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No dia de finados, Jornal da Paraíba lembra a morte de reputações dos políticos

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Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Tancredo Neves. Todos ex-presidentes e que já desceram à Mansão dos Mortos. Os três primeiros conheceram altos e baixos na função, a ponto de o primeiro, num ato de desespero, ter tirado a própria vida (apesar de haver quem diga que não foi bem assim). O último morreu antes mesmo de assumir o governo e não teve tempo de ver o neto, Aécio Neves (PSDB-MG), se tornar um morto-vivo da política. O caso do senador mineiro é emblemático – ele quase se tornou presidente. Bateu na trave em 2014, quando Dilma Rousseff (PT-RS) foi reeleita. Do fundo do poço ele observa o aliado Michel Temer (PMDB) comandar o país com a popularidade no esgoto e um ex-presidente Lula (PT) dependendo das cortes superiores para disputar a Presidência, em 2018, é o que revela artigo do Blog do Suetoni, para o Jornal da Paraíba.

Se voltarmos um pouco sobre a malha do contínuo espaço-tempo, até 2014, lembraríamos um cenário bem diferente. Aécio Neves foi guindado à condição de cavalheiro da esperança por uma parcela significativa da população. Era o nome escolhido pelos partidos de centro à direita para estancar o governo petista. Conseguiu 51 milhões de votos, o equivalente a 48,31% do eleitorado. Três anos e nove inquéritos depois, o tucano se depara com o risco e ir para a cadeia e o poder eleitoral insuficiente para ser síndico do prédio onde chegou a ser obrigado a se recolher no período noturno. O mineiro, no sentido próprio da palavra, se transformou em zumbi político desde que foi denunciado pelo empresário Joesley Batista, da JBS. Ele teria negociado propina de R$ 2 milhões. Há vídeo e áudio dando materialidade à denúncia.

Na cadeia e mais morto do que vivo está o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De todo-poderoso ex-presidente da Câmara dos Deputados, principal responsável pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), o peemedebista se acostumou à vida atrás das grades. Chegou a ensaiar uma delação premiada, mas foi atropelado pelo doleiro Lúcio Funaro. Cunha foi condenado a 15 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro. Pesou contra ele acusações em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Há outras ações que pesam contra o peemedebista. A credibilidade política do ex-parlamentar, que já não era considerável, desceu ao subsolo, seguindo um roteiro que deverá embalar a de outras figuras políticas.

No rastro de Aécio Neves e Eduardo Cunha, também com futuro político pra lá de incerto está o presidente Michel Temer. Denunciado duas vezes pelo Ministério Público Federal, pouca coisa será capaz de livrá-lo da cadeia após deixar o mandato, em 2019. Contra o peemedebista, não por acaso o presidente mais impopular do planeta e talvez em toda a história, pesam acusações de corrupção passiva, obstrução de justiça e participação em organização criminosa. Temer, vale ressaltar, não conseguiria nem indicação para disputar o cargo de síndico do próprio prédio. Sua popularidade não ultrapassa a casa dos 3%, segundo as principais pesquisas. O montante mais se assemelha à margem de erro. Tem se mantido no poder graças à articulação pouco republicada com a bancada governista na Câmara dos Deputados.

Chegamos agora ao ex-presidente Lula. Ele se diferencia dos outros não pela ficha limpa de denúncias, mas por manter ainda grande aceitação popular. O ex-presidente é réu em cinco ações e foi condenado em uma outra. Trata-se da que o acusa de ter recebido vantagens na reforma de um triplex, no Guarujá, em São Paulo. Ele recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4° região, com sede em Porto Alegre (RS). Se a decisão do juiz Sérgio Moro, que o condenou a 9 anos e meio de prisão for mantida, o petista será impedido de disputar a Presidência da República. Ele lidera todas as pesquisas de opinião e é tido como a esperança dos partidos de esquerda para evitar uma vitória de candidato do PSDB ou mesmo de Jair Bolsonaro (Patriotas).

