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Paraíba

Prefeitura apresenta ao MPF resultado final do mapeamento das áreas de risco do Complexo Beira Rio

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Com foco na transparência, equipes da Unidade Executora do Programa João Pessoa Sustentável e do consórcio responsável pelo projeto de infraestrutura e requalificação urbana do Complexo Beira Rio (CBR) apresentaram o resultado final do mapeamento das áreas de risco do território ao Ministério Público Federal (MPF). Os detalhes de cada uma das etapas do diagnóstico e os critérios utilizados foram apresentados ao procurador da República, José Godoy, em encontro que ocorreu nesta segunda-feira (6).

No mapeamento, foram levados em consideração fatores urbanísticos e de infraestrutura, e verificados os riscos de inundação (imóveis dentro da mancha de inundação), de deslizamento (a partir de estudos técnicos e indicação da Defesa Civil), de desmoronamento (imóveis sobre tubulações de esgotamento e drenagem), e ocupações irregulares (em via pública e Área de Preservação Permanente).

A projeção de inundação, por exemplo, foi feita para um cenário de até 100 anos, mas todo o diagnóstico leva em consideração não só o aumento do nível da água, mas as condições de encharcamento do solo. Antônio Elizeu, coordenador-geral do João Pessoa Sustentável, explicou que essa é uma exigência do Programa, de modo a evitar que “enchentes futuras possam colocar as pessoas em risco”. Ainda segundo ele, “a validação desse estudo pelo Ministério Público Federal é importante porque, depois dela, o estudo ficará à disposição da Universidade [UFPB] para alguma possível contestação, uma vez que foi realizado com base em algumas premissas da própria instituição em relação às áreas”.

O procurador José Godoy parabenizou as equipes do Programa João Pessoa Sustentável pela transparência na condução dos projetos e aproveitou para tirar uma série de dúvidas sobre o processo de regularização dos imóveis, que vai beneficiar as mais de duas mil famílias do Complexo Beira Rio. “Essa visão de se antecipar e trabalhar uma região toda na área ambiental e, principalmente, sob a perspectiva de regularização fundiária é o ideal para qualquer solução que envolva comunidades. Como membro do Ministério Público, e como cidadão de João Pessoa, eu fico muito feliz com isso, porque sabemos que os desastres ambientais afetam fortemente o Brasil e, de maneira muito desigual, os mais vulneráveis”, afirmou.

Apresentação às comunidades – O resultado final do mapeamento das áreas de risco foi apresentado às comunidades no mês de maio e ficará disponível nos Escritórios Locais de Gestão (Elos) instalados no território do Complexo Beira Rio para que todos os moradores tenham acesso a qualquer tempo. O processo de diálogo é contínuo. Godoy reiterou a importância desse diálogo “para que todos possam analisar as condições ambientais dos locais que estão em risco e, caso queiram, contrapor com uma análise técnica esse estudo”, concluiu.

Imóveis em APP – Nesta situação, a Prefeitura entendeu, com base na legislação florestal, que alguns moradores que estão em Área de Preservação Permanente (APP), mas fora da área de risco, poderão permanecer mediante um trabalho específico para correção de problemas estruturais e danos ao meio ambiente.

Próximo passo – Como próximo passo nesse processo, equipes do João Pessoa Sustentável e consórcios que trabalham na elaboração dos Planos de Desenvolvimento Comunitário e de Infraestrutura vão para o diálogo individual e coletivo com as famílias do território. A estratégia será criar dois grupos de diálogos. O grupo 1 será composto pelas famílias que estão em áreas de risco e vão precisar conhecer as alternativas habitacionais oferecidas, porque vão ser realocadas; e o grupo 2 por famílias que vão permanecer nas comunidades e precisam conhecer a proposta de urbanização.

Projeto – O projeto de infraestrutura e requalificação urbana vai abranger pavimentação, água encanada, drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública e contenção de barreiras nas comunidades da Beira Rio. Os moradores que precisarem ser realocados porque vivem nas áreas de risco terão cinco opções de reassentamento. Uma delas é a realocação para três conjuntos habitacionais que serão construídos. As construções contarão com 565 apartamentos de desenhos diferentes para atender às necessidades de cada família.

João Pessoa Sustentável – O programa, orçado em 200 milhões de dólares, está previsto para ser executado até 2024. São 60 ações voltadas para a redução das desigualdades sociais, modernização dos instrumentos de planejamento urbano, da prestação de serviços e da administração pública e fiscal. Por meio do João Pessoa Sustentável, a Prefeitura vai trazer dignidade e qualidade de vida para centenas de famílias que vivem em áreas de risco.

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“Um contraponto a candidatos que já tem seus milhões”, diz Tárcio ao defender ‘Vaquinha Virtual’

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O pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Tárcio Teixeira (PSOL), saiu em defesa da “Vaqunha Virtual”, campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo, observadas a vedação a pedido de voto e as regras relativas à propaganda eleitoral na internet (Lei nº 9.504/1997, art. 22-A, § 3º; e Res.-TSE nº 23.610/2019, art. 3º, § 4º).

Segundo Tárcio, o primeiro a lançar a campanha de arrecadação virtual em João Pessoa com vistas às Eleições 2024, esse recurso é um que ajuda a proporcionar mais equilíbrio entre os que têm poucos e os que têm mais recursos.

Um contraponto a candidatos que já tem seus milhões“, afirmou Teixeira.

Leia também: Liberadas realizações de ‘Vaquinhas virtuais’ para financiamento coletivo de campanha eleitoral

Os comentários de Tárcio Teixeira foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (15/05).

Confira o áudio:

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Governado da Paraíba questiona no STF alterações no Plano Plurianual do Estado

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O governador da Paraíba, João Azevêdo, questiona no Supremo Tribunal Federal (STF) alterações feitas pela Assembleia Legislativa estadual na Lei que institui o Plano Plurianual (2024-2027) do Estado. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7643) está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

No processo, o governador alega que a Assembleia instituiu novos prazos para pagamento de emendas parlamentares individuais, apesar de já estarem previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estadual. Azevêdo diz que os dispositivos foram vetados pelo governo, mas os parlamentares derrubaram os vetos e mantiveram os trechos agora questionados no Plano Plurianual.

Para o governo, manter os novos prazos para a execução de emendas viola princípios constitucionais em matéria orçamentária, como a previsibilidade e a segurança jurídica. Isso porque, de acordo com o Executivo estadual, os prazos são mais restritivos do que os estabelecidos pela LDO. “As inserções parlamentares que fixaram prazos distintos para a execução orçamentária de 2024, além de descaracterizar a essência do projeto, usurparam competências da LDO, contrariando o modelo constitucional de planejamento orçamentário”, afirma Azevêdo.

Na ADI, o governador pede uma decisão liminar (urgente e provisória) para suspender a eficácia dos trechos que criaram os novos prazos. A urgência é justificada pelo risco de desestabilização do planejamento das contas públicas em 2024.

Clique aqui e confira o documento.

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“Ele será muito bem-vindo”, diz Chico Mendes sobre possibilidade de Romero no grupo aliado em CG

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Redação do Portal da Capital

O líder da bancada do Governo, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado estadual Chico Mendes (PSB), confirmou que trabalha para alcançar a unidade do grupo também em Campina Grande.

Ao ser questionado sobre a possibilidade da chegada do deputado federal Romero Rodrigues (PSC/Podemos) ao grupo, Chico “rasgou” elogios ao campinense.

Acho Romero Rodrigues um quadro excepcional […] ele será muito bem-vindo“, frisou Chico Mendes.

A fala do parlamentar foi registrada pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (15/05).

Confira o áudio:

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