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Paraíba

Câmara Municipal de João Pessoa aprovou LDO 2020 e mais onze matérias na última sessão ordinária

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou 11 matérias, além do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2020, durante votação realizada na última sessão ordinária antes do recesso, na quarta-feira (19). Conforme o relator da peça, vereador Humberto Pontes (Avante), o documento recebeu 127 emendas, das quais 124 são aditivas, duas supressivas e uma modificativa. Os parlamentares ainda aprovaram autorizações para transferências de recursos, em órgãos ou secretarias da Administração Municipal, que ao todo somam R$ 55.037.943,00.

“A LDO chegou à Câmara e tramitou dentro do prazo legal. A peça é o elo de ligação entre o planejamento municipal e as atividades realizadas na cidade, em consonância com a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). Agradeço pela confiança em mim depositada para a relatoria do projeto, aos membros das comissões permanentes e aos funcionários da Casa, que nos assessoraram para a conclusão dessa análise”, afirmou Humberto Pontes.

Elencando 39 prioridades e metas de governo, o projeto da LDO 2020 abarca a organização e estrutura dos orçamentos; diretrizes dos orçamentos fiscal e da seguridade social; as regras gerais para a elaboração dos orçamentos do Município e suas alterações; as disposições relativas às despesas municipais com pessoal e encargos sociais; normas sobre alterações na legislação tributária da Capital; instrumentos para a gestão urbana; além de anexos com metas e informativo de riscos fiscais.

Metas e Prioridades para 2020

Alguns dos aspectos que estão em evidência na peça são: a valorização do setor público; critérios no parcelamento do solo; melhoria na condição de vida da população em aspectos de mobilidade urbana, alimentação, saúde, habitação, educação e oportunidade de trabalho; assistência e proteção à maternidade, à infância, à criança, ao adolescente e ao idoso; desenvolvimento sustentável; empreendedorismo e geração de renda; e transparência pública, com ênfase no combate à corrupção.

Também figuram como prioridades e metas para 2020 a continuidade do Orçamento Participativo (OP); a oferta e prática de atividades esportivas inclusivas, comunitárias e competitivas; promover o protagonismo juvenil; investir no planejamento urbano e na revisão da legislação urbanística da cidade; priorizar a instalação da Central de Comando e Controle como resultado da implementação do sistema de gestão de trânsito; dar prioridade ao transporte coletivo, cuidando das calçadas e investimento em ciclovias e ciclofaixas; garantir mais iluminação em áreas vulneráveis à violência, com lâmpadas mais econômicas e eficientes; além de eliminar pontos críticos de alagamento.

Além disso, a peça ainda traz questões como a promoção da acessibilidade universal para pessoas com deficiência, com prioridade para a adequação dos espaços e equipamentos públicos, formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para servidores, além de adaptação de materiais e eventos com o uso do sistema de escrita Braille, que é tátil, Libras e audiodescrição, promovendo inclusão socioprodutiva; enfrentamento às manifestações de preconceito e discriminação; igualdade racial; educação profissionalizante com centro formador de mão de obra qualificada; requalificação de equipamentos culturais e turísticos; combate à violência e investimento em segurança pública; investimento no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; integração do transporte na Região Metropolitana de João Pessoa, incluindo coleta seletiva na região, promovendo o desenvolvimento integrado.

Plenário aprova mais 11 proposituras

Na votação desta manhã, os parlamentares ainda aprovaram quatro projetos de lei de iniciativa do Executivo Municipal e outras sete matérias de autoria dos vereadores. As matérias do Executivo versam sobre autorizações para transferências de recursos, em órgãos ou secretarias da Administração Municipal, que, ao todo, somam R$ 55.037.943,00. Trata-se de realocar, de uma categoria para outra, ou de um órgão para outro, recursos já previstos no orçamento deste exercício financeiro.

Um dos projetos realoca dotações orçamentária no valor de R$ R$ 38.953.223,00, exclusivamente para atender às insuficiências registradas nas dotações orçamentárias relativas aos Grupos de Natureza da Despesa (pessoal e encargos sociais; despesas correntes e investimentos). Outra matéria autoriza a abertura de crédito especial para a inclusão de nova modalidade de aplicação e novas naturezas da despesa (dotação orçamentária), em ações de governo já existentes, na estrutura orçamentária da Semam/Fundo Municipal do Meio ambiente, Secretaria de Desenvolvimento Social/Fundo Municipal de Assistência Social/Fundo Municipal do Idoso e Encargos Gerais do Município, recursos sob a supervisão da Secretaria da Administração, no valor de R$ 4.000.040,00.

As outras duas matérias permitem abertura de crédito especial: uma no valor R$ 1.200.000,00, para inclusão de nova natureza de despesa em ação de governo já existente na Secretaria de Desenvolvimento de Educação e Cultura Municipal (Sedec); outra no valor de R$ 10.884.680,00, para mudança de código da fonte de recursos, em ações do governo já existentes, na estrutura orçamentária da Secretaria Municipal de Saúde/Fundo Municipal de Saúde.

Entre as matérias propostas pelos vereadores, foi aprovado o Projeto de Lei 1.223/2019, de autoria da Mesa Diretora da CMJP, que modifica a nomenclatura de ‘consultor jurídico’ para ‘procurador jurídico’ no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores da Casa. As outras seis matérias dos vereadores nomeiam ruas e praças da cidade, ainda sem denominação.