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não poderia e nem tem mais cacife para disputar a Presidência da República. Ela já foi reeleita em 2014. Para 2018, poderá disputar o senado pelo estado Natal, Minas Gerais. Ela não pode ser colocada na condição de morta-viva da política porque teve os direitos políticos mantidos. A situação é diferente de outros petistas, como José Dirceu, José Genoino e Antonio Palocci. Este último guindado à condição de persona non grata desde que iniciou um movimento contrário ao ex-presidente Lula. O clima de destruição de biografias, causado pelos próprio erros dos políticos, poderá levar o país ao arriscado autoritarismo ou à redenção. Tudo dependerá dos eleitores.

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R$ 10 milhões: em segredo, Madonna fez doação milionária ao Rio Grande do Sul

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A cantora Madonna fez história ao reunir mais de 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana neste sábado (04/05), no encerramento doa turnê “The Celebration Tour”. Críticos da artista, no entanto, reclamaram da realização do show em meio a tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, muitos pediam que a verba usada fosse direcionada aos afetados nas enchentes.

Para o público, a apresentação foi gratuita. No entanto, segundo o jornal O Globo, o show da diva do pop custou quase R$ 60 milhões. Deste valor, houve apoio do governo do Estado do Rio e da prefeitura do Rio, que pagaram cerca de R$ 10 milhões cada. O banco Itaú foi o responsável por arcar com a maior parte dos custos com a produção.

Madonna, porém, não se isentou da responsabilidade durante sua passagem apoteótica pelo Brasil. A Coluna Erlan Bastos EM OFF apurou com exclusividade que a maior diva pop do planeta fez uma doação milionária às vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul. De acordo com fontes da coluna, Madonna doou R$ 10 milhões. Ela manteve a doação em segredo, já que não quis fazer propaganda sobre a boa ação.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria.

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“Pode haver demissões e freio nos investimentos”, diz Efraim sobre reoneração proposta por Lula

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Redação do Portal da Capital

O senador paraibano e autor do Projeto que estendeu a desoneração da folha até 2027, Efraim Filho (União), revela temor de consequências graves para a população brasileira, especialmente, para os trabalhadores, se o acordo referente a manutenção da desoneração das folhas de pagamento não for fechado até o dia 20.

Segundo Efraim, o governo terá de buscar uma solução para suspender o pagamento com o tributo majorado.

“Esse canal de diálogo vai existir. É a solução da política”, disse Efraim à Folha. O risco, segundo ele, é o de haver demissões e freio nos investimentos.

Por outro lado, o governo cobra do Congresso que apresente medidas de compensação para bancar o custo da desoneração das empresas e prefeituras, calculado pelo Ministério da Fazenda em R$ 22 bilhões em 12 meses.

A compensação é uma exigência da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Mas o Congresso aprovou a desoneração sem apontar as medidas compensatórias.

Os congressistas rebatem esse ponto e consideram que já entregaram uma série de medidas de alta de arrecadação para Haddad.

Suspender o pagamento no dia 20 é a principal demanda das empresas para negociar um acordo. O entendimento da Receita, explicitado em nota oficial, é que a reoneração começa a valer já para o mês de abril, considerando que a decisão foi publicada em 26 do mês passado e que o fato gerador das contribuições é mensal.

Representantes dos 17 setores querem que o ministro encontre uma solução para que não haja o pagamento do tributo majorado no próximo dia 20 de maio e um período de noventena (prazo de 90 dias) para os dois lados buscarem um entendimento.

A suspensão pode ser costurada com o STF ou por meio de uma decisão da Receita, na avaliação dos empresários, segundo Vivien Suruagy, presidente da Feninfra, entidade que representa as empresas do setor de infraestrutura de telecomunicações.

“Qualquer movimento demanda a suspensão do pagamento do tributo mais alto e noventena para o acordo. Sem esse gesto do Haddad, não conseguimos pagar”, disse ela. No caso do seu setor, o valor da contribuição previdenciária triplica.

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Com a presença de Michelle Bolsonaro, evento ‘PL Mulher’ acontece na Paraíba nos próximos meses

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O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), participou neste fim de semana do evento PL mulher no Estado de Amazonas. O evento, encabeçado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, visa fortalecer o movimento feminino e a participação das mulheres na política partidária.

Em publicação nas redes sociais ao lado de Michelle, o deputado anunciou que a Paraíba receberá o evento nos próximos meses contando com as presenças dos pré-candidatos, Marcelo Queiroga e Wallber Virgolino, além de diversas lideranças políticas.

Confira:

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