Nos acompanhe

Brasil

Com impostos, bandeira 2 sobe de R$ 5 para R$ 6,42 na conta de luz

Publicado

em

A conta de luz dos brasileiros vai ficar ainda mais cara que o previsto com a mudança na bandeira tarifária anunciada na semana passada. O valor da taxa extra no segundo patamar da bandeira vermelha para cada 100 quilowatt-hora consumidos (KWh) subiu de R$ 3,50 para R$ 5,00, mas na prática vai chegar a R$ 6,42 no bolso do consumidor do Rio de Janeiro e a R$ 5,96 em São Paulo em razão dos impostos cobrados (PIS, Cofins e ICMS) sobre a conta. De acordo com o Estadão, os números são da Proteste.

No Rio de Janeiro, as taxas adicionais cobradas pela distribuidora Light ficarão de 28,4% até 54% mais caras com os tributos. Em São Paulo, onde impacto dos impostos é um pouco menor, o valor da Eletropaulo varia de 19,2% a 41%.

Em uma simulação realizada pelo Proteste, uma família que consumir 500 KWh vai pagar de bandeira 2 no Rio R$ 38,50, sendo R$ 13,50 apenas em impostos. Em São Paulo, vai se pagar R$ 34,45 pela mesma faixa de consumor, R$ 9,45 em tributos.

Os novos valores da bandeira vermelha 2 foram anunciados na terça-feira, 24. A mudança entra em vigor já em novembro.

Criadas em janeiro de 2015, as bandeiras são cobranças adicionais aplicadas quando a oferta de energia é baixa, principalmente em períodos de seca de chuvas. Elas variam conforme o consumo e o risco hidrológico e podem ser verde, amarela, vermelha e vermelha 2.

Além de incentivar a redução de consumo, o objetivo da taxa é cobrir os gastos adicionais das distribuidoras pela necessidade de compra de energia das termoelétricas, mais caras que as hidroelétricas. Todo o montante recolhido com a taxa vai para a “Conta Bandeira”, gerida pela CCEE, e depois repassado para as concessionárias.

Aumento de tarifa. Mesmo com o reajuste da bandeira tarifária, os representantes do setor já se manifestaram que o preço da conta de luz deve subir para o ano que vem. Isso porque, atualmente, as distribuidores dizem que estão pagando mais pela energia do que o que cobram dos consumidores.

Segundo o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, a conta de luz deve ficar, em média, 3% mais cara em todo país no ano que vem. “Em situações de secas que estão batendo recorde, a energia está custando mais caro. E quem vai pagar isso é o consumidor. O problema é que estamos passando um período de seca extremamente severa”, diz Sales.

Antes da mudança nas bandeiras, o déficit estimado para as distribuidoras até o final deste ano era de R$ 6 bilhões. Com o recém-anunciado aumento de 43% da bandeira vermelha 2, que passará a valer já a partir de novembro, as perdas serão reduzidas e devem fechar em R$ 5 bilhões.

“A questão que não quer calar é como tratar o problema do déficit. A distribuidora não tem responsabilidade nenhuma sobre este problema. Ficou no colo dela o déficit de R$ 6 bilhões. A resposta mais simples é: cobra do consumidor. Mas, não é bem assim”, explica o presidente da Acende Brasil.

Segundo ele, o setor estuda alternativas para amenizar o impacto no bolso dos usuários. Uma das saídas cogitadas para abater o déficit, de acordo com Sales, seria a utilização do saldo da Conta de Energia de Reserva (Coner). Ainda assim, as perdas não seriam cobertas.

Continue Lendo

Brasil

“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

Continue Lendo

Brasil

Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

Continue Lendo

Brasil

Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

Continue Lendo