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R$ 5 mi: PB entra na lista de Estados contemplados com verba para benefício da agricultura familiar

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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) disponibilizou R$ 50 milhões para a execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em 12 estados brasileiros e o Distrito Federal. Os recursos poderão atender até 3.340 agricultores familiares, sendo 50% de mulheres e 60% de fornecedores inscritos no Cadastro Único.

“Os alimentos adquiridos cumprirão a função central do PAA de promover segurança alimentar e nutricional entre a população mais vulnerabilizada, ao serem distribuídos pela rede socioassistencial atendida pelo Programa. Ao mesmo tempo, geram renda e trazem novas perspectivas para a agricultura familiar”, afirmou Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS.

Os estados contemplados pela medida são: Acre, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.

Portaria nº 52 propõe aos estados metas e limites financeiros para a implementação do PAA na modalidade Compra com Doação Simultânea, via Termo de Adesão, pelo período de 12 meses.

Para isso, o gestor público deve confirmar o interesse em executar a modalidade em até 30 dias, por meio da aceitação das metas apresentadas no Sistema de Informação e Gestão do Programa (SISPAA).

Alimento e renda

O PAA é um importante instrumento de promoção da segurança alimentar e nutricional, combate à fome e fortalecimento da agricultura familiar no país. Com um mesmo real aplicado, por meio do programa, o Governo Federal compra alimentos diretamente das famílias agricultoras e distribui para famílias vulnerabilizadas por meio da rede socioassistencial, como restaurantes comunitários, creches, entidades filantrópicas, instituições de ensino e cozinhas solidárias.

Desde sua criação, em 2003, foram mais de R$ 9,2 bilhões investidos pelo Governo Federal por meio do PAA para aquisição de alimentos da agricultura familiar. Em média, 15 mil entidades socioassistenciais são atendidas por ano.

Apenas em 2023, mais de R$ 1 bilhão foi empenhado pelo Programa, o que corresponde à aquisição de mais de 163 mil toneladas de alimentos e à participação de mais de 81 mil agricultores familiares.

No último ano, o PAA foi reformulado e fortalecido trazendo como novidade a priorização da aquisição da produção familiar de povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais, assentados da reforma agrária, negros, mulheres e a juventude rural. Além disso, institui aumento da participação mínima de mulheres na execução do programa no conjunto de suas modalidades de 40% para 50%.

Clique aqui e confira a íntegra da Portaria

Confira a lista:

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Eduardo Carneiro destaca importância da participação popular durante plenária do ODE

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O deputado estadual, Eduardo Carneiro (Solidariedade), participou nesta quinta-feira (16/05), na cidade de Guarabira, sede da 2ª região geoadministrativa, da audiência pública do Orçamento Democrático Estadual (ODE) com a participação de representantes dos 24 municípios que compõem a região.

O ODE é responsável pela promoção da cidadania participativa na Paraíba e tem o objetivo de fomentar o empoderamento popular nas tomadas de decisões governamentais e dos gastos públicos. As audiências públicas representam o momento em que a população é convidada a dialogar diretamente com o governo e eleger as prioridades de investimentos para todas as regiões do Estado.

Em publicação nas redes sociais, Eduardo destacou a importância da participação popular na tomada de decisão sobre a destinação de recursos administrativos.

“O orçamento democrático é uma prática que envolve a participação direta da população na definição de prioridades e alocação dos recursos públicos, por isso sua importância se manifesta em vários aspectos para a comunidade. E assim seguimos, trabalhando para avançar cada vez mais as cidades da nossa amada Paraíba. Estamos juntos meu povo!”, pontuou.

Confira:

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STF atende Governo da Paraíba e suspende alterações no Plano Plurianual do Estado; confira

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O Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro relator Alexandre de Morais, atendeu ao Governo da Paraíba e concedeu Medida Cautelar suspendendo alterações feitas pela Assembleia Legislativa estadual na Lei que institui o Plano Plurianual (2024-2027) do Estado.

Diante do exposto, nos termos dos arts. 10, § 3º, da Lei 9.868/99 e 21, V, do RISTF, CONCEDO A MEDIDA CAUTELAR PLEITEADA, ad referendum do Plenário, DETERMINANDO A IMEDIATA SUSPENSÃO DA EFICÁCIA dos §§ 3º e 4º do art. 9º da Lei Estadual 13.040/2024, do Estado da Paraíba, até o efetivo julgamento de mérito desta Ação Direta de Inconstitucionalidade. Intime-se a Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba para ciência, bem como para fornecer informações pertinentes, no prazo máximo de 10 (dez) dias. Após este prazo, dê-se vista ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, para a devida manifestação. Publique-se. Brasília, 15 de maio de 2024“, diz a Decisão.

No processo, o governador alegou que a Assembleia instituiu novos prazos para pagamento de emendas parlamentares individuais, apesar de já estarem previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estadual. Azevêdo disse que os dispositivos foram vetados pelo governo, mas os parlamentares derrubaram os vetos e mantiveram os trechos agora questionados no Plano Plurianual.

Leia também: Governador da Paraíba questiona no STF alterações no Plano Plurianual do Estado

Confira a imagem:

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