina acelerada da maioria das pessoas, com sobrecarga de atividades e cansaço, leva a uma busca por alimentos mais fáceis, geralmente, industrializados, que são ricos em aditivos químicos. “Isso favorece a desregulação hormonal, com maior produção de cortisol, adrenalina e noradrenalina, levando a um aumento de estresse e ansiedade”, explica.

Para a nutricionista, é importante que as pessoas tenham comportamentos que favoreçam a prática de uma alimentação saudável, para o melhor aproveitamento dos nutrientes, os quais contribuem para a produção dos ‘hormônios da felicidade’, como dopamina, serotonina, ocitocina e endorfina.

OFICINA GRATUITA

Como forma de orientar os clientes sobre alimentação saudável e a relação com o corpo e a mente, a Unimed João Pessoa vai realizar a oficina online, na próxima quarta-feira (22), das 14h30 às 15h30. Nesta oficina, os beneficiários vão aprender como a alimentação tem impacto no nosso cérebro, na cognição e no estado emocional.

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

CLIQUE AQUI para ser redirecionado para a página.

BONS ALIMENTOS

Atenção! A alimentação saudável por si só não faz milagres, mas é importante caminho que, aliado a um conjunto de ações, contribuirá para uma melhor qualidade de vida. Veja abaixo alguns alimentos que são benéficos para o humor e bom funcionamento do cérebro:

Especiarias (poder antioxidante);

Alimentos fermentados (melhora a função intestinal e diminui a ansiedade);

Nozes (ômega 3, ação anti-inflamatória e antioxidante);

Chocolate amargo (fonte de ferro, proteção para os neurônios);

Abacate (fonte de magnésio, ação no transtorno depressivo);

Vegetais de folhas verdes (fonte de vitamina E, carotenoides e flavonoides, contra demência e declínio cognitivo).

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Sargento Neto “bate em retirada” e oposição fica acéfala na Assembleia

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Redação do Portal da Capital

O atual ex-deputado estadual Sargento Neto (PL), já assumiu o comando da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, iniciou os trabalhos na prática por lá e deixou uma oposição acéfala na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

O assunto, inclusive, deverá pautar a semana na Casa Legislativa, uma vez que o que resta da oposição, deve se reunir para decidir quem assumirá o posto na ausência do, agora, secretário municipal campinense.

O tema só seria de fácil resolução se o deputado Wallber Virgolino (PL) tivesse interesse em retornar ao posto de onde ele saiu ainda no mês de março. Mas, segundo ele mesmo revelou ao @portaldacapital, comandar a oposição na ALPB não é de seu interesse.

Se forçarmos a lembrança mais para trás lembraremos do mesmo deputado fazendo queixas de que o grupo que faz oposição à gestão do atual Governo da Paraíba deixa muito a desejar no cumprimento de uma postura verdadeiramente oposicionista.

Diante da situação, corre à boca miúda pelos bastidores da política que dois nomes seriam fortes para assumir o comando do grupo oposicionista na ALPB. Seriam eles: o de Camila Toscano (PSDB) e o de George Morais (União Brasil).

O nome de Camila chegou a ser cogitado para o lugar deixado pelo Sargento Neto porque haveria um gesto simbólico de valorização da presença feminina no universo político, uma vez que a guarabirense seria a primeira mulher a comandar um grupo de oposição na Casa Legislativa. Já o nome de Morais, também foi naturalmente lembrado por ser ele o vice-líder da oposição na Casa de Epitácio Pessoa.

Tovar Correia Lima (PSDB) foi lembrado e descartado na mesma hora porque uma ‘boca maldita’ lembrou de “certos” eventos de simpatia protagonizados pelo campinense junto ao Governo do Estado.

O deputado estadual Anderson Monteiro (MDB), por sua vez, até havia se interessado em ocupar o cargo mas, , mas, não logrou êxito porque o Sargento Neto acabou sendo o escolhido para o lugar de Virgolino.

O fato é que já estou aqui, apenas observando, para saber quem assumirá a posição dessa vez.

Aguardemos, pois.

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Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

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Redação do Portal da Capital

Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

